Empréstimo ou financiamento: qual a melhor alternativa?

Empréstimo ou financiamento? Veja qual seria a melhor alternativa e que te daria menos preocupações, dependendo das suas necessidades.

Escrito por Mariana Vieira

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Empréstimo ou financiamento: qual a melhor alternativa?

Muitas perguntas surgem quando decidimos comprar um bem material de nossos sonhos, como uma casa, um carro ou algo similar.

Mas, como conseguir realizar esse sonho? Seria interessante fazer um empréstimo ou financiamento?

Qual seria a melhor alternativa? A mais fácil de gerenciar e, principalmente, que não comprometeria de forma negativa seu orçamento mensal? Quando o assunto são suas finanças pessoais, cada centavo economizado ajuda.

Então, considerando a importância dessa escolha, preparamos um conteúdo com tudo que você precisa considerar na hora de escolher entre um financiamento ou empréstimo para realizar seus sonhos de consumo! Confira.

Qual a diferença entre empréstimo e financiamento

Homem dando cédulas de dólar para outro
No empréstimo, não há necessidade de informar uma finalidade específica

Em ambos os casos, você está adquirindo dinheiro de uma determinada instituição financeira para pagar posteriormente em suaves parcelas.

Porém, no caso do empréstimo, você conseguirá esse dinheiro sem ter que informar uma finalidade específica. Essa é a principal e uma das grandes diferenças entre os dois modos de se conseguir dinheiro.

Ou seja, no empréstimo, você usa um crédito pré-aprovado na instituição financeira ou faz um pedido de concessão do valor.

O banco ou financeira vai fazer sua análise de crédito considerando se seu nome está sujo no mercado, se tem renda comprovada e outras informações que vão dar uma visão de como você pretende e pode pagar as parcelas.

Muitas instituições financeiras estão oferecendo duas modalidades de empréstimo, sem e com garantias. No primeiro caso, o solicitante precisa, apenas, da confirmação da linha de crédito.

Já no empréstimo com garantia, ele precisará documentar que determinado bem ou investimento será a garantia da regularidade de seus pagamentos, o que pode contribuir para o aumento do crédito concedido e também a redução da taxa de juros do contrato.

No caso do financiamento, é necessário informar a finalidade do mesmo, como a compra de um carro, uma casa, um terreno, entre outros.

O processo para conseguir um financiamento pode demandar comprovação de renda, condições mínimas para o bem ser financiado, contratação de seguros, dentre outros.

Outras diferenças que podemos listar, são:

  • as taxas de juros do financiamento costumam ser menores pois o bem fica alienado a instituição, diferentemente do empréstimo, que não tem nenhum tipo de vínculo além do compromisso de pagamento;
  • financiamentos podem ter prazos para pagamento maiores.

As mudanças da economia, no entanto, estão regularmente trazendo mudanças nas ofertas e condições de contratação. Por isso, é importante estudar todas as possibilidades antes de optar por uma delas.

Empréstimo ou Financiamento?

Para responder a essa pergunta, precisamos conhecer mais a fundo cada uma das categorias de crédito e quais estão disponíveis para você.

Tipos de empréstimos

Como adiantamos, existem algumas opções de empréstimos e cada uma delas terá condições de contratação diferentes. As principais, são:

  • empréstimo pessoal, que é o mais comum e normalmente está pré-aprovado para o cliente;
  • empréstimo com garantia de imóvel, que é aquele em que o cliente pode refinanciar parte do valor do imóvel e o deixa como garantia da operação;
  • o empréstimo com garantia de veículo, que funciona no mesmo molde do empréstimo com garantia de imóvel;
  • o empréstimo com garantia de investimento, modalidade onde o cliente deve ter investimentos específicos da instituição, como é o caso dos fundos de renda fixa, poupança e CDBs;
  • empréstimo para negativado, já que pessoas com o CPF com apontamentos têm restrições para conseguir novos créditos no mercado;
  • empréstimo consignado do INSS e empresas privadas, que é um empréstimo subsidiado pela previdência social ou pela empresa que o cliente trabalha;
  • empréstimo em fintechs;
  • empréstimo para MEI.

É importante pesquisar, entre todas opções que contemplam o seu perfil, qual oferece as condições de contratação mais vantajosas e alinhadas com as suas necessidades.

Empréstimos consignados, por exemplo, têm um público bem específico, mas as condições do crédito com garantia de imóvel têm condições bem parecidas.

Tipos de financiamentos

Os financiamentos são ofertados para a aquisição ou contratação de produtos e serviços específicos. Os mais conhecidos, são:

Apesar das opções limitadas, a variedade de instituições financeiras que realizam essa operação de crédito é muito grande.

Por isso, vale a pena pesquisar as condições de financiamento em todas elas, mesmo aquelas que você não tem relacionamento.

Isso porque você pode abrir uma conta bancária e fazer a portabilidade de suas movimentações e recebimentos se a condição do financiamento for a mais vantajosa, certo?

O que levar em consideração em cada uma dessas opções?

Para escolher entre empréstimo ou financiamento, é importante que você tenha dois pontos da situação bem claros: seu orçamento mensal e o que deseja comprar. Vamos explicar melhor.

Primeiramente, suas condições de pagamento e orçamento mensal vão determinar qual o valor de parcela cabe no seu bolso sem comprometer outras contas. Por consequência, a taxa de juros e o prazo para pagamento também vão ter que encaixar nas suas necessidades financeiras.

Já o seu desejo de compra vai definir qual tipo de crédito vai ser a solução ideal. Alguns imóveis e veículos, por exemplo, por serem mais antigos ou estarem em determinada área da cidade, não são aceitos para as operações de financiamento.

Se eles são sua escolha definitiva, então, apenas o empréstimo poderá resolver, certo?

Assim, a melhor forma de tomar essa decisão é fazendo uma lista do que é indispensável ou não. Ou seja, criar uma lista de critérios personalizada para a sua necessidade.

Quais os cuidados depois de escolher entre financiamento ou empréstimo?

Agora você já sabe quais são as principais opções de empréstimo e financiamento e poderá pesquisar quais delas estão disponíveis para seu perfil.

Depois disso, é preciso avaliar qual delas tem o conjunto de soluções mais satisfatório para você e prosseguir com seus objetivos. Mas, é claro, tomando os cuidados necessários.

Cuidados com empréstimos

Antes de fazer um empréstimo, toda pessoa deve tomar alguns cuidados específicos como pesquisar as taxas de juros que ela irá pagar e quais as condições que a instituição oferece, para saber se essa operação será vantajosa ou não.

Procure também nunca aceitar intermediações de pessoas que prometem uma agilização no empréstimo, isso costuma acontecer muito e é sempre uma furada.

Além disso, nunca forneça informações sobre seus cartões magnéticos e procure pesquisar sobre a empresa que está oferecendo o empréstimo, se está legalizada e autorizada pelo Banco Central e, em casos de aposentados, se possui convênio com o INSS.

Pense muito antes de fazer um empréstimo, verifique se isso não vai afetar profundamente a sua renda mensal, procure ir com calma e verifique se você realmente vai poder se endividar tanto assim.

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Cuidados com financiamentos

Ao fazer um financiamento, a pessoa geralmente terá que assinar um contrato, processo esse que requer muita atenção. Por isso, veja alguns pontos que devem ser analisados nesse contrato:

– fique atento a taxas de juros muito abusivas, elas devem estar de acordo com o que institui a lei;

– o reajuste das parcelas que constam no plano deve ser compatível à variação salarial do requerente;

– a cobrança do plano de coeficiente salarial só deve ser aplicada se houver tal previsão no contrato;

– a contratação de seguros, em especial para negócios imobiliários, é obrigatória.

No caso de contratos de financiamentos imobiliários através de financeiras ou bancos, a taxa de juros deve ser de, no máximo, 12% e o requerente deve analisar se esse valor está abaixo do determinado por lei.

O valor das prestações também não pode ultrapassar 30% da renda do requerente.

Perigos

Sempre existem desvantagens em casos de dívidas.

Por isso, deve-se tomar cuidados específicos como nunca deixar de pagar uma parcela, calcular o valor total do empréstimo ou financiamento antes de fechar negócio e estar sempre atento a taxas e juros exorbitantes.

Então, o ideal é que você tenha um planejamento financeiro e evite pegar empréstimos ou financiamentos que podem acabar prejudicando suas finanças.

Muitas vezes, queremos passar por cima de burocracias para conquistar sonhos importantes na vida, mas acabamos pagando até 3 vezes mais do que o valor normal de um bem material por conta de juros abusivos de uma instituição e falta de atenção na hora de assinar um contrato.

Então, devemos nos precaver e não cair em armadilhas que podem nos prender até mesmo por uma vida toda e resultar em arrependimentos.

Vantagens e desvantagens do empréstimo

O empréstimo tem algumas vantagens que podemos, assim, listar:

  • não tem vínculo com a compra de um bem;
  • seus valores podem estar pré-aprovados;
  • em alguns casos, não é preciso fazer apresentação de documentações para a contratação;
  • existem diversas opções, para diversos públicos.

Suas desvantagens, são:

  • na maioria dos casos, tem limite de contratação mais baixo;
  • o número de parcelas também costuma ser menor se comparado ao financiamento;
  • as taxas de juros, mesmo as operações com bens em garantia, costumam ser maiores que as do financiamento.

Vantagens e desvantagens do financiamento

Em relação aos financiamentos, podemos citar como vantagens:

  • valores de financiamento mais altos;
  • número de parcelas maior;
  • condições pré-aprovadas para alguns clientes;
  • alta concorrência entre as instituições financeiras, o que faz com que elas ofereçam condições de contratação mais atrativas;
  • programas de incentivo do governo, como é o caso do Minha Casa Minha Vida, que facilitam o acesso ao crédito para financiamento.

Suas desvantagens, são:

  • alienação do bem até o fim do contrato, ou seja, o bem fica em nome da instituição financeira;
  • ainda sobre a alienação, essa característica gera uma despesa cartorária extra no final do financiamento já que há a necessidade de fazer uma averbação do registro do bem;
  • restrições de alguns bens para o uso do financiamento, o que muitas vezes pode impedir o cliente de comprar o item nas condições que gostaria (carros mais antigos, imóveis em determinadas regiões, etc.);
  • processo de documentação burocrático, com a necessidade de apresentar registros e outros documentos sobre os compradores, vendedores, o bem, dentre outros.

Ainda assim, a restrição em relação ao financiamento de alguns bens pode ser considerada uma proteção para o cliente também, já que, na maioria das vezes, se dá pelo risco de desvalorização que eles podem sofrer com o tempo e não valerem como garantias.

Afinal, qual é melhor?

Em resumo, como você já deve ter percebido, tanto o empréstimo como o financiamento têm prós e contras que vão influenciar sua percepção de qual é o melhor.

A saída mais racional para tomar essa decisão é avaliando suas condições financeiras, necessidade de compra e, claro, o momento econômico, afinal de contas, as duas operações de crédito levam tempo para serem quitadas.

Por fim, lembre-se: empréstimo ou financiamento também podem ser antecipados com descontos, evitando o pagamento de juros.

Aliás, você sabe como calcular os juros de operações de crédito? Sugerimos a leitura do nosso conteúdo que explica como os juros funcionam no financiamento. Confira.

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  1. Juliana Bonifácio

    Estou precisando muito de um empréstimo pra pagar dívidas

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