Criptomoedas é investimento mais usado em golpes financeiros, diz pesquisa do Ministério da Economia

Em pesquisa do Ministério da Economia, 43,3% dos golpes financeiros citados por vítimas dizem respeitos ao investimento em criptomoedas. Entenda.

Escrito por Cindy Damasceno

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Investimentos em criptomoedas aparecem como os produtos mais citados por 43,3% das vítimas de golpes financeiros. É o que diz pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Comportamentais e Pesquisas (Cecop), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A Comissão é uma autarquia do Ministério da Economia. O levantamento ouviu 1002 pessoas entre 2017 e 2019.

De acordo com o levantamento, os vitimados também tinham como investimento os mercados de Forex (29,8%), opções binárias (16,9%) e ações (15,2%). De modo geral, homens entre 30 e 39 anos, com ensino superior completo e renda familiar mensal entre dois e cinco salários mínimos são as principais vítimas de golpes financeiros. Os valores perdidos variam de R$ 100 a mais de R$ 100 mil. Ainda segundo o levantamento, as vítimas investiram entre R$ 10.001 e R$ 50 mil.

Em entrevista à Agência Brasil, o superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores (SOI) da CVM, José Alexandre Vasco, esclareceu que as informações, entretanto, não envolviam apenas fraudes financeiras, mas situações diversas.

Golpes financeiros no Brasil

Ainda de acordo com a CVM, metade dos respondentes que foram vitimados alegaram conhecer de alguma forma o fraudador: 28,1% conheciam o golpista pessoalmente, enquanto 21,9% conheciam, mas não pessoalmente, podendo ser um conhecido de um conhecido ou uma pessoa da mídia. Já 29,8% das vítimas responderam que golpista era um estranho. Outros 9,0% disseram não ter recebido a oferta por terceiros.

O Whatsapp foi o principal meio usado para atrair as vítimas, aparecendo em 27,5% dos casos. Em seguida aparecem a divulgação boca a boca pessoalmente (19,7%), e-mail e ligação telefônica, com 12,4% cada.  Ainda de acordo com a sondagem, entre os motivos apontados para vulnerabilidade ao golpe estão:

  • aparência do site transmitindo confiança (39,9%);
  • outros familiares/amigos já haviam feito o investimento (38,8%);
  • bom atendimento por parte dos profissionais (35,4%);
  • pequeno investimento exigido (30,9%);
  • desconhecimento da modalidade do golpe (24,7%). 

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