O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou o índice de reajuste da aposentadoria em 2021, incluindo o teto dos benefícios previdenciários. Com isso, a contribuição ao INSS por empregados com carteira assinada, domésticos e trabalhadores avulsos também muda.
Devido ao reajuste de 5,45% na aposentadoria, baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), quem ganha menos irá contribuir menos para o INSS e quem ganha mais terá uma parcela maior do salário retida para a previdência.
Os novos valores passam a valer em fevereiro. O recolhimento de janeiro é referente ainda à dezembro de 2020 e segue a tabela do ano passado.
Tabela de contribuição ao INSS em 2021
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) | ALÍQUOTA PROGRESSIVA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS |
até 1.100,00 | 7,5% |
de 1.100,01 até 2.203,48 | 9% |
de 2.203,49 até 3.305,22 | 12 % |
de 3.305,23 até 6.433,57 | 14% |
Cobrança por faixa
As faixas de salário mudaram em relação a 2020, devido ao reajuste.
Com a Reforma da Previdência, a contribuição ao INSS segue faixas de salário de forma progressiva. Dessa forma, o percentual de fato descontado do total dos ganhos (a alíquota efetiva) se torna menor.
Para exemplificar, um trabalhador que receba R$ 2.000 deve pagar 7,5% referente à primeira faixa de contribuição, mais 9% sobre os R$ 900 restantes. Nesse caso, o pagamento mensal será de R$ 163,50.
Conforme cálculos feitos pelo diretor do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Emerson Lemes, ao G1, quem ganha até 1 salário mínimo pagará R$ 0,83 a menos por mês com a tabela de 2021.
Por outro lado, os que recebem acima do teto de R$ 6.433,57 pagarão a contribuição de R$ 751,99, um valor R$ 38,89 a mais em relação ao ano passado.
Sobre o reajuste
Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem acima de um salário mínimo terão reajuste na aposentadoria 2021 em 5,45%. O índice é maior do que os 4,48% concedidos no ano passado.
Com esse aumento, o teto dos benefícios previdenciários passa de R$ 6.101,06 para R$ 6.433,50.
O reajuste tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
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