Mourão diz que não há espaço no Orçamento para reajuste salarial dos servidores

Em dezembro, relator da peça orçamentária não especificou qual categoria seria beneficiada pelo reajuste salarial dos servidores.

Escrito por Lilian Calmon

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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse ontem que não há espaço no Orçamento para reajuste salarial dos servidores. No entanto, segundo ele, é preciso esperar o presidente Jair Bolsonaro “bater o martelo”. Mourão admitiu que nem o aumento salarial a policiais, como prometido por Bolsonaro, está garantido. 

Nesta terça-feira (18), dias antes do fim do prazo para a sanção do Orçamento de 2022, mais de 40 categorias do serviço público foram às ruas. Estão previstos mais atos nos dias 25 e 26 de janeiro e há um indicativo de greve geral para fevereiro.

Com informações do Estadão Conteúdo.

Reajuste salarial dos servidores: relator não especificou qual categoria seria beneficiada

No relatório final da peça orçamentária, aprovado no Congresso em dezembro, foi incluída uma previsão de R$ 1,7 bilhão para aumento de remuneração do funcionalismo. Entretanto, o relator da matéria, o deputado Hugo Leal (PSD-RJ), não especificou qual categoria seria beneficiada. O presidente prometeu atender a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

No final de 2021, o Ministério da Economia havia solicitado ao Congresso um valor ainda maior para o reajuste salarial dos policiais em 2022, de R$ 2,86 bilhões. O pedido nasceu no Ministério da Justiça e Segurança Pública e foi encampado por Bolsonaro, que tem as forças de segurança como uma das principais bases eleitorais.

Contudo, o presidente vem sendo pressionado por aliados a recuar e não conceder reajuste a nenhuma categoria. Isso porque a promessa de aumentar a remuneração apenas dos policiais federais gerou insatisfação no funcionalismo público.

“Primeiramente, não está garantido o reajuste para ninguém. Tem uma reserva de R$ 2 bilhões que poderia ser usada para a PF e a PRF, além do pessoal do sistema prisional. Mas outras categorias viram isso e disseram ‘eu também quero’, e veio essa onda toda”, afirmou Bolsonaro no dia 8 de janeiro.

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