Bolsa americana: conheça NYSE, NASDAQ e os índices

Confira as principais bolsas norte-americanas, seus índices, suas cotações e as melhores maneiras de investir de maneira direta e indireta.

Escrito por Melissa Nunes

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Uma das premissas básicas de todo o investidor é lançar mão de estratégias que proporcionem a diversificação, seja em tipos de ativos financeiros ou diferentes empresas e setores no caso das ações. Outra bela maneira de fazer isso é incluir investimentos internacionais no seu portfólio, como na bolsa americana.

E você, aos poucos, vai percebendo que isso traz ainda outros diversos atrativos, como investir em moeda forte e estável, proteger-se contra a desvalorização do real, marcar presença em um mercado maduro, investir em empresas gigantes e globais; receber dividendos em dólar e fugir do risco-país, questão sempre presente por aqui.

Confira, a partir de agora, quais são as principais bolsas norte-americanas, a composição dos seus índices, a forma de acompanhar as cotações e as melhores maneiras de investir, de maneira direta e indireta, no mercado de capitais dos EUA.

Quais são as bolsas de valores americanas?

Aqui no Brasil, temos apenas uma bolsa de valores, a B3. Assim, pode ser estranho pensar em ter mais de uma bolsa, mas essa é a realidade em vários países, inclusive nos EUA. Por isso, ao falar da bolsa americana, precisamos falar de duas, na verdade: a NYSE e a NASDAQ.

NYSE

A NYSE (New York Stocks Exchange) é a principal bolsa de valores dos EUA e, sendo assim, é considerado o principal mercado de capitais do mundo.

Essa bolsa americana fica sediada na icônica Wall Street, em Nova York, o centro financeiro do planeta. É lá que fica o igualmente famoso charging bull, o touro conhecido por representar os cenários de alta do mercado e a prosperidade no mundo dos negócios e dos investimentos. Fundada em 1792, é lá que estão listadas as ações das principais empresas norte-americanas.

Em 2006, a NYSE uniu-se à Euronext, formando o primeiro mercado de capitais pan-atlântico. Hoje, a NYSE conta com mais de 3 mil companhias listadas, com um valor total de mercado que, somado, supera os US$ 20 trilhões – isso é cerca de 14 vezes maior do que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil.

Já seu volume diário de negociação chega a US$ 1,2 trilhões. Como comparação, a B3, a bolsa de valores brasileira (que tem cerca de 450 ações listadas), por exemplo, possui valor total de mercado de US$ 883 bilhões e negocia cerca de R$ 30 bilhões por dia.

As companhias que compõem a NYSE costumam ser as dos segmentos mais tradicionais da economia, como:

  • financeiro;
  • industrial e maquinário;
  • varejo;
  • construção;
  • energia;
  • mineração;
  • petróleo & gás.

Entre as mais conhecidas, podemos destacar: 3M, Bank of America, Berkshire Hathaway, Boeing, Coca-Cola, Disney, ExxonMobil, Jonhson & Jonhson, J.P Morgan, Mastercard, McDonald’s, Nike, Pfizer, Visa e Walmart.

NASDAQ

A Nasdaq (National Association of Securities Dealers Automated Quotations) é a segunda bolsa de valores em importância dos EUA. Lá, estão listadas cerca de 3,2 mil empresas.

Originada a partir do National Association of Securities Dealers Automated Quotation System, teve sua primeira sessão como Nasdaq em 8 de fevereiro de 1971 e sua sede está localizada atualmente na Broadway, junto à iluminada Times Square.

Seu valor total de mercado é de cerca de US$ 14 trilhões e seu volume diário de negociação hoje chega a US$ 2,8 trilhões.

A principal característica da Nasdaq é que ela costuma abrigar companhias de pequena capitalização e de setores mais digitais, como:

  • tecnologia;
  • eletrônica;
  • informática;
  • redes sociais;
  • telecomunicações;
  • biotecnologia;
  • entre outras.

Dentre as mais conhecidas, podemos destacar: Adobe, Amazon, Apple, Comcast, Facebook (Meta), Google (Alphabet), Intel, Microsoft, Netflix, Nvidia, PayPal, Tesla e Twitter.

Bolsa de Chicago

Além das duas bolsas mais conhecidas dos EUA, vale também fazer uma menção à CME (Bolsa Mercantil de Chicago). Localizada no estado do Illinois, ela foi fundada em 1898 e é voltada aos derivativos e mercado futuro. Entre os ativos mais famosos, os principais são as commodities: desde o setor agrícola, como café, milho e soja, até o segmento de petróleo e gás.

Há algumas curiosidades interessantes sobre a Bolsa de Chicago: logo após sua criação, ela negociava apenas ovos e manteigas, e, em 1999, ela passou a disponibilizar também contratos “lastreados” em previsões para o clima, como temperaturas, chuvas e nevascas. Atualmente, é possível negociar até contratos de derivativos de criptomoedas.

Índices das bolsas americanas

Os índices das bolsas, como o nosso Ibovespa, são de extrema importância para o mercado como um todo, pois representam a direção geral dos seus ativos negociados. Na bolsa americana, não poderia ser diferente, por isso, vale a pena conhecer os índices mais relevantes, como: S&P 500, Dow Jones, Nasdaq e MSCI.

S&P 500

Assim como o Ibovespa está para a bolsa de valores brasileira, o Standard & Poor’s 500 (S&P 500) é o principal índice de ações das bolsas norte-americanas. Ele foi lançado em 1926, inicialmente com 90 ações, pela S&P Global Ratings (fusão da Standard Statistics Company e do Publishing Poor), hoje uma das três maiores agências de classificação de risco do mundo, ao lado da Moody’s e da Fitch Ratings. Em 1957, o indicador foi expandido para o atual número de 500 companhias.

O S&P 500 mede o desempenho das 500 empresas mais significativas, contando as bolsas NYSE, Nasdaq e CBOE. Os ativos são selecionados de acordo com sua capitalização de mercado, sua liquidez (volume de negociações) e seu peso no grupo industrial. Dentre as companhias com os maiores pesos, podemos destacar Apple, Microsoft, Amazon, Meta (Facebook), Alphabet (Google), Berkshire Hathaway, Tesla, Nvidia e J.P. Morgan Chase.

Nos últimos 5 anos, o S&P 500 teve uma valorização de 72%, contra 56% do Ibovespa.

Dow Jones

O índice Dow Jones Industrial Average (DJIA) foi criado em 1898 por Charles Dow, editor do The Wall Street Journal e fundador do Dow Jones & Company. Ele mede a cotação das ações de 30 das maiores empresas dos Estados Unidos.

Os ativos ainda são selecionados pelos editores do The Wall Street Journal e não há um critério pré-determinado para a composição dessa carteira teórica. Dá-se apenas um peso especial para companhias que sejam líderes em seus setores de atuação. Dentre as companhias com os maiores pesos, podemos destacar Visa, Goldman Sachs, 3M, IBM, Boeing, Apple, Microsoft, United Technologies, United Health e Home Depot.

O DJIA costuma receber algumas críticas de especialistas pelo fato de ser muito concentrado em poucas empresas. Porém, ele tem sido um dos que melhor reflete o comportamento da economia norte-americana, e, por isso, segue sendo um dos mais levados em conta.

Nos últimos 5 anos, o Dow Jones teve uma valorização de 54%, contra 56% do Ibovespa.

Nasdaq

O principal índice, o Nasdaq Composite Index, inclui ações de praticamente todas as empresas listadas na bolsa de valores Nasdaq.

Vale mencionar que ele não pode ser considerado um indicador estritamente do mercado norte-americano, uma vez que conta com empresas de outros lugares do mundo. Porém, devido às características da própria bolsa a qual pertence, ele é largamente utilizado pelo mercado financeiro como um medidor do desempenho das empresas do setor de tecnologia.

Nos últimos 5 anos, o Nasdaq Composite Index teve uma valorização de 102%, contra 56% do Ibovespa.

Já o índice Nasdaq-100 inclui as 100 principais empresas listadas na bolsa Nasdaq, selecionadas de acordo com sua capitalização de mercado. O indicador, porém, não inclui companhias do setor financeiro. Em 2021, 57% do Nasdaq-100 era composto por empresas de tecnologia.

Nos últimos 5 anos, o Nasdaq-100 teve uma valorização de 127%, contra 56% do Ibovespa.

Dentre as companhias com os maiores pesos em ambas as modalidades do índice, estão Apple, Microsoft, Amazon, Meta (Facebook), Alphabet (Google), Tesla e Nvidia.

MSCI

O grupo MSCI (Morgan Stanley Capital International) é detentor de diversos índices que medem os desempenhos de diversos mercados, a maioria lançado a partir de 1969. Alguns dos principais critérios de seleção dos ativos para os diversos índices, são: momento, volatilidade, valor de mercado, crescimento, liquidez e alavancagem financeira.

Alguns dos principais, são:

  • MSCI US, que conta com ações large, mid e small caps de 627 empresas americanas de eletrônicos e informática ou que fabricam produtos com base na ciência aplicada mais recente;
  • MSCI EAFE, que reflete os mercados de países desenvolvidos;
  • MSCI World, que acompanha as oscilações de cerca de 4,5 mil empresas com presença global;
  • MSCI Emerging Markets, que inclui empresas chinesas; e
  • MSCI Brazil Index, lançado em 2021, que mede o desempenho de 85% das ações de empresas que o Brasil possui no mercado.

Como investir na bolsa americana?

Há duas formas básicas de investir na bolsa de valores norte-americana: de maneira indireta e de maneira direta. Confira abaixo como funciona cada uma delas, além de alguns exemplos.

Investimento indireto

Para quem não quer passar pela burocracia de abrir conta em uma corretora estrangeira, além de precisar fazer um controle de carteira mais detalhado, existem formas indiretas de investir no mercado exterior, diretamente pela sua corretora de valores.

1. BDRs

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são ativos que replicam as cotações de ações estrangeiras e são negociados diretamente aqui na B3, a bolsa de valores brasileira.

Para comprar, é simples: basta ir ao home broker da sua corretora e digitar o código do BDR de interesse. Geralmente, eles costumam ser identificados por 4 letras e o final 34, como, por exemplo:

  • GOGL34 (Alphabet/Google);
  • COCA34 (Coca-Cola);
  • M1TA34 (Meta/Facebook);
  • NIKE34 (Nike); e
  • TSLA34 (Tesla).

2. ETFs

Também chamados de fundos de índice, os Exchange Traded Fund são um tipo de ativo que busca replicar o desempenho de um indicador específico.

Essa é uma boa forma de diversificar ainda mais os seus investimentos, pois os ETFs serão compostos por uma cesta de diferentes ativos de várias empresas e setores. Além disso, você conta com uma gestão profissional no ajuste das estratégias desse fundo.

Para comprar, é simples e exatamente como adquirir um BDR. Basta ir no campo onde você geralmente procura pelas ações e digitar o código do ETF de interesse. Eles costumam ser identificados por 4 letras e o final 11.

Aqui na B3, por exemplo, quando falamos de ETFs que replicam desempenhos internacionais, contamos com diversas alternativas. Dentre as melhores, podemos destacar alguns, como:

  • SPXB11 (BTG S&P 500), que replica as oscilações do S&P 500;
  • GENB11 (BTG S&P/B3 Ingenius), do BTG, que replica o S&P/B3 Ingenius Index, que busca medir o desempenho de ações internacionais de alto crescimento e que pertençam à categoria de subindústrias inovadoras do GICS (Global Industry Classification Standard);
  • ALUG11 (Investo Alugci), replica o ETF VQN (Vanguard Real Estate), que investe em 174 REITs (empresas do mercado imobiliário americano);
  • USTK11 (Investo USTK,) que busca refletir o ETF VGT, um ativo internacional que replica o índice MSCI US;
  • IVVB11 (iShares S&P 500), que replica as oscilações do S&P 500;
  • TECK11 (It Now NYSE FANG+), que tem o objetivo de refletir o índice NYSE FANG+, que representa as principais ações de tecnologia e consumo dos EUA: Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Google;
  • SPXI11 (It Now S&P500 TRN), que reflete a performance do S&P 500 Net Total Return (S&P500 TRN), que inclui variação cambial; e
  • NASD11 (XP Trend Nasdaq 100 Index), que busca replicar o índice Nasdaq-100, focado nas 100 maiores empresas não-financeiras listadas na Nasdaq.

3. Fundos de investimento

Outra maneira de investir no exterior é por meio dos fundos internacionais. Eles podem ser de diversas categorias e investir em renda fixa, renda variável ou ativos cambiais nos EUA. Assim, parte de sua carteira estará exposta, indiretamente, ao mercado norte-americano.

Já os fundos multimercados podem alocar em sua carteira diversos ativos, como ações, títulos públicos e privados ou de câmbio. Neste caso, é preciso consultar quais são oferecidos pelas suas corretoras.

Importante lembrar que alguns deles são permitidos somente para investidores qualificados (que têm R$ 1 milhão em patrimônio investido ou certificação de investimentos) ou profissionais (com R$ 10 milhões investidos).

De acordo com regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), os fundos de investimentos internacionais do Brasil devem ter mais de 40% da sua carteira alocada em ativos no exterior.

4. Ações dolarizadas

Há também uma maneira de se expor ao dólar, que é investindo em ações de empresas que possuem receitas na moeda norte-americana, como as do setor de celulose, mineradoras e demais exportadoras. Alguns exemplos, são:

  • BRF (BRFS3);
  • Klabin (KLBN11);
  • Suzano (SUZB3);
  • Vale (VALE3); e
  • Weg (WEGE3).

Vale lembrar, porém, que este será apenas um investimento indireto na moeda estrangeira, e não em bolsas de valores propriamente ditas.

Investimento direto

Aqui, o que você terá de fazer é mandar uma remessa de dinheiro para o exterior, realizando o câmbio. Depois, abrir uma conta em uma corretora que tenha sede nos EUA. Então, você poderá comprar diretamente as stocks, ou seja: as ações das empresas listadas nas bolsa de valores norte-americanas.

Atualmente, há algumas boas opções de instituições financeiras globais que auxiliam os brasileiros a investir direto no exterior. Entre elas, podemos destacar:

  • Avenue Security: criada exclusivamente para atender ao público brasileiro, tem seu foco de atuação no mercado de ações dos Estados Unidos e oferece diversos planos;
  • Passfolio Global Finance: mais jovem de todas, essa startup se destaca por incluir 170 países em seu catálogo e trabalhar com diferentes moedas, inclusive o Bitcoin;
  • Stake: de origem australiana, é a mais recente a chegar no Brasil. Possui um custo-benefício atrativo, sem taxas de corretagem e negociações;
  • TD Ameritrade: embora a mais antiga e tradicional, conta com corretagem zero para ações e serviços nos Estados Unidos e Canadá e suporte e atendimento rápido pelas redes sociais.

Importante lembrar que, ao investir direto nos EUA, você também poderá ter acesso a diversos produtos financeiros, não somente ações da bolsa, mas também ETFs, fundos de investimentos, REITs (empresas imobiliárias) títulos públicos e privados, produtos bancários, mercado futuro, criptoativos, entre outros.

Como saber como estão as bolsas americanas hoje?

Para acompanhar a cotação em tempo real dos principais índices da bolsa de valores norte-americana, você pode acessar sites como:

Investing.comNasdaq CompositeNasdaq-100Dow JonesS&P 500MSCI US
TradingViewNasdaq CompositeNasdaq-100Dow JonesS&P 500MSCI US
Google (15 minutos de delay)Nasdaq CompositeNasdaq-100Dow JonesS&P 500MSCI US

Existe o melhor momento para investir na bolsa americana?

Assim como a bolsa brasileira, claro que o mercado norte-americano de ações passa por períodos de crises e/ou de baixa. E, assim como aqui, quem deseja fazer trades mais curtos, aproveitando os momentos de volatilidade para buscar lucros com operações mais rápidas, pode se aproveitar.

Mas o atrativo principal é investir com a ideia longo prazo, já que se trata de uma bolsa de valores muito mais sólida. Então, em teoria, qualquer momento é interessante e mais seguro para entrar.

Por que investir na bolsa americana?

  • investir em dólar, a moeda mais forte e estável do mundo;
  • proteger-se contra a desvalorização do real;
  • marcar presença em um mercado muito mais maduro e consolidado;
  • investir em empresas gigantes, tradicionais ou disruptivas e com presença global;
  • receber dividendos em dólar;
  • fugir do risco-país do Brasil;
  • diversificação de portfólio.

Quais empresas brasileiras têm ações nas bolsas americanas?

Além dos ADRs (American Depositary Receipts), que permitem que os investidores norte-americanos invistam em ações de empresas brasileiras (o caminho inverso dos BDRs), há algumas empresas daqui que possuem seus papéis listados diretamente nas bolsas dos EUA e oferecem BDRs aos investidores brasileiros:

  • XPBR31: a XP Inc, grupo detentor da XP Investimentos, a mais famosa corretora do Brasil, lançou suas ações em dezembro de 2019 e ela optou por fazer seu IPO unicamente na Nasdaq (sob o código XP), a bolsa de tecnologia norte-americana;
  • NUBR33: em dezembro de 2021, a Nu Holdings, empresa líder do Nubank, lançou suas ações, simultaneamente, na NYSE, sob o código NU;
  • INBR31: no 1º semestre de 2022, o Banco Inter, que estava listado na B3 com o código BIDI11, promoveu a deslistagem de seus papéis por aqui e migrou completamente suas ações também para a Nasdaq. Os investidores brasileiros que optaram por continuar acionistas, receberam BDRs proporcionais.

Além dessas, outras conhecidas empresas listadas nos EUA, são: Afya Educacional (AFYA), Azul (AZUL, AZUL4), PagSeguro (PAGS, PAGS34), Pátria Investments (PAX), Stone (STNE, STOC31), Vasta (VSTA), Vinci Partners (VINP), Vitru (VTRU), VTEX (VTEX) e Zenvia (ZENV).

BÔNUS: livro Investindo na Bolsa Americana

Se você quer saber ainda mais sobre todas as possibilidades desse tipo de investimento sugerimos o livro Investindo na Bolsa Americana: tudo o que você precisa saber para investir e ter bons resultados.

De autoria de Felipe Augusto Russo e publicado pela editora Novatec, a obra busca, com exemplos práticos ilustrações e linguagem fácil, explorar todos os conceitos em torno da montagem de uma carteira internacional de investimentos.

Desde os princípios mais básicos, como a abertura da conta em uma corretora e o envio do dinheiro, passando pelas análises de ações, REITs, ETFs e outros ativos financeiros, até as questões tributárias.

Conclusão

Investir no exterior, especialmente em uma bolsa americana, é uma estratégia que ajuda na diversificação de portfólio de qualquer investidor. Além disso, permite o recebimento de renda em dólar, uma das moedas mais fortes do mundo.

Porém, como você viu, não é preciso investir diretamente lá fora. Para quem quer evitar a burocracia, escolher entre fundos, ETFs, BDRs e ações de empresas dolarizadas é uma alternativa válida que pode ser bastante rentável.

Seja qual for a forma que você escolher, lembre-se de sempre manter um controle eficiente da sua carteira, seja por meio de planilhas ou aplicativos de gerenciamento. Assim, você pode analisar seu desempenho com mais facilidade e fazer escolhas que estejam de acordo com momentos econômicos mais favoráveis aos seus ativos.

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Perguntas frequentes

  1. Quais são as bolsas americanas?

    As principais bolsas norte-americanas são a NYSE (New York Stocks Exchange) com mais de 3 mil companhias listadas, dentre os segmentos mais tradicionais da economia; a Nasdaq, com cerca de 3,2 mil empresas focadas em setores como tecnologia, eletrônica, informática, redes sociais e telecomunicações; e a Bolsa de Chicago, voltada aos derivativos e ao mercado futuro de commodities e criptomoedas.

  2. Como funciona a bolsa americana?

    As bolsas norte-americanas contam com o mesmo sistema de funcionamento da B3, contendo empresas listadas e permitindo o investimento em suas ações pelo investidor comum. A grande diferença para a nossa bolsa, porém, está no tamanho, contando com mais de 3 mil empresas e chegando a atingir US$ 2 trilhões em volume diário negociado.

  3. Qual a maior bolsa dos EUA?

    A mais tradicional bolsa de valores dos EUA é a NYSE (New York Stocks Exchange), fundada em 1792 e que conta com as marcas mais tradicionais do mercado. Hoje em dia, porém, a Nasdaq, bolsa voltada às empresas mais tecnológicas, já assumiu a dianteira em termos de companhias listadas (3,2 mil) e volume diário negociado (US$ 2,8 trilhões).

  4. Como comprar ações na bolsa americana?

    Atualmente, há duas formas básicas de investir na bolsa de valores dos EUA: de maneira indireta, por meio de BDRs, ETFs e fundos de investimento; e de maneira direta, abrindo uma conta em uma corretora que tenha sede nos EUA, enviando o dinheiro para lá e comprando diretamente as stocks.

Referências do artigo
    1. NYSE. “The New York Stock Exchange | NYSE”. Link.
    2. NASDAQ. “Daily Stock Market Overview, Data Updates, Reports & News | Nasdaq”. Link.
    3. CME. “Futures & Options Trading for Risk Management – CME Group”. Link.
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