China sinaliza medidas de repressão a moedas digitais; Bitcoin tem queda expressiva

O Bitcoin teve queda de até 30% após a China sinalizar medidas de repressão a moedas digitais. Outras criptomoedas também caíram.

Escrito por Lilian Calmon

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As autoridades regulatórias chinesas sinalizaram medidas de repressão a moedas digitais, cujas cotações dispararam em 2021. Com isso, o Bitcoin teve queda em até 30%, para US$ 30.101 (R$ 158,9 mil), antes de recuperar parte das suas perdas e reduzir a queda a menos de 8%.

Outras moedas digitais também foram atingidas pelas vendas pesadas. O Ethereum, uma das criptomoedas de melhor desempenho no mês de abril, perdeu um quarto de seu valor antes de recuperar parte das perdas e fechar em queda de cerca de 16%.

Para ter uma ideia, mais de US$ 8,6 bilhões (R$ 45,4 bilhões) em posições de criptomoedas foram liquidadas entre 18 e 19 de maio, de acordo com números da bybt.com, que fornece esse tipo de dados.

Com informações da Folha de S. Paulo.

O porquê da queda do Bitcoin

A repressão a moedas digitais preocupa investidores, que temem o aperto da fiscalização dessa classe de ativos. 

O fato de Elon Musk, presidente-executivo da Tesla e entusiasta das criptomoedas, ter mudado de ideia na semana passada sobre aceitar Bitcoins como pagamento na compra de carros, também agravou o cenário a longo prazo.

Na noite da última terça-feira, 18, o banco central chinês emitiu um comunicado para dizer que moedas virtuais não são moedas verdadeiras e “não deveriam e não podem ser usadas como moeda nos mercados. A instituição se referiu a uma recente alta de preços como “especulação”.

O desdobramento reflete a campanha da China para limitar a atividade institucional com criptomoedas, enquanto se prepara para lançar sua moeda digital. 

A pressão sobre elas ganhou ímpeto em 2017, quando as autoridades chinesas fecharam as bolsas de Bitcoin do país, que antes respondiam pela maior parte das transações mundiais.

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