Análise fundamentalista: como fazer, principais indicadores e livros para aprender!

Entenda técnicas de análise fundamentalista, vantagens e conheça grandes nomes do mercado financeiro.

Escrito por Melissa Nunes

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No mercado financeiro, a análise fundamentalista se apresenta como uma das mais tradicionais e mais completas para auxiliar o investidor na escolha das empresas mais atrativas para a sua carteira.

Com um catálogo considerável de opções, a bolsa de valores pode trazer um cenário complexo para novos perfis, que estão começando sua carreira agora e têm dúvidas sobre quais as melhores ações para comprar. Nesse caso, realizar uma avaliação detalhada sobre as alternativas é essencial antes de compor uma cesta de papéis que seja rentável para o investidor.

Assim, se você está considerando atuar no segmento de ações e deseja considerar suas possibilidades de maneira mais concreta, vale a pena conhecer algumas das ferramentas mais populares para realizar uma consideração detalhada de cada empresa.

Entenda, neste artigo, o que é, como funciona e quais as principais características da análise fundamentalista, um estudo elaborado principalmente para identificar o potencial das empresas dentro do mercado.

O que é análise fundamentalista?

A análise fundamentalista é uma teoria de avaliação desenvolvida com o objetivo de fornecer ao investidor informações sobre as empresas que possuem os melhores potenciais de investimento. Dessa forma, seu conceito leva em consideração fatores como a situação financeira e setorial de uma companhia, de modo a determinar quais são as perspectivas para o seu futuro.

Essa metodologia foi desenvolvida, inicialmente, por Benjamin Graham, e, por meio de indicadores pré-estabelecidos, estuda a saúde econômica de um negócio, para viabilizar sua rentabilidade no mercado de ações.

Além disso, é tida como uma das bases mais importantes para que o investidor entenda onde está aplicando o seu dinheiro. Nesse caso, busca avaliar não apenas o futuro da empresa, como também o seu histórico.

Ainda, a análise fundamentalista é utilizada, com frequência, como a técnica de preferência de perfis que adotam a estratégia de buy and hold.

Na prática, é possível afirmar que essa ferramenta estuda o valor da uma companhia como um todo, e não apenas o preço das suas ações naquele momento. Com isso, o investidor poderá investir em uma empresa menos valorizada em um primeiro momento, mas que, a partir da sua avaliação, pode apresentar uma alta considerável no futuro.

Análise fundamentalista x análise técnica

Entre as teorias de avaliação, existem conceitos mais distintos, mas que podem confundir o investidor iniciante. Nesse caso, é importante pontuar as diferenças entre a análise fundamentalista e a análise técnica, que se apresentam como teorias bastante distintas.

Em um primeiro momento, a base fundamentalista leva em consideração diversos fatores mais qualitativos, além dos números e histórico financeiro da empresa. Esses fundamentos qualitativos são mais difíceis de expressar em gráficos, e exigem uma apuração mais detalhada por parte do investidor.

Por exemplo, eles incluem detalhes sobre a empresa, como:

  • número de empregados;
  • tamanho e faturamento;
  • relação histórica;
  • atividades;
  • desempenho financeiro;
  • reputação;
  • gestão.

Além de incluir análises do ambiente macroeconômico, analisando elementos como o PIB e o poder de compra no mercado, que podem influenciar diretamente na valorização das ações de determinada empresa.

Esses fatores acabam se tornando parte de uma configuração mais subjetiva, que, embora se paute em dados concretos, muitas vezes não avalia somente os números ao redor da companhia.

Por outro lado, a análise técnica se apresenta com outro viés, considerando apenas gráficos e números que representam o preço das ações da empresa. Seu objetivo é proporcionar ao investidor uma visão clara sobre o comportamento dos papéis.

Nesse caso, é uma análise utilizada para operações mais dinâmicas, uma vez que funciona como uma teoria rápida, visual e quantitativa. Por esse motivo, a análise técnica é utilizada em operações de day trade, swing trade, entre outras estratégias, que também visam o ganho com a valorização dos preços, mas em prazos mais curtos.

Como fazer análise fundamentalista?

Depois de entender melhor o conceito de análise fundamentalista, muitos investidores buscam saber como realizar essa prática da maneira correta. Para isso, existem algumas estratégias que compõem a sua base de operação, e podem auxiliar iniciantes em suas avaliações.

Tipo de análise fundamentalistaO que é
Top down e
bottom up
Do macro ao micro ou do micro ao macro
Horizontal
e vertical
Análise de DRE, sendo a comparação de números entre períodos ou de indicadores sobre um valor total
Qualitativa
e quantitativa
Análise de aspectos não mensuráveis com números e, por outro lado, de tabelas, gráficos e resultados financeiros
ValuationBusca estimar o valor justo de uma empresa, bem como seu potencial de crescimento. Exemplos: Fluxo de Caixa Descontado, Modelo de Graham, Modelo de Gordon

Veja como fazer a análise fundamentalista de uma companhia, e quais os principais fatores a serem considerados dentro desse contexto:

1. Estratégias top down e bottom up

As estratégias de top down e bottom up são técnicas do mercado financeiro, mas que frequentemente englobam as avaliações da análise fundamentalista, por conta dos seus conceitos. Na tradução, top down pode ser entendido como “de cima para baixo”, enquanto bottom up significa “de baixo para cima”.

Basicamente, na análise top down, o investidor avalia inicialmente o quadro geral da empresa, observando os fatores macroeconômicos que influenciam na perspectiva econômica do cenário. Somente após isso ele avalia as empresas que se enquadram na sua busca, a partir desse olhar mais geral.

Enquanto isso, a abordagem bottom up considera uma empresa específica, inicialmente, como ponto de partida, avaliando seus fundamentos para, depois, considerar o mercado onde ela está inserida.

Na prática, a análise top down funciona como um filtro, enquanto a bottom up investiga a companhia já escolhida para confirmar se ela é um bom investimento.

2. Análise horizontal e análise vertical

No dia a dia, também existem estratégias de leitura que podem ajudar na consolidação da análise fundamentalista, como é o caso da abordagem horizontal e vertical. Seu conceito é simples de entender, uma vez que cada análise envolve apenas a forma como o investidor fará a leitura das tabelas dos demonstrativos de resultados do exercício das empresas (DRE).

Na análise horizontal, existe a comparação dos números com os que estão ao lado, período a período, e não abaixo ou acima na tabela (por exemplo, ano anterior com ano atual). Enquanto isso, a análise vertical permite, justamente, comparar os números com as informações que estão embaixo ou em cima, entre indicadores, e não dos lados (por exemplo, a proporção de um valor sobre o total da receita).

De forma prática, essas estratégias facilitam para o investidor identificar os números mais relevantes, além de trazer indícios sobre possíveis valorizações.

Essas duas estratégias são complementares, e ajudam na elaboração da análise fundamentalista.

3. Análise qualitativa e quantitativa

Enquanto isso, essas duas análises podem ser mais conhecidas pelos investidores, por serem aplicadas satisfatoriamente em outros contextos.

Na avaliação qualitativa, se considera as “qualidades”, nesse caso, fatores subjetivos que não podem ser expressos em números. Por exemplo, a reputação de uma empresa ou como sua gestão administrativa opera, fazem parte da análise qualitativa da companhia.

Enquanto isso, como o nome indica, a avaliação quantitativa leva em conta as “quantidades”, ou números que compõem as informações. Trata-se do olhar para tabelas, gráficos e resultados financeiros.

Uma análise trabalha as questões subjetivas da corporação, enquanto a outra traz um olhar mais objetivo, complementando-se na avaliação do investidor.

4. Valuation

Na análise fundamentalista, descobrir o valuation de uma empresa é uma das etapas mais importantes. Afinal, trata-se do valor justo estimado da companhia. Em outras palavras, quanto ela vale, e qual a previsão de retorno que ela apresenta.

Esses dois fatores são fundamentais dentro do conceito fundamentalista, que busca diagnosticar, justamente, o potencial de crescimento da empresa a partir do seu valor.

Por esse motivo, fazer o valuation da companhia é um dos passos mais completos para colocar a análise fundamentalista em prática. Existem alguns métodos para fazer essa avaliação, veja alguns a seguir.

Fluxo de caixa descontado

Um dos métodos de valuation é o fluxo de caixa descontado, sendo o mais utilizado atualmente. Trata-se de uma técnica de avaliação da rentabilidade futura de um negócio que estima qual o valor real da empresa, marca ou ativo por meio do seu fluxo de caixa médio e descontos pré-estabelecidos.

Como fórmula, esta estratégia possui diversos fatores de preferência. Por exemplo, o investidor pode escolher deduzir do fluxo médio uma taxa de desconto de dívidas, ou de capital em patrimônio.

Nesse caso, costuma-se utilizar alguns índices mais comuns, mas existe a autonomia para considerar um mais indicadores que sejam significativos no momento da avaliação.

Modelo de Graham

Enquanto isso, Benjamin Graham, criador da análise fundamentalista, traz seu próprio modelo de determinação de valuation. Segundo o especialista, trata-se do Valor Intrínseco da empresa, que pode ser definido pela avaliação de fatores como:

  • ativos;
  • ganhos;
  • dividendos;
  • perspectivas definitivas e distintas das cotações de mercado.

Além disso, ele também aponta que esses fatores podem passar por uma manipulação ou serem distorcidos por excessos psicológicos, considerando o fator subjetivo da análise.

Em sua fórmula, o Valor Intrínseco considera o Lucro por Ação (LPA) e o Valor Patrimonial por Ação (VPA), a partir do número de ações listadas na bolsa e o rendimento a partir delas.

Modelo de Gordon

Por fim, também é possível aplicar o modelo de Gordon, uma teoria proposta por Myron J. Gordon que se baseia na estimativa de dividendos futuros que crescem a taxas constantes. Basicamente, ele traz a valor presente os fluxos de dividendos futuros, baseando-se no histórico de cada negócio.

Nesse caso, pode-se analisar três variáveis principais:

  • dividendos por ação (DPA);
  • taxa de crescimento dos dividendos por ação (K);
  • taxa de desconto exigida pelos acionistas da empresa (G).

Assim, sua fórmula determina o valuation da empresa a partir do quanto ela paga em retorno para seus investidores, dentro de uma taxa de constância.

Principais documentos e indicadores na análise fundamentalista

Prosseguindo com os critérios para colocar a análise fundamentalista em prática, alguns documentos e indicadores são essenciais na hora da avaliação. Veja mais detalhes a seguir.

Documentos

Para ter uma avaliação completa, o investidor pode utilizar alguns documentos propostos pela companhia:

DocumentoO que é
Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE)É um documento que informa todas as receitas e despesas de uma companhia ao longo de um determinado período.
Balanço Patrimonial (BP)Trata-se de um relatório contábil que avalia a condição patrimonial e financeira da empresa ao final de um período de, geralmente, 12 meses. Sua função é listar todos os bens, direitos e valores que ela possui em um determinado período.
Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC)Documento que demonstra, de maneira estruturada, todas as saídas e entradas de caixa da empresa durante determinado período.

Indicadores múltiplos

Enquanto isso, também é possível considerar alguns indicadores múltiplos práticos para a realização de cálculos financeiros dentro da análise fundamentalista. Os principais, são:

IndicadorO que éComo calcular
Preço/Lucro (P/L)É o indicador mais comum para avaliar a atratividade do preço de uma ação no mercado, se comparado ao preço de ações de outras empresas do mesmo setor.P/L = preço (cotação) / lucro por ação (LPA)
Preço/Valor Patrimonial (P/VPA)É o indicador que mostra quanto o investidor está disposto a pagar pelo ativo. Quanto mais alto o indicador, mais cara a ação.P/VPA = preço da ação / valor patrimonial por ação (VPA);
VPA = patrimônio líquido / número total de ações
EBITDA (ou LAJIDA)O Ebitda, sigla em inglês para Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, é o índice que ajuda a analisar o desempenho operacional da empresa por meio da sua produtividade e eficiência dentro do setor de atuação. Alguns adotam sua tradução em português, LAJIDA, sigla para Lucro Antes do Juros, Impostos, Depreciação e Amortização.EBITDA = lucro operacional líquido antes dos impostos + depreciação + amortização + juros
EV/EBITDATambém chamado de Valor de Firma, o EV é o cálculo de quanto custaria para comprar todos os ativos da companhia, descontado o caixa.EV = capitalização + dívida – caixa e equivalentes – ativos não-operacionais
Dividend Yield (DY)Ele mostra o retorno em proventos que a empresa gerou nos últimos 12 meses com base em cotações atuais.DY = dividendos pagos nos últimos 12 meses / preço da ação
Return on Equity (ROE)É um indicador que mede o desempenho da empresa e aponta se ela está gerando benefícios aos acionistas.ROE = lucro líquido / patrimônio líquido do período contábil anterior.
Return on Assets (ROA)É o retorno sobre ativos, que mede se a empresa é capaz de gerar lucro com eles. ROA = (lucro líquido / ativo total) x 100
Margem brutaAponta o percentual de lucro por venda realizada e analisa a capacidade de lucratividade e rentabilidade da companhia. Margem bruta = (lucro bruto / receita total) x 100
Margem líquidaAvalia o percentual de lucro líquido da companhia quando comparado ao seu faturamento líquido total. Margem líquida = (lucro líquido após os impostos / receita total) x 100
Endividamento geralIndica a saúde financeira da empresa.Endividamento = dívida líquida / patrimônio líquido

Indicadores econômicos

Por fim, a análise fundamentalista também pode aproveitar outros indicadores econômicos para uma análise mais macro, como:

IndicadorO que é
Inflação (IPCA)Considerado o indicador oficial da inflação no Brasil. Usado para mensurar a perda do poder de compra da moeda, avaliando os preços de diversos produtos e bens do mercado.
Taxa SelicBasicamente, é a taxa básica de juros da economia, e ajuda a controlar a inflação.
IBC-Br e PIBAvaliam a movimentação econômica do Brasil e buscam propor estratégias de crescimento financeiro nacional.
DólarMoeda mais popular no mercado, influencia em diversos aspectos econômicos.
PayrollUm indicador americano, divulgado mensalmente, que se refere aos dados relacionados ao emprego nos EUA.
Decisões do FEDO FED, ou Federal Reserve, é o Banco Central dos Estados Unidos, e suas decisões impactam nas bolsas internacionais, consequentemente influenciando as empresas brasileiras.

Vantagens de usar a análise fundamentalista

Depois de conhecer mais sobre o conceito de análise fundamentalista, muitos investidores podem se perguntar se vale a pena, de fato, utilizar essa estratégia.

No mercado, ela é uma das bases mais utilizadas pelos investidores, especialmente por trazer uma estrutura completa. Inclusive, corretoras de valores usam essa análise para publicar relatórios de avaliação, que justificam suas recomendações para os clientes, por exemplo.

Isso porque a análise fundamentalista é abrangente, e traz uma série de fatores que permitem uma conclusão mais concreta sobre as companhias e seu potencial de crescimento. Dessa forma, pode trazer mais confiança para o investidor tomar uma decisão.

Embora exija uma série de conhecimentos, também é a estratégia que propõe uma avaliação mais completa. Além disso, também possui foco em investimentos a longo prazo, sendo ideal para auxiliar perfis que têm esse objetivo, apesar das operações de curto prazo serem mais populares no mercado.

Em resumo, a análise fundamentalista considera uma série de elementos da empresa, e não apenas seu comportamento financeiro dentro da bolsa de valores, podendo trazer uma base mais sólida para o investidor conhecer e considerar suas opções.

Grandes nomes da análise fundamentalista

Para entender mais sobre a análise fundamentalista, vale a pena que investidores iniciantes conheçam alguns dos grandes nomes que influenciaram a área. Confira mais detalhes:

Benjamin Graham

Foto de Benjamin Graham, considerado o pai da análise fundamentalista

Benjamin Graham foi o pai da análise fundamentalista, dando origem à teoria que viria a se tornar base das avaliações de investimentos a longo prazo.

Ele nasceu em 1894, e, desde novo, atuou no mercado financeiro e em instituições de ensino, onde desenvolveu ideias, conceitos e estratégias utilizadas até hoje. Entre elas, é conhecido por dois dos conceitos mais importantes da história do mercado financeiro: “Valor” (Value Investing) e “Análise de Risco” (Security Analysis).

Isso o torna um dos maiores investidores e especialistas de todos os tempos, sendo influente para outros nomes. Também é autor do conhecido livro “O Investidor Inteligente”.

Warren Buffet

Foto de Warren Buffet, maior investidor da história

Para muitos, Warren Buffett é o maior investidor da história. Ele é o presidente e o maior acionista da Bershire Hathaway, uma das maiores e mais bem sucedidas empresas do mundo. Durante sua gestão à frente da companhia, transformou a empresa de uma pequena tecelagem da Nova Inglaterra em uma das 5 maiores empresas americanas em valor de mercado. 

Possui uma carreira bem-sucedida em diversos tipos de negócios, com uma fortuna avaliada em US$ 124 bilhões.

Seu modelo de sucesso foi inspirado nos ensinamentos de Benjamin Graham.

Aswath Damodaran

Foto de Aswath Damodaran, conhecido como o Papa do Valuation

Nascido em 1957, Aswath Damodaran é professor de finanças na Stern School of Business, da New York University (NYU), onde ensina finanças corporativas, e é considerado o Papa do Valuation.

Sua abordagem é diferente da maioria dos investidores, pois ele procura companhias de difícil barganha, desviando de modelos de negócios bem estabelecidos, que são mais fáceis de avaliar, e, por isso, mais concorridos.

Assim, Damodaran ficou conhecido por fazer valuations precisos em ativos que não são tão fáceis de avaliar. Além disso, é autor de diversos livros sobre o tema.

5 livros sobre análise fundamentalista

Por fim, para investidores que buscam aprender mais sobre análise fundamentalista, vale a pena conferir alguns títulos relevantes sobre o assunto (por ordem de complexidade):

1. Avaliando Empresas, Investindo em Ações, Carlos Debastiani

Capa do livro Avaliando Empresas, Investindo em Ações, Carlos Debastiani

Para iniciantes, a obra “Avaliando Empresas, Investindo em Ações” pode ajudar a conhecer, em detalhes, os métodos de análise que integram a linha de trabalho da escola fundamentalista. Além disso, traz uma linguagem clara e acessível, apresentando conhecimentos dos elementos necessários para uma avaliação criteriosa da saúde financeira das empresas.

Carlos Alberto Debastiani é um profissional de TI, graduado em Processamento de Dados e Tecnologia em Gestão Financeira, pós-graduado em Gestão de Projetos e possui MBA em Planejamento e Gestão Estratégica, de modo que apresenta as estratégias de análise com um viés prático.

2. Análise Fundamentalista, José Kobori

Capa do livro Análise Fundamentalista, José Kobori

Enquanto isso, “Análise Fundamentalista”, escrito por José Kobori, é um guia para conhecer as principais ferramentas financeiras na análise de empresas, de modo a investir no mercado de ações com mais segurança. Seu conteúdo é acessível e curto, ideal para iniciantes, trazendo detalhes do ambiente de investimentos e análise de riscos.

José Kobori é conselheiro de empresas pela Fundação Dom Cabral e professor no MBA de finanças do Ibmec. Também possui especialização em Finanças Empresariais e Administração Financeira, sendo empresário, consultor financeiro, especialista em renda variável e avaliação de empresas. 

3. Dominando o Ciclo de Mercado, Howard Marks

Capa do livro Dominando o Ciclo de Mercado, Howard Marks

Para investidores que se arriscam um pouco mais na análise fundamentalista, o livro Dominando o Ciclo de Mercado, de Howard Marks, é leitura obrigatória. Ele aborda formas de avaliar os ciclos das empresas, para aprender com as suas histórias e prever o futuro. Com isso, o investidor não apenas se torna mais apto a realizar suas avaliações, como também entender sobre outros conceitos subjetivos do mercado.

Além disso, Howard Marks é considerado, por muitos, um autor referência no meio financeiro, com inúmeras obras para investidores.

4. Investindo em Ações no Longo Prazo, Jeremy Siegel

Capa do livro Investindo em ações no longo prazo, Jeremy Siegel

Em “Investindo em ações no longo prazo”, Jeremy Siegel ajuda o investidor a entender como se proteger da instabilidade do mercado e identificar fontes seguras de crescimento.

Ele propõe isso em uma análise de desempenho completa, além de abordar outras questões que fundamentam as aplicações de longo prazo, a partir dos resultados de pesquisas acadêmicas compiladas em mais de 200 anos de história. Assim, pode mostrar mais sobre a rentabilidade real das ações, auxiliando os investidores em suas análises.

5. Avaliação de Investimentos, Aswath Damodaran

Avaliação de Investimentos, Aswath Damodaran

Finalmente, “Avaliação de Investimentos” é uma obra de um dos gurus do mercado financeiro, e traz estratégias para ajudar iniciantes a escolherem seus métodos de aplicação, a partir das escolhas de grandes nomes.

Trata-se de um dos livros mais bem cotados de Damodaran, indicado para os investidores que ainda estão definindo sua estratégia de investimento e, por isso, apresentam dúvidas sobre as práticas mais eficientes.

Conclusão: vale a pena usar a análise fundamentalista?

A análise fundamentalista ainda é considerada uma das principais estratégias de avaliação no mercado de ações. Ela traz inúmeros elementos que contribuem para a formação de uma base sólida, ajudando investidores a tomarem decisões mais acertadas, mesmo iniciantes.

Além disso, é uma teoria que fundamenta as aplicações de longo prazo, levando em consideração não apenas seus números imediatos, mas um conjunto de fatores que podem indicar um bom potencial de crescimento.

Dessa forma, pessoas que possuem a preferência por produtos de longo prazo, mas têm dúvidas sobre qual a melhor escolha, vale a pena conhecer a análise fundamentalista e como ela trabalha. Assim, poderá ter maior confiança nas suas decisões, construindo uma carreira promissora no mercado financeiro a partir de uma das análises mais usadas por profissionais.

Perguntas frequentes

  1. Qual é o principal objetivo da análise fundamentalista?

    Auxiliar o investidor a determinar o potencial de crescimento de uma empresa a partir da avaliação de fatores subjetivos a longo prazo.

  2. Qual a diferença entre análise técnica e análise fundamentalista?

    Enquanto a análise fundamentalista considera elementos subjetivos e de longo prazo para formar uma opinião, a análise técnica é usada para avaliações rápidas e dinâmicas, geralmente usada por investidores de day trade e swing trade.

  3. Análise fundamentalista é melhor que análise técnica?

    Não há análise melhor que outra, as duas são usadas para cenários distintos e se complementam. A análise fundamentalista pode ser adotada por investidores que desejam atuar a longo prazo, enquanto a técnica é mais comum para encontrar o market timing.

  4. Quais são os indicadores fundamentalistas?

    A análise fundamentalista se baseia em diversos indicadores da macroeconomia, documentos de análise da empresa e índices múltiplos.

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