Em janeiro, a cesta básica fica mais cara em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A informação veio ao público nesta segunda-feira, 8.
Os maiores aumentos foram registrados em Florianópolis (SC), com alta de 5,82%. Em seguida, veio Belo Horizonte (MG), com 4,17%, e Vitória (ES), com 4,05%.
A cidade de São Paulo (SP) é quem tem a cesta básica mais cara do país, no valor R$ 654,29 após alta de 3,59% no primeiro mês de 2021.
Uma cesta é formada por um conjunto de alimentos necessários para as refeições de um adulto.
Com informações do G1.
Cesta básica fica mais cara: confira quais alimentos são os “vilões”
Confira quais alimentos são os “vilões” da alta da cesta básica em janeiro:
- Açúcar : aumento do preço de até 12,58% em 15 cidades;
- Banana: aumento de até 20% em 15 cidades;
- Batata: com variações, houve alta de 18,6% em algumas localidades e baixa de 10,71% em outras;
- Carne bovina: também com variações, registrou alta de 6% em algumas capitais e baixa de 3% em outras;
- Feijão: aumento generalizado de até 9%.
Para ter uma ideia, a cesta custa mais que a metade do salário mínimo, que é de R$ 1.100, em 11 das 17 capitais pesquisadas.
Dentre as cidades que têm mais participação da cesta básica no salário está São Paulo, com 64,29%, além de Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Vitória (ES) e Brasília (DF), com mais de 60%.
A cesta custa menos que a metade do mínimo nas seguintes capitais: Belém (PA), Salvador (BA), Recife (PE), João Pessoa (PB), Natal (RN) e Aracaju (SE).
A mais barata está em Sergipe, onde esse conjunto de alimentos corresponde a 44,31% do mínimo.
Saiba mais sobre a pesquisa
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA) é um levantamento contínuo dos preços de um conjunto de produtos alimentícios considerados essenciais.
Atualmente, ela ocorre em 17 capitais, o que possibilita a comparação de custos dos principais alimentos básicos consumidos pelos brasileiros.
O banco de dados apresenta os preços médios, o valor do conjunto dos produtos e a jornada de trabalho que um trabalhador precisa cumprir, em todas as capitais, para adquirir a cesta.
Aproveite e leia também: “Cesta básica ficou mais cara em todas as capitais em 2020”.
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