Calculadora de Juros Compostos

Use a calculadora de juros compostos para analisar se empréstimos e investimentos estão com juros altos. Entenda a fórmula do juros compostos e mais.

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Sobre esta calculadora

Escrito porMelissa Nunes

Analista e Especialista em Investimentos e Finanças

Nossa calculadora de juros compostos permite que você calcule o crescimento de um investimento ao longo do tempo, aplicando juros de forma composta, com ou sem aportes adicionais no período. Os resultados apresentados são de caráter informativo e educacional, e não possuem validade legal.

Como utilizar a calculadora de juros compostos?

Para utilizar a calculadora, basta preencher os campos disponíveis:

  • valor inicial: é o valor, em dinheiro, usado para fazer um investimento ou na contratação de um empréstimo, por exemplo;
  • valor mensal: no caso de investimentos, esse é o valor que você deseja investir mensalmente;
  • taxa de juros: a porcentagem cobrada (em uma dívida) ou em rendimento (em um investimento), que pode ser mensal ou anual;
  • período em: o tempo total da dívida ou que o dinheiro ficará investido, em meses ou anos.

Ao clicar em “Calcular”, você vê:

  • total investido: é o valor inicial + o valor mensal acumulados no período;
  • total ganho em juros: descontando-se o que foi investido, é o que é ganho em juros compostos;
  • total: a soma dos dois anteriores, ou seja, o saldo final.

O saldo final pode se referir ao capital que será resgatado no fim de um investimento ou o total a ser pago em um empréstimo. No entanto, vale lembrar que este é o saldo final bruto e não considera tributos e outras taxas que possam incidir sobre esse valor.

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Vantagens de usar a calculadora

✓ elimina erros manuais ao calcular o crescimento do investimento ou dívida ao longo do tempo;
✓ permite simular diferentes cenários rapidamente;
✓ auxilia na escolha de investimentos, empréstimos e financiamentos com base em projeções realistas;
✓ facilita a análise entre diferentes taxas de juros, prazos e montantes iniciais.
✓ automatiza o processo de cálculo, poupando esforço na realização de simulações;
✓ elimina a necessidade de conhecimento técnico em matemática financeira.

Exemplo de uso da calculadora

Imagine que você pretende fazer uma aplicação de R$ 1 mil em um produto de investimento que rende 11% ao ano. Você também vai fazer aportes mensais de R$ 500, pelo prazo total de 2 anos. Na calculadora, ficaria assim:

simulação de uso da calculadora de juros compostos

O resultado seria como na imagem abaixo:

Dessa forma, fica fácil saber quanto seria acumulado no período desejado. É possível simular diferentes cenários, de acordo com seu capital disponível e os produtos oferecidos no mercado.

Se quiser fazer uma simulação mais específica, experimente nossa calculadora de investimentos!

Como calcular juros compostos?

Para exemplificar, pense que você fez um empréstimo de R$ 10 mil. A taxa mensal de juros é de 1%.

Ao pensar nos juros compostos, o valor aumenta sempre de acordo com os juros do mês anterior. Ou seja: se em janeiro houve o mesmo aumento de 1% (ou R$ 100), em fevereiro este aumento será de R$ 101,00.

Este valor, então, corresponde a 1% de R$ 10.100,00 e não ao dos R$ 10.000,00 iniciais, que ocorrem nos juros simples.

Por esse motivo, falamos que o valor cresce muito mais rápido com os juros compostos. É por isso, também, que esse efeito, no caso de dívidas, é muito devastador.

Como calcular juros simples?

Ainda seguindo o exemplo anterior, onde você fez um empréstimo de R$ 10 mil. A taxa mensal de juros é de 1%. Observe o cálculo do juros simples.

No caso dos juros simples, o valor aumentará em 1% (ou R$ 100) a cada mês, não importa o que aconteça. Sendo assim, a somatória ao final de um ano será de R$ 11.200,00.

Qual a diferença entre juros simples e juros compostos?

A diferença básica se encontra na base de cálculo da taxa. Enquanto nos juros simples ela é cobrada sobre o valor inicial, nos juros compostos ela é cobrada sobre o valor do último mês.

Quais estratégias podem ser adotadas para aproveitar ao máximo os juros compostos?

A melhor forma de aproveitar os juros compostos é começar a investir o quanto antes. O tempo é um dos fatores mais importantes nesse tipo de rendimento, pois quanto maior for o período de aplicação, maior será o efeito da capitalização dos juros sobre o montante acumulado.

Além disso, procure reinvestir os rendimentos. Isso é essencial para potencializar os ganhos, já que os juros passam a gerar novos juros, criando um efeito multiplicador no investimento.

Outra estratégia importante é fazer aportes regulares, seja mensalmente ou em períodos determinados. Esse hábito ajuda a acelerar o crescimento do capital e torna mais fácil atingir objetivos financeiros no longo prazo

Porém, para que os rendimentos sejam realmente atrativos, é fundamental escolher investimentos com taxas competitivas, priorizando aqueles que oferecem bons retornos e menor incidência de taxas administrativas.

Por fim, evite fazer saques frequentes, pois retirar o dinheiro antes do tempo reduz o efeito exponencial dos juros compostos.

O que são juros?

Os juros, em geral, são uma espécie de remuneração do dinheiro ou recurso contratado. Nesse sentido, a cada período em que o recurso está trabalhando para determinada finalidade, um percentual é cobrado a título de remuneração para o dono do dinheiro, seja um cliente que investiu seus recursos, seja o banco que emprestou dinheiro para um contratante que deseja quitar suas dívidas.

Ou seja, temos juros tanto no empréstimo quanto no investimento, a diferença é que no primeiro trata-se de uma cobrança e no outro, de uma remuneração. Nas duas situações, uma calculadora de juros compostos pode ser bastante útil.

Quando os juros são usados, na prática?

Com o passar dos meses, ao investir no Tesouro Direto ou em cotas de fundos de investimento, por exemplo, os juros se multiplicam de acordo com o volume de recursos que é acumulado na conta do investidor.

O mesmo acontece com as faturas de cartão de crédito que não são pagas em dia. A cada mês sem pagar, os juros incidem sobre o montante total (dívida + juros) e não somente sobre o valor inicial. Assim, aquela “bola de neve” se acumula.

O que são os juros compostos?

Trata-se da forma como os juros vão incidir no valor principal. No caso dos juros compostos, eles são calculados sobre o valor principal adicionado do juros apurado no período anterior, realizando o conhecido “juros sobre juros“.

Por exemplo: uma aplicação de R$1.000,00 a juros de 1%, no primeiro período vai render R$10,00, totalizando R$1.010,00. No regime de juros compostos, o próximo período vai calcular o juros sobre R$1.010,00, ou seja, 1% sobre esse valor que resultará em R$10,10, somando R$1.020,10. Seguindo, teremos R$1.030,30.

Para comparar, o juros simples é calculado no valor principal do início da série, nesse caso, R$1.000,00. Assim, a cada período realizado, R$10,00 são somados ao montante. No primeiro período, teremos R$1.010,00, no segundo R$1.020,00, depois R$1.030,00 e continuando.

Qual a fórmula do juros compostos?

Já exemplificamos de forma prática, mas, para resumir todo o conceito que envolve os juros compostos, existe uma fórmula para ser aplicada em qualquer caso:

M = C x (1+i)ⁿ

O cálculo é bem simples e envolve apenas o capital inicial (C), a taxa de juros (i) e o período em anos ou meses (n).

Em resumo, esse é o cálculo do juros compostos:

Fórmula dos juros compostos

A fórmula realmente fica um pouco complexa quando se utiliza valores maiores, por isso, criamos a calculadora de juros compostos do iDinheiro para simplificar os cálculos.

Onde os juros compostos são aplicados?

Os juros compostos são amplamente aplicados em diversas áreas financeiras, tanto para investimentos quanto para empréstimos e financiamentos. Alguns exemplos de onde eles são utilizados incluem:

1. Investimentos e aplicações financeiras

Os juros compostos são a base do crescimento da maioria dos investimentos, como:

  • caderneta de poupança;
  • CDB, LCI, RDB;
  • Tesouro Direto;
  • fundos de investimento;
  • previdência privada;
  • ações (quando os dividendos são reinvestidos.

2. Empréstimos e financiamentos

Os juros compostos também são utilizados no cálculo de dívidas e financiamentos, o que pode fazer com que o valor devido aumente rapidamente. Alguns exemplos:

  • empréstimos pessoais;
  • financiamento imobiliário e de veículos;
  • cartão de crédito (juros rotativos do cartão).

3. Fundos de pensão e aposentadoria

Os fundos de previdência social e corporativos aplicam juros compostos para gerar crescimento sustentável dos recursos destinados à aposentadoria.

4. Criptomoedas e Finanças Descentralizadas (DeFi)

No mercado de criptomoedas, algumas plataformas permitem que investidores obtenham rendimentos compostos através de staking, yield farming e protocolos de empréstimos.

Em resumo, os juros compostos estão presentes em diversas transações financeiras, tanto para aumentar os rendimentos dos investidores quanto para elevar o custo de empréstimos e financiamentos. Por isso, é fundamental entender seu funcionamento para utilizá-los de forma estratégica e evitar armadilhas financeiras.

Juros compostos de empréstimo: como funciona

Considerando aquele mesmo exemplo anterior (empréstimo de R$ 10 mil com taxa mensal de juros é de 1%), a tabela seria:

MêsCapital (R$)Juros(%)Montante (R$)
Janeiro10.0001% de 10.000 = 10010.000 + 100 = 10.100
Fevereiro10.1001% de 10.100 = 10110.100 + 101 = 10.201
Março10.2011% de 10.201 = 102,0110.201 + 102,01 = 10.303,01

Seguindo essa tabela, ao final de 12 meses, a dívida total da pessoa exemplificada será de R$ 11.268,25. Mas, nos empréstimos, as parcelas são fixas, certo?

Então, o que os bancos e financeiras fazem é, depois de chegar ao valor final, dividí-lo em parcelas iguais. Ou seja, a parcela do empréstimo seria algo em torno de R$939 (outros encargos são cobrados nesse tipo de crédito, portanto, seria um valor maior). Em juros simples, a parcela seria algo em torno de R$933.

Vale a pena antecipar parcelas no juros compostos?

Outro ponto importante da cobrança de juros compostos nos empréstimos é a possibilidade de antecipação com desconto. Isso porque na lógica do empréstimo, você está usando o recurso por todos os meses (parcelas) contratados.

Mas, se não vai usar mais todo o período e deseja pagar antecipadamente, vale a pena antecipar as parcelas no juros compostos, pois haverá um desconto proporcional (e mais vantajoso, no geral) ao quitá-la antes do prazo.

De toda forma, para ter uma resposta muito mais rápida, simplificada e prática, as calculadoras são ótimas opções. Por isso, não deixe de usar nossa calculadora de juros compostos para acertar sempre!

Dicas

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Perguntas frequentes sobre como calcular juros compostos

  1. O que são os juros compostos?

    Juros compostos são uma prática de juros sobre juros. No seu cálculo, o acréscimo incide sempre pelo capital acumulado e não apenas no inicial, como é o caso dos juros simples.

  2. Qual a fórmula dos juros compostos?

    A fórmula para calcular os juros compostos é: M = C.(1-i)^n, sendo M o montante, C o capital inicial, i a taxa de juros e n o tempo.

  3. Como os juros compostos são usados?

    Os juros compostos são usados, em geral, para rentabilizar um capital, como no caso dos investimentos, onde o investidor recebe juros sobre o dinheiro investido. Por outro lado, eles também são usados nas cobranças de dívidas, tornando-as bastante caras conforme o tempo.

  4. Qual a diferença entre juros simples e juros compostos?

    A diferença básica se encontra na base de cálculo da taxa. Enquanto nos juros simples ela é cobrada sobre o valor inicial, nos juros compostos ela é cobrada sobre o valor do último período (valor inicial + rendimentos).

  5. Quais os benefícios dos juros compostos para investidores?

    Os juros compostos permitem o crescimento exponencial do capital ao longo do tempo, maximizando os rendimentos com reinvestimento dos juros.

  6. Como calcular juros compostos de empréstimo?

    Usa-se a fórmula M = C (1 + i)ⁿ, onde M é o montante final, C é o capital inicial, i é a taxa de juros e n é o número de períodos.

  7. Como os juros compostos afetam o retorno de investimentos em renda fixa e variável?

    Em renda fixa, aumentam os rendimentos ao longo do tempo; em renda variável, potencializam os ganhos ao reinvestir dividendos e lucros.

Melissa Nunes

Escrito por Melissa Nunes - Analista e Especialista em Investimentos e Finanças

Melissa Nunes juntou-se ao iDinheiro em 2020, trazendo sua especialidade em investimentos para o time de conteúdo. Hoje, também supervisiona a equipe, garantindo a qualidade e a seriedade do nosso trabalho. Como especialista e analista de investimentos, atua também como educadora nas redes e é co-fundadora da empresa Legado Investe. Anteriormente, formou-se em Ciências Biológicas e concluiu mestrado na área. Também já atuou como instrutora de língua inglesa, mas decidiu migrar para o mercado financeiro depois de começar a aprender sobre finanças e investimentos, sobre os quais completou diversos cursos, incluindo um MBA, além das certificações profissionais CEA e CNPI-T.