Chainlink: o que é, cotação da moeda e como comprá-la!

A Chainlink (LINK) vem se tornando cada vez mais relevante para o sistema financeiro. Saiba porque e conheça o ativo digital!

Escrito por Talita Nifa

Por que confiar no iDinheiro?

Responsabilidade editorial: Nosso editores são especialistas nas áreas e isentos nas avaliações e informações. Nosso objetivo é democratizar e simplificar o acesso a produtos e serviços financeiros sem viés. Conheça nosso código editorial.

Como ganhamos dinheiro?

Podemos ser comissionados pela divulgação e cliques nos parceiros. Isso também pode influenciar como alguns produtos aparecem na página, sempre com a devida identificação. Entenda como o site ganha dinheiro.

Política de Cookies: Nosso site utiliza cookies para estatísticas gerais do site e rastreamento de comissões de forma anônima. Nenhum dado pessoal é coletado sem seu consentimento. Conheça nossa política de privacidade.


A Chainlink (LINK) pode ser uma alternativa para suprir a necessidade das empresas que operam com criptomoedas e precisam de ambientes seguros e acessíveis.

Essa plataforma de blockchain serve para estruturar as transações realizadas online, garantindo o encadeamento de dados de forma dinâmica e organizada, desenvolvendo o seu próprio token transacional, conhecido como LINK.

Somente em 2022, por exemplo, a plataforma estima o montante de R$ 19 bilhões transacionados até o final do ano ao redor do mundo. Pensando nisso, preparamos este conteúdo com as principais dúvidas que podem surgir sobre a empresa, como comprar Chainlink e se ela realmente é interessante aos olhos do mercado.

A Chainlink (LINK) é uma plataforma que faz a conexão de dados offline, para estruturas de blockchain. Além disso, ela é uma rede descentralizada e trabalha para unir informações e aumentar a segurança das transações.

Em definição, seu nome significa “ligação entre cadeias”. Unindo isso à sua funcionalidade, essa plataforma tem sido uma das preferidas de grandes empresas e instituições financeiras.

Afinal, a sua proposta principal é a de ser uma rede de infraestrutura, com a função de atuar como um elo entre as informações dessas instituições (dados offline), com diferentes blockchains.

Quando inseridos na rede, os dados se transformam em contratos inteligentes, por meio de nós que fazem a validação das transações.

Esses nós são os operadores de rede, também chamados de oráculos. Basicamente, são eles quem fazem a conexão da informação com a blockchain para que depois os contratos sejam criados.

Como remuneração, os oráculos recebem os tokens oficiais da plataforma, denominados como LINK para o mercado em questão.

A Chainlink serve para se tornar uma ponte entre as informações reais e as diferentes plataformas de blockchain ao redor do mundo no ambiente virtual.

No entanto, ela possui como objetivo aumentar a segurança de informações de empresas e torná-las mais dinâmicas. Isso porque, ao transferir os dados offline para as blockchains, tem-se a inserção automática de um protocolo mais robusto, que torna o roubo dessas informações muito mais difícil.

Porém, apesar de esse ser um procedimento que pode ser realizado diretamente pelas próprias empresas, a proposta da Chainlink é tornar essa operação ainda mais assertiva, com a criação de contratos inteligentes.

Essa operação digitalizada torna o dia a dia de grandes companhias e instituições financeiras mais dinâmico e seguro. Afinal, minimiza as chances de conflitos nas transmissões de dados, o que poderia comprometer a integridade dessas informações.

A Chainlink torna o uso das blockchains mais acessível, facilitando para que as empresas usem esse recurso. Inclusive, como diz o próprio fundador da empresa, Sergey Nazarov, para o portal Época Negócios, as transações com finanças descentralizadas (DeFi) tendem a dominar o mundo, devido ao seu dinamismo e rapidez.

Oficialmente, a tecnologia Chainlink foi lançada ao mercado em 2019. No entanto, desde 2017 os seus tokens já estavam em circulação, a fim de prover valorização e, também, financiar o projeto como um todo.

Esse lançamento inicial colocou cerca de 350 milhões de LINKS para operar e isso conseguiu retornar US$ 32 milhões. Com esse montante, a equipe de desenvolvedores da Chainlink obteve aporte suficiente para poder terminá-la.

Consequentemente, o ativo teve mais valorização, criando uma positiva reação em cadeia. Por ter uma proposta inteligente e assertiva, muitas empresas de grande porte, como Google, Swift e WEB3 Foundation se interessassem pela plataforma.

Isso fez com que a tecnologia Chainlink se tornasse mundialmente conhecida e uma referência nesse tipo de mercado.

A tecnologia empregada em seu desenvolvimento conta com dois detalhes de extrema importância para o sucesso da operação, tanto da própria Chainlink, quanto das companhias que contam com o seu serviço: os contratos inteligentes e os oráculos.

Entender melhor sobre como esses dois elementos funcionam na cadeia Chainlink é essencial para compreender o impacto que ela pode gerar no mundo corporativo. Confira mais detalhes sobre cada um deles:

Smart contracts

Os “smart contracts”, ou contratos inteligentes, são protocolos de autoexecução que tratam os dados com mais confiabilidade. Todo o trabalho realizado de forma autônoma, garante mais economia às organizações, além de menor índice de erros e mais rapidez nas ações.

É como se, cada vez que os dados são lançados na blockchain, ela mesma fizesse a avaliação dessas informações e criasse um registro dessa operação. Nesse caso, os registros são os contratos inteligentes.

Logo, esses contratos podem se conectar com outros e, assim, passam criar uma rede de informações segura e bem organizada. É neste momento que a Chainlink entra no processo, fazendo a transferência dos dados do mundo físico para a blockchain, em que serão criados os contratos inteligentes.

Além disso, é possível utilizar esse recurso para organizar e guardar informações de diversos tipos, indo desde provas de autenticidade, até resultados de apostas.

Oráculos

Já os oráculos são os grandes responsáveis pela validação das informações colocadas na rede e que, posteriormente, se tornarão os contratos inteligentes.

Para que isso aconteça, eles fazem um aporte de LINKs (tokens da plataforma), como uma espécie de garantia da veracidade das informações guardadas e que merecem se tornar um nó.

Esse processo é chamado de “stake” e acaba sendo a alternativa mais válida de se inserir novos tokens LINK à rede, chamado de “Proof os Stake”.

A ação dos oráculos é feita da seguinte maneira: eles depositam suas criptomoedas, como forma de garantir que os dados inseridos na blockchain são críveis. Ao mesmo tempo, a própria blockchain faz uma validação das informações, para se certificar de que não houve nenhuma manipulação por parte dos oráculos e que pudesse comprometer a credibilidade da relação.

Caso a plataforma entenda que a validação não contou com interferências durante o processo, após o final do processo de validação, os oráculos acabam sendo recompensados com tokens LINKs. E caso já tenham algo na plataforma, passam a ter seu montante desbloqueado.

BTC logo Bitcoin (BTC)Chainlink Chainlink (LINK)
o processo de funcionamento do Bitcoin se concentra em sua própria plataforma;o processo de funcionamento da Chainlink é descentralizado;
possui operacionalidade pública;plataforma segmentada em duas partes: a interna, na qual realiza-se a operação; e a externa, que diz respeito à captação e transporte de dados.
novos tokens são inseridos por meio da relação “Proof of Work”, a partir da validação dos mineradores;oráculos operam por “Proof of Stake”, já que é a própria blockchain que valida as informações inseridas na rede;
funciona como um livro contábil.funciona como uma ponte que transporta informações de um local para outro.

Quem entende um pouco mais sobre transações com moedas digitais, deve ter percebido que a proposta da Chainlink não se difere tanto daquela aplicada pelo próprio Bitcoin.

Porém, apesar de terem um cerne bastante parecido, as duas redes possuem uma operacionalidade bem diversa, de modo que a escolha errada pode influenciar diretamente no seu resultado.

Se você está interessado em obter moedas LINK, saiba que o processo não é tão dinâmico. Isso acontece pois não envolve mineração e a sua obtenção. Portanto, está restrita ao interesse dos oráculos em comercializar seus ativos digitais.

Ou, uma terceira alternativa pode ser acionada, o que pode ser feito pela desenvolvedora da plataforma Chainlink. Ela promete lançar cerca de 25 milhões de tokens no mercado, com a previsão de chegar a 100 milhões em alguns meses.

Quando isso acontecer, será possível adquirir novas LINK para poder operar como um oráculo ou aguardar a sua valorização, para trabalhar com a especulação a seu favor.

A compra dessas criptomoedas, portanto, poderá ser feita de duas maneiras diferentes. Confira abaixo:

Corretora de criptomoedas

As exchanges, ou corretoras de criptomoedas, como também são conhecidas, são plataformas especialmente criadas para realizar as transações de compra e venda de ativos digitais.

Normalmente, as corretoras fazem a intermediação entre diversos tipos de moedas. E, considerando que a LINK possui um valor considerável, podemos esperar que ela seja comercializada em exhanges conhecidas.

Para quem preferir fazer a compra das criptomoedas do sistema Chainlink por esse canal, é importante já ter em mente que será necessário se associar à plataforma. Alguns nomes populares de corretoras que oferecem o token LINK são:

Coinext Coinext: conta com procedimentos menos burocráticos e taxas competitivas, tendo mais de 50 criptoativos em seu catálogo e mais de 130 mil usuários;
Mercado Bitcoin Mercado Bitcoin: oferta mais de 200 ativos em sua plataforma, que se destaca como uma das principais da América Latina, contanto com mais de 3,8 milhões de clientes;
NovaDAX NovaDAX: lista cerca de 157 moedas para negociar, além de possuir muitos recursos, incluindo conta digital gratuita e cartão pré-pago próprios;
OKX Corretora OKX: a antiga OKEx conta com mais de 20 milhões de usuários e diversos serviços, como mercado próprio de NFTs e empréstimo com criptomoedas, listando mais de 350 ativos.

É importante reforçar que o procedimento de compra e venda de criptomoedas por meio das corretoras é interessante pois oferece suporte técnico. Além disso, os especialistas da empresa estão disponíveis para ajudar os investidores iniciantes, inclusive podendo dar dicas sobre as melhores ações a se realizar.

Peer-to-peer

A segunda forma de adquirir moedas LINK, que inclusive pode ajudá-lo a ter acesso aos ativos digitais agora mesmo, é recorrendo ao formato peer-to-peer.

O P2P, como também é conhecido, consiste em negociar os ativos digitais diretamente com um usuário que tenha as moedas em sua carteira. Logo, essa transação é realizada entre dois pontos principais: quem está vendendo e quem está comprando.

Esse processo é totalmente oficial, e você pode encontrar ofertas de LINK em fóruns e espaços especialmente criados para aproximar a oferta e a demanda. No entanto, vale destacar que, apesar desta facilidade, pode não ser tão simples encontrar LINKs no mercado, já que as moedas são essenciais para a operação na plataforma Chainlink.

Isso pode afetar diretamente o seu custo final, levando em conta que se a oferta é pequena, o custo do ativo pode aumentar significativamente.

Vantagens e desvantagens

A Chainlink oferece um serviço de muita importância para as empresas e instituições financeiras, o que, por si só, já demonstra uma vantagem de seu uso.

Porém, essa intermediação ainda gera valorização de outros recursos associados ao trabalho realizado, como as APIs, por exemplo.

Outros pontos positivos que podemos ligar ao serviço são:

Vantagens
vantagem possibilidade de rentabilizar e criar renda passiva ao se tornar um oráculo;
vantagem maior credibilidade e segurança nas informações guardadas na rede;
vantagem mais integração entre sistemas;
vantagem proposta de um trabalho mais tecnológico, automatizado, com menos custos e erros;
vantagem previsão de valorização dos tokens LINK.

Ao mesmo tempo em que a Chainlink se mostra uma solução de grande e positivo impacto para o mercado, ela possui algumas desvantagens que precisamos reforçar. Afinal, caso esteja pensando em investir nesse serviço, é melhor que o conheça com mais profundidade.

Então, veja o que pode ser considerado ponto negativo do sistema:

Desvantagens
desvantagens se tornar um oráculo não é tão fácil. Exige tempo, conhecimento, dedicação e dinheiro;
desvantagens é necessário ter uma grande quantidade de LINKs para fazer aportes de garantia;
desvantagens o processo de obtenção de novas moedas, hoje, é caro e burocrático;
desvantagens não são todas as empresas interessadas que podem arcar com os custos de um recurso como esse.

O processo de armazenagem dos tokens LINK é bem simples e, por isso, podemos associá-lo a uma última vantagem da empresa Chainlink. Caso você os compre pela corretora de criptomoedas, poderá mantê-los armazenados na própria plataforma.

Essa é uma decisão segura e prática, pois eles já estarão disponíveis no momento em que decidir vendê-los. Mas, se você prefere guardar os ativos em carteiras digitais, é importante confirmar se a pretendida possui habilitação para receber as criptomoedas LINK.

Algumas opções que sabemos ter essa função são:

Mas se já uma carteira digital e ela não está entre as sugestões que trouxemos, verifique se há suporte para guardar as criptomoedas LINK antes de fazer o investimento nesse ativo.

Até o momento não é possível minerar as criptomoedas LINK. Mas, para que você entenda o motivo dessa negativa, precisamos nos aprofundar um pouco mais no tema.

De modo bem simples, para facilitar o entendimento, a obtenção de recompensas é feita a partir da garantia que os oráculos dão, aportando moedas LINK, onde dizem que aqueles dados são viáveis e autenticados.

Quando a blockchain processa a operação e chega a essa mesma conclusão, devolve os valores aportados em garantia e, ainda, os recompensa pela ação. Esse processo é totalmente diferente do utilizado no Bitcoin, que funciona com o “Proof of Work”. Os usuários só recebem moedas se eles, efetivamente, fizerem a validação dos dados inseridos na rede.

Logo, esse processo é chamado de mineração, pois envolve uma força de trabalho real, o que não acontece com o modelo da Chainlink. Isso porque, nela, quem realiza a validação das informações é a própria rede blockchain, sem contar com uma mineração envolvida ao seu entorno.

A trajetória de valorização da LINK é ascendente. Atualmente, é possível adquirir a criptomoeda por US$ 6,17, com um volume de negociações que gerou cerca de US$ 200 mil nas últimas 24 horas.

Quando ela foi lançada, ainda em 2017, sua cotação era de US$ 0,19. Já em 2020, atingiu um valor significativo de US$ 3,03. Em 2022, por exemplo, sua valorização já ultrapassou a marca de 500%.

No ano de 2022, a LINK sofreu uma de suas principais quedas, decrescendo em torno de 63%. Porém, com a promessa de inserção de uma nova leva de ativos para o próximo ano, há uma expectativa positiva de valorização.

Além disso, a relevância da Chainlink vem crescendo no mercado, o que pode fazer com que o interesse pelo ativo gere maior poder à criptomoeda.

Conclusão

Para quem se interessa pelo mundo das cybertransações e pelas soluções que a tecnologia pode oferecer, estando consciente dos riscos, a Chainlink e a sua moeda LINK são ótimas opções de investimento.

A ideia de uma intermediadora de informações, além de prover maior segurança para as companhias, também torna a sua operação muito mais inteligente e dinâmica.

E, com uma expectativa de crescimento de valor do ativo digital, é possível obter uma ótima rentabilidade ao se tornar um especulador, apesar de essa não ser a indicação primordial. A proposta é usar a Chainlink como alternativa para as empresas e, assim, obter recompensas se tornando um oráculo.

Referências do artigo
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Participe das comunidades do iDinheiro no Whatsapp