O Banco Central (BC) aumentou sua projeção de PIB de 2021 para 4,6%. A expectativa anterior, que havia sido divulgada em março, era de um crescimento de 3,6%. A informação consta do Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira (24).
As expectativas para o IPCA deste ano também foram revisadas para acima do teto da meta, em 5,8%. Em março, a projeção era de 5%.
A meta de inflação é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p), de 2,25% a 5,25%.
Com informações da Exame e O Globo.
Projeção de PIB acompanha movimento do mercado de alta nas expectativas nas últimas semanas
A revisão para cima da projeção para o PIB acompanhou um movimento do mercado de alta nas expectativas nas últimas semanas. De acordo com o relatório Focus, a projeção do mercado era de um crescimento de 3,52% há um mês, chegando a 5% no início da semana.
Essas recentes altas foram estimuladas por um resultado surpreendentemente positivo no primeiro trimestre e boas expectativas para o segundo semestre do ano. Tanto o BC quanto parte do mercado trabalham com a ideia que, com o avanço da vacinação contra Covid-19, a mobilidade da população deve aumentar, levando a uma alta na atividade.
“A recuperação parcial da confiança dos agentes econômicos, as medidas de preservação do emprego e da renda, o prognóstico de avanço da campanha de vacinação, os elevados preços de commodities e os efeitos defasados do estímulo monetário indicam perspectivas favoráveis para a economia”, informou o Relatório Trimestral de Inflação.
A autoridade monetária ainda demonstra preocupação com o processo de reformas e reiterou a necessidade de ajustes na economia para uma recuperação sustentável.
“Entre os fatores que podem diminuir a taxa de expansão estão: risco de surgimento ou disseminação de novas variantes de preocupação do SARS-CoV-2; dificuldade para obtenção de insumos e custos elevados em algumas cadeias produtivas; e eventuais implicações da crise hídrica”, ressaltou o BC.
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