Aneel anuncia reajuste da tarifa da bandeira vermelha nível 2 em 52%

A Aneel anunciou o reajuste da tarifa da bandeira vermelha nível 2 que será de R$ 6,24 para R$ 9,49 por kWh entre julho e dezembro deste ano.

Escrito por Lilian Calmon

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Nesta terça-feira, 29, a A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou o reajuste da tarifa da bandeira vermelha nível 2, que passará de R$ 6,24 para R$ 9,49 por kWh (quilowatt-hora) entre julho e dezembro deste ano.

A decisão do colegiado contrariou a recomendação da área técnica, que indicou o valor de R$ 11,50 por kWh. Essa seria a única forma de garantir equilíbrio entre receitas e o custo de geração da energia, que cresceu muito por do conta acionamento das termelétricas.

Com a decisão, a diretoria da agência optou por parcelar o reajuste, repassando cerca de R$ 3 bilhões em reajuste para as tarifas no próximo ano.

Se reajuste da bandeira vermelha nível 2 fosse de R$ 11,50, aumento para consumidor ficaria entre 10% e 15%

Se o reajuste da bandeira vermelha nível 2 fosse de R$ 11,50, o aumento previsto na conta do consumidor seria entre 10% e 15%, movimento que exerceria ainda mais pressão sobre a inflação medida pelo IPCA.

No acumulado dos últimos doze meses, o índice atingiu 8%, sendo cinco pontos percentuais provenientes das altas de preços da energia.

Segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, esse sistema de bandeiras reflete a situação do sistema elétrico ainda muito dependente das hidrelétricas, que hoje se ressentem da pior seca dos últimos 91 anos.

Na bandeira verde, não há adicional para cada quilowatt-hora consumido. Na amarela, esse extra era de R$ 1,34 por kWh. A bandeira vermelha, por sua vez, possui dois patamares antes definidos em R$ 4,16 (nível 1) e R$ 6,24 (nível 2). Com o reajuste, essas tarifas sofreram correção de 52%.

Parte da decisão de repassar custos para a conta de luz do próximo ano se deve à pandemia

De acordo com Pepitone, parte da decisão de repassar os custos para a conta de luz do próximo ano se deve à pandemia, que fez os brasileiros perderem o emprego e a renda.

As distribuidoras, por sua vez, perderam receita durante a crise e uma operação de socorro foi lançada pelo governo com a participação do mercado financeiro.

Para ler a matéria da Folha de S. Paulo na íntegra, clique aqui.

Aproveite e confira: “Você sabe o que é crise hídrica? Entenda o fenômeno e como ele pode afetar o preço da conta de luz”.

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  1. Damiana

    Esse governo acha que agente er rico dinheiro ta dando nem pra alimentação.

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