GameFi: o que é e como jogar cryptogames?

Entenda o que é GameFi e porque esse segmento se tornou tão popular no universo de criptomoedas. Veja também como e o que jogar!

Escrito por Talita Nifa

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A categoria GameFi foi uma das responsáveis por impulsionar o segmento de criptomoedas, e pode ser uma alternativa interessante para quem quer ganhar dinheiro jogando. A interação com jogos eletrônicos é popular no Brasil, mas, até o momento, oferecia recompensas restritas, limitadas a vendas externas não-autorizadas e carreiras profissionais internacionais.

Mas, nem todos os entusiastas desse entretenimento podiam ter lucro jogando pela internet. Mas isso mudou com a chegada do GameFi, um segmento exclusivo que traz a possibilidade de ter renda apenas com jogos na blockchain.

Por esse motivo, vale a pena conhecer mais sobre esse segmento, como ele funciona e quais as modalidades que inclui em seu catálogo. Mesmo investidores tradicionais podem diversificar sua carteira com esse nicho, e não apenas jogando para ganhar, mas também por meio de aquisições relacionadas ao universo rico dos games. Confira!

O que é GameFi?

GameFi é a união dos temos game, que significa jogo, e finance, ou finanças, em português. Na prática, é a categoria que representa os jogos play-to-earn (P2E) desenvolvidos em blockchains, também conhecidos como cryptogames. 

Tratam-se dos jogos e rede que possibilitam ao usuário ter lucro real fora da plataforma, apenas jogando. Na maioria das vezes, basta um pequeno investimento inicial para ter acesso às ferramentas e resgatar o valor monetário conforme as regras.

Esse nicho funciona por meio de tokens e NFTs, entregues como recompensas no momento em que os jogadores cumprem uma série de tarefas e desafios no ecossistema.

Os jogos eletrônicos no Brasil fazem parte de um mercado crescente. Segundo informações do portal UOL, a estimativa é que a receita total gerada pela movimentação de videogames e esportes eletrônicos alcance US$ 2,8 bilhões até 2026. 

Em 2021, esse número ficou em torno de US$ 1,4 bilhão no total, incluindo consoles, eSports e outros tipos de dinâmicas.

Essa popularidade ocorre por conta das dinâmicas e desenvolvimentos que atraem diversos públicos, desde as histórias, objetivos, até mesmo as possibilidades de interações com outros jogadores.

Por conta disso, muitos produtores e programadores começaram a unir o formato dos jogos eletrônicos e as possibilidades que a blockchain oferece. Seus recursos, como tokens e criptomoedas, foram o combustível que impulsionou o GameFi nos últimos anos.

Agora, esta categoria engloba todos os desenvolvimentos eletrônicos que possibilitam o ganho de renda real por meio de recompensas digitais. 

Como funcionam os cryptogames?

Os cryptogames funcionam de maneira simples, mas com uma variedade de possibilidades ao usuário. Basicamente, basta jogar para ganhar recompensas, transformando-as em renda.

Esses ganhos são diversos, e podem vir como criptomoedas ou ativos relacionados ao jogo. Essa é a forma mais comum, presente na maioria dos jogos populares atualmente. Isso porque esse tipo de token pode não apenas ser convertido em moedas fiduciárias, como também fazer parte de investimentos independentes.

No entanto, não é a única forma de recompensar os jogadores do GameFi. Itens como terrenos virtuais, avatares e ferramentas também são exclusivos e ajudam a otimizar as habilidades das equipes.

Como consequência, os usuários finalizam suas missões mais rapidamente e podem lucrar mais. Por isso, é interessante que tenham acesso a esses tokens, de modo que é possível rentabilizá-los.

Cada projeto GameFi tem liberdade de adotar diferentes modelos e economias de jogo, mas seguindo alguns padrões que permitam realizar essas movimentações. Por exemplo, sem as aplicações descentralizadas, seria mais difícil desenvolver os sistemas interativos dos jogos.

Por esse motivo, a maioria dos jogos play-to-earn em execução na blockchain apresentam dinâmicas parecidas, com NFTs e tokens de funcionamento semelhante.

Uma vez que os usuários investem para adquirir os instrumentos iniciais para começar a jogar, as recompensas são oferecidas gratuitamente, a cada cumprimento. As tarefas vão desde check-in diário, até missões de história para evoluir no game.

Essa é uma característica importante dos cryptogames, pois eles funcionam tanto como uma aplicação DeFi, investimento, e também como um jogo eletrônico NFT. Por isso, apresentam elementos gráficos e narrativos que tornam a plataforma mais interessante.

A jogabilidade também pode interferir na funcionalidade dos GameFi, pois cada um disponibiliza controles diferentes. As aventuras podem ser individuais, em grupo ou seguindo uma história linear.

Modalidades do GameFi

Mesmo que façam parte da mesma categoria, existem algumas modalidades de GameFi, com diferentes possibilidades de ganhar renda. Veja algumas das principais:

  • play to earn (P2E): o play-to-earn é o formato mais comum de cryptogames, sendo traduzido como “jogue para ganhar”. Na prática, os usuários precisam jogar para receber as recompensas, seja de missões ou de batalhas;
  • move to earn (M2E): enquanto isso, o move-to-earn, ou “se movimente para ganhar” é uma modalidade desenvolvida para oferecer recompensas com atividades físicas. Assim, quando o usuário faz missões dentro e fora da plataforma, pode ganhar itens.

A popularidade do GameFi permitiu que essas modalidades se desenvolvessem de formas diferentes, pois mais programadores e empresas se interessaram pelo formato.

Inclusive, cada uma possui objetivos secundários distintos. Por exemplo, jogos play-to-earn podem querer alcançar determinadas metas financeiras como tokens de investimento, e move-to-earn incentiva o exercício e se tornou uma aposta do mercado esportivo.

Vale a pena entender a dinâmica de cada jogo antes de investir, pois o funcionamento específico muda a experiência do usuário, mas os elementos básicos, como tokens, NFTs e a possibilidade de ganho, são comuns.

Como jogar blockchain games?

Após conhecer mais sobre as possibilidades do GameFi, os usuários podem começar a jogar na blockchain de maneira simples e relativamente acessível. Isso porque os programas e plataformas são liberados para todos os jogadores, seja para download ou para acesso.

No entanto, algumas empresas podem ter dinâmicas diferentes para começar a premiar. A maioria se concentra em investimentos iniciais para liberar os personagens, por exemplo, mas cada plataforma trabalha de uma maneira.

Para iniciantes, vale a pena conferir um passo a passo inicial para começar a jogar. Veja abaixo:

seta azul apontando para a direita 1. crie uma carteira de criptomoedas: jogadores que estão começando sua jornada no GameFi precisam ter uma carteira de criptomoedas para receber seus itens e converter os tokens em moedas fiduciárias ou outros ativos, por exemplo;
seta azul apontando para a direita 2. conecte a sua carteira ao jogo: após abrir uma carteira na corretora ou plataforma de sua preferência, conecte ela no jogo escolhido. Vale a pena ter registros com o mesmo nome e documentos, para que a sincronização não tenha problemas;
seta azul apontando para a direita 3. verifique os requisitos para jogar: finalmente, confira os requisitos para começar a jogar, seja um aporte, compra de itens ou seguir o tutorial básico.

A etapa mais importante para se atentar ao começar a jogar blockchain games são os requisitos específicos da plataforma, pois cada uma apresenta suas especificidades.

A maioria dos jogos, com os mais populares, exige investimentos para compra de equipes, personagens ou ferramentas que permitem iniciar a jornada. Sem isso, não é possível realizar as missões que geram rendimentos.

No entanto, novas produções já trazem dinâmicas distintas, e vale a pena conferir esses requisitos com atenção no jogo escolhido.

Economia de GameFi

A economia do GameFi também se destaca no universo de criptomoedas, pois possui movimentações variadas e mais de um elemento pilar no seu desenvolvimento.

Em um primeiro momento, a manutenção dos jogos e da possibilidade de pagar as recompensas vem da própria economia circular de cada plataforma. Quando os usuários investem para começar a jogar, permite que seja possível pagar as rendas para os jogadores já inseridos no sistema.

Ao mesmo tempo, existem outros elementos, como tokens, que atuam como ativos de investimentos, inserindo recursos para possibilitar esse sistema.

Para entender mais sobre esse setor, vale a pena conhecer quais são esses elementos que influenciam na economia do GameFi:

Propriedade de ativos digitais

No GameFi, é importante ter em mente de que não se trata apenas dos jogos, mas também de outras aplicações que permitam os ganhos por meio de recompensas.

Nos últimos anos, isso também passou a envolver as propriedades de ativos digitais, o que significa que os jogadores podem monetizar suas posses virtuais de várias maneiras.

Tradicionalmente, os videogames oferecem diversos itens para os usuários, como avatares, armas e acessórios. No entanto, eles se restringem ao uso exclusivo no jogo, apenas como forma de identificação ou acúmulo de capital fictício dentro do game.

Enquanto isso, no GameFi, esses tokens e propriedades podem ser monetizados para gerar mais lucro para o usuário. Por exemplo, diversos jogos play-to-earn permitem vender personagens, equipes e habilidades para quem se interessar.

Além disso, os games também acompanham NFTs exclusivas, que oferecem não apenas a possibilidade de rentabilizar as recompensas, como também ter maior controle sobre os ativos, mesmo que seja em uma plataforma virtual.

Alguns desenvolvimentos mais recentes, como jogos de metaverso, trazem o conceito de propriedade de terrenos. Com eles, os jogadores podem rentabilizar as suas terras virtuais. Diversos games permitem comprar imóveis digitais e investir no seu desenvolvimento para gerar lucros. 

Por exemplo, alguns usuários podem cobrar taxas de outros jogadores que visitam seus terrenos na rede, seja para receber recompensas em tokens ou por conta de eventos.

Inclusive, muitas empresas estão incentivando o desenvolvimento do GameFi para aproveitar o público e a possibilidade de rentabilizar espaços virtuais como forma de marketing.

Essas atividades, embora não estejam relacionadas diretamente com o ato de jogar, tornaram-se parte do GameFi, mostrando que se trata de um universo com economia ampla.

Principais tokens 

Além dos itens de cada plataforma, os principais tokens utilizados nessa dinâmica incluem:

  • tokens de governança: os tokens de governança permitem que os usuários possam participar de decisões dentro do jogo, como melhorias e atualizações. Quanto mais tokens, maior o poder de participação;
  • tokens de utilidade: enquanto isso, os tokens de utilidade são aqueles que podem ser trocados e convertidos em outras moedas. Geralmente, são oferecidos como recompensas, e podem ser itens, moedas internas ou NFTs, por exemplo.

Na prática, a economia da maioria dos cryptogames funciona baseada nessas duas modalidades de tokens. Entretanto, ambos também podem ser movimentados individualmente, seja por meio de investimentos ou negociação nos sistemas.

Por exemplo, não é necessário ter tokens de utilidade para adquirir tokens de governança, desde que não seja um requisito do jogo. Alguns jogos oferecem ambos como recompensa, outros podem exigir compra externa.

Nesse caso, é importante entender não apenas qual o papel de cada ativo na economia GameFi, mas no sistema específico avaliado.

Aplicações DeFi

Enquanto isso, vale destacar que as aplicações DeFi também fazem parte do GameFi, uma vez que oferecem os produtos e recursos necessários para permitir esses ganhos.

Por exemplo, os staking, conhecidos como negócios com contratos inteligentes, e operações de mineração são fundamentais para o correto funcionamento das plataformas.

Além disso, os jogadores também fazem a mineração indireta ou direto das suas recompensas, para desbloquear itens exclusivos ou acessar novos níveis do jogo.

Por esse motivo, mesmo elementos de finanças descentralizadas que não se relacionam com a plataforma temática em si, também são entendidos como GameFi.

Inclusive, é uma forma de ampliar o acesso dos usuários comuns, ao contrário dos estúdios de jogos tradicionais, que centralizam e controlam as atualizações em seus próprios sistemas. Com essa dinâmica, programadores independentes e pessoas que desejam participar da comunidade podem oferecer atualizações.

Eles também participam do processo de tomada de decisão, com votações e propostas para melhorar o ambiente no futuro, por meio de tokens de governança, por exemplo.

Assim, o GameFi também incorpora o conceito de aplicações DeFi, para que seja possível desenvolver o jogo eletrônico de maneira completa e alinhada ao segmento.

Principais projetos e criptomoedas GameFi

Após conhecer mais sobre o GameFi, diversos usuários se interessam por conhecer os projetos mais promissores.

É compreensível que iniciantes tenham receio ao escolher a plataforma de sua preferência para começar a atuar. Afinal, mesmo que sejam jogos blockchain, ainda é preciso ter cuidado ao operar nesse cenário.

Investimentos sem a correta administração ou sem conhecimento da plataforma podem levar a uma experiência negativa e, claro, menores lucros em relação ao potencial de cada game.

Por esse motivo, é importante conhecer alguns dos projetos de maior destaque, especialmente para quem está começando sua jornada nesse universo.

Dessa forma, será possível começar com mais confiança, além de ter uma comunidade mais consolidada para guiar novos usuários e sanar dúvidas.

Pensando nisso, separamos alguns dos títulos que mais se destacam atualmente, e porque esses projetos se tornaram referência no GameFi. Confira abaixo:

1. The Sandbox (SAND)

The Sandbox é um jogo do GameFi conhecido pelo seu pioneirismo ao ganhar reconhecimento unindo metaverso e NFT. Nessa plataforma, os usuários podem criar seus próprios avatares e realizar missões no mundo aberto do jogo.

Além disso, permite a negociação de tokens não fungíveis dentro do sistema para integrar os usuários, além de oferecer missões diárias e outras atividades de recompensas.

Outro diferencial desse cryptogame é a ambientação em 3D, que traz mais tecnologia na plataforma. No entanto, também atraiu programadores que usam o código aberto para gerar melhorias colaborativas no jogo.

Saiba mais em:

2. Axie Infinity (AXS)

Atualmente, o Axie Infinity é o jogo GameFi mais popular do mercado, sendo um dos primeiros a viralizar. Ele foi desenvolvido na blockchain Ethereum e traz uma dinâmica simples de batalhas com equipes e investimento em pequenos bichinhos para montar uma equipe forte.

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Imagem/Reprodução: Axie Infinity Official Trailer

Também possui itens exclusivos e poções que podem ser convertidas para outras moedas na carteira do usuário. Inicialmente, precisa de investimento para adquirir os personagens, mas, posteriormente, as missões são gratuitas.

Ainda, foi um dos primeiros jogos a permitir a troca e negociações dos NFTs, vendendo equipe e personagens mais desenvolvidos para quem deseja começar com mais força na plataforma.

Saiba mais em:

3. Decentraland (MANA)

Decentraland também chamou atenção ao unir metaverso em suas dinâmicas. O projeto é mais antigo, mas ganhou força somente em 2019. Ele traz cidades virtuais completas, com terrenos, ruas e comércios. Os usuários podem comprar e vender suas propriedades.

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Imagem/Reprodução: Genesis Plaza do Decentraland

No entanto, devem criar avatares exclusivos, que demandam certo aporte inicial. Assim, movimentam a economia interna da plataforma por meio de diferentes tokens, a partir de interações e também vendas.

As possibilidades com esse jogo do GameFi também atraem empresas, que enxergam na plataforma um potencial de marketing e interação inédita de vendas digitais nas próprias blockchains.

4. Stepn (GMT)

Stepn é um jogo diferenciado do GameFi, sendo um dos primeiros move-to-earn. Em outras palavras, criado para incentivar as pessoas a praticarem esportes. 

Seu aplicativo pode ser acessado pelos dispositivos móveis, de modo a facilitar o cumprimento das missões, que envolvem caminhar, andar ou correr por um período. A cada 24 horas, as missões são atualizadas para continuar premiando os usuários.

As recompensas incluem tokens de utilidade para creditar na carteira e os usuários podem adquirir tênis especiais para contabilizar mais moedas.

5. Gala (GALA)

O projeto Gala é diferenciado no universo GameFi, pois reúne vários projetos independentes e permite ao usuário decidir o que ele quer jogar. As votações indicam quais os desenvolvimentos com maior potencial e oferecem autonomia para os participantes decidirem.

Seus títulos mais conhecidos são Town Star, que traz uma simulação de agricultura e ganhos com coletas, e o Echoes of Empire, um jogo de base RPG, com recompensas de batalhas e construção de personagens exclusivos.

Por ser um ecossistema, e não um único jogo, também chamou atenção no mercado, com potencial para desenvolver várias opções que atraem o público, e não apenas impor uma plataforma já pronta.

6. Radio Caca (RACA)

Seguindo essa mesma premissa, a plataforma Radio Caca tem como objetivo unificar várias formas de negociação em seu sistema, simplificando o acesso dos usuários. Por isso, trabalha com vários tokens ao mesmo tempo.

Para incentivar a adesão de mais pessoas, lançou seu próprio play-to-earn, o Metamon, jogo com dinâmica parecida com o Axie Infinity, mas visando levar os usuários para interagir na plataforma principal, trocando tokens e participante do desenvolvimento de várias dinâmicas.

Mesmo com idealizadores desconhecidos, a plataforma tem o apoio da empresa Tencent, grupo de tecnologia que possui 40% da Epic Games, uma desenvolvedora tradicional de games. Por isso, espera-se que o projeto traga mais jogos blockchain.

7. Illuvium (ILV)

Ainda, vale a pena conhecer o Illuvium, um dos primeiros jogos NFT na blockchain da rede Ethereum. No entanto, tem um desenvolvimento mais complexo, pois não traz apenas missões de coleta ou NFTs, mas uma história linear completa e design avançado.

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Imagem/Reprodução: Illuvium

Na prática, funciona como um videogame tradicional, mas com recompensas por missões e atividades. Além disso, o ativo de governança também possibilita votos em decisões importantes. Dessa forma, é um jogo que recompensa o usuário por investimentos.

Seu ecossistema oferece mais lucros para explorar o mundo virtual, que é aberto, além de alto orçamento, o que garante mais segurança nas recompensas.

Como investir em tokens de jogos?

Para usuários que desejam investir em tokens de GameFi, mas sem jogar de fato, é possível encontrar diversas moedas nativas em corretoras especializadas, as exchanges.

Uma vez que as plataformas atuam na blockchain, é possível realizar transações com segurança por meio de plataformas do ramo. Assim, funcionam como investimentos tradicionais em criptomoedas, por exemplo.

O investidor abre uma conta no sistema de sua preferência, e segue todas as orientações indicadas para ativar seu cadastro. 

Caso o investidor também tenha conta nos games, é recomendável usar os mesmos documentos. Dessa forma, a integração será mais confiável, mas não é preciso jogar para investir nos tokens.

Após providenciar a conta, basta procurar pelo token dentro da exchange, investindo como um ativo convencional. Várias plataformas disponibilizam seus tokens de governança ou moedas nativas para usar no sistema.

Nesse caso, o investidor precisa conferir o que vale mais a pena no seu caso. Moedas nativas servem para melhorar personagens e ferramentas, por exemplo. Para quem não joga, pode não ser interessante.

Por outro lado, vários tokens valorizam e têm um aumento significativo no valor, gerando lucros para quem detém o ativo e repassa.

Essas e outras possibilidades de trabalhar com os tokens estão disponíveis em corretoras de criptomoedas ou plataformas peer-to-peer, dependendo do usuário. No entanto, vale reforçar que é preciso ter maior experiência antes de negociar diretamente com outros jogadores.

A questão de preços e cotações funcionam como criptomoedas convencionais, variando de acordo com o mercado e outras influências. Isso também vale para a conversão do token para a moeda interna do jogo.

No caso de integração com sistemas GameFi, esse saldo pode ser transferido por meio de integração automática. Para quem possui apenas uma carteira de investimentos tradicional, o token poderá ser monitorado normalmente.

O que esperar do mercado GameFi?

O número de projetos GameFi desenvolvidos nos últimos anos aumentou consideravelmente e é possível esperar um crescimento significativo no futuro. Especialmente porque cada vez mais usuários estão se atraindo por essas dinâmicas e chances de lucro na blockchain.

Além disso, vale lembrar que o mercado de games no Brasil também apresenta grande potencial e muitas pessoas se interessam por projetos com design e produções diferenciadas. Assim, é um nicho que une dois cenários em alta nacional.

Ao mesmo tempo, mais sistemas blockchain estão se tornando acessíveis para desenvolvedores e entusiastas. Essa tecnologia não para de se desenvolver e a expectativa é que o setor mantenha um ritmo acelerado de crescimento para os próximos anos.

Países emergentes também encontram uma forma de se destacar internacionalmente com seus projetos, pois chamam atenção de investidores que enxergam potencial de retorno com a adesão popular.

Desde o lançamento da Bitcoin, surgiram muitas possibilidades de ganhos com as criptomoedas. No passado, era uma tecnologia ainda em estudo, mas está alcançando novos patamares conforme essa tecnologia é desvendada e evolui na rede.

E uma vez que o próprio segmento de moedas digitais continua crescendo, espera-se o mesmo do GameFi, até mesmo por conta da integração que esses dois conceitos apresentam. Se os usuários se interessarem pelos projetos, as criptomoedas ficarão mais populares.

Finalmente, vale a pena considerar que os cryptogames estão se tornando mais acessíveis para diversos públicos, ajudando a desmitificar o cenário de ativos virtuais, permitindo que muitas as pessoas conheçam e interajam com eles.

Ao combinar entretenimento com finanças descentralizadas, o setor alcançará ainda mais popularidade, e é possível aguardar uma participação maior dos usuários, empresas e investidores no segmento.

Quer conhecer mais sobre o universo GameFi? Confira o conteúdo relacionado logo abaixo para ficar por dentro das principais novidades!

Referências do artigo
    1. UOL. “Exclusivo: em quatro anos, mercado de games e eSports deve dobrar no Brasil”. Link.
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