Vale a pena investir em Bitcoin? Entenda vantagens e riscos!

Conheça aspectos fundamentais da criptomoeda mais famosa do mercado para entender se vale a pena investir!

Escrito por Melissa Nunes

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O Bitcoin é uma das criptomoedas mais populares e discutidas do mundo. Criado em 2009, ele revolucionou o mercado financeiro ao introduzir o conceito de dinheiro descentralizado. Desde então, passou por altos e baixos, mas continua sendo uma opção atrativa para investidores.

No entanto, alguns podem acreditar que o mercado está saturado, e, sem conhecimentos técnicos sobre o nicho, questionam se esse negócio pode ser, de fato, vantajoso.

Então, será que ainda vale a pena investir em Bitcoin? Neste artigo, vamos explorar os principais pontos sobre essa criptomoeda, analisando vantagens, riscos e as formas mais seguras de compra.

Vale a pena investir em Bitcoin?

Investir em Bitcoin pode ser uma boa oportunidade para quem entende os riscos e adota estratégias seguras. Embora o potencial de valorização seja alto, a volatilidade também é significativa.

Mas existem alguns fatores que podem ajudar a determinar se vale a pena investir em Bitcoin. Veja algumas das principais vantagens e desvantagens dessa moeda virtual:

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Vantagens

Potencial de valorização: desde seu lançamento, o Bitcoin continua apresentando ganhos expressivos ao longo dos anos.

Escassez programada: com apenas 21 milhões de unidades disponíveis, a oferta limitada ajuda a impulsionar o preço.

Diversificação da carteira: com uma pequena porcentagem do patrimônio, já é possível aproveitar as chances de rentabilidade sem se expor demais ao risco.

Facilidade de transações globais: investir em Bitcoin permite transferências rápidas e sem intermediários.

Adoção crescente: empresas e instituições financeiras estão cada vez mais integrando o Bitcoin aos seus negócios, e ele já é moeda oficial em alguns países.

Taxas baixas: algumas corretoras especializadas cobram valores irrisórios para saque e trade, por exemplo, além de depósitos sem cobrança.

Segurança: a rede blockchain, é considerada uma forma de criptografia altamente segura.
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Desvantagens e riscos

Volatilidade extrema: o preço do Bitcoin pode oscilar drasticamente em curtos períodos, estando muito suscetível ao humor do mercado e notícias.

Falta de regulamentação: em alguns países, ainda há incertezas sobre regras e impostos.

Cuidados com segurança digital: se não for bem administrado, o Bitcoin implica em riscos de ataques hackers a carteiras digitais e corretoras.

Impacto ambiental: a mineração de Bitcoin consome grande quantidade de energia, um ponto importante para quem se preocupa com esse aspecto.

Enfim, antes de tomar qualquer decisão, estude o mercado, diversifique seus investimentos e utilize plataformas confiáveis.

Para começar devagar, consulte: Como investir em Bitcoin com pouco dinheiro? Aprenda!

O que é o Bitcoin?

Bitcoin é uma moeda digital descentralizada que permite transações diretas entre pessoas, sem a necessidade de intermediários, como bancos. Seu funcionamento é baseado na tecnologia blockchain, um livro-razão público que registra todas as transações.

Diferente das moedas tradicionais, o Bitcoin não é controlado por governos ou instituições financeiras. Seu fornecimento é limitado a 21 milhões de unidades, o que contribui para sua valorização ao longo do tempo.

Atualmente, essa criptomoeda pode ser utilizada para diferentes tipos de operações, como compra de produtos, pagamento de serviço e, o mais usual, para negociações dentro do mercado financeiro.

Quando surgiu o Bitcoin?

Análises indicam que o Bitcoin surgiu em 2008, chegando ao conhecimento do público após um e-mail enviado pelo pseudônimo Satoshi Nakamoto, tido como criador, ou criadores, da moeda virtual.  Até o momento, não se sabe quem está por trás do desenvolvimento da programação que deu origem a esse sistema.

No conteúdo do e-mail, o remetente inclui um manual da criptomoeda, com todas as instruções sobre seus fundamentos e funcionamento (veja o PDF aqui, em inglês). Ao todo, eram quatro pontos principais:

  • rede peer-to-peer sem gasto duplo;
  • sem intermediários;
  • permite o anonimato dos negociadores;
  • utiliza o algoritmo Prova de Trabalho para gerar um novo Bitcoin.

Desde então, a moeda está em circulação no mercado, atraindo cada vez mais investidores e interessados nesse sistema.

Quanto vale um Bitcoin hoje?

O valor do Bitcoin varia constantemente, influenciado por fatores como oferta e demanda, adoção institucional e regulamentações governamentais. Veja, abaixo, a cotação no gráfico em tempo real:

Quando quiser saber a cotação atual das criptomoedas, recomenda-se consultar fontes confiáveis, como:

  • CoinMarketCap;
  • TradingView;
  • sites de corretoras especializadas.

Vale destacar que o Bitcoin é frequentemente comparado a outros ativos, por isso, é possível ver sua cotação relativa ao dólar, ao real ou a outras criptomoedas, por exemplo. Além disso, seu valor também pode variar por corretora, já que cada uma age como se fosse uma bolsa de valores exclusiva.

Como investir em Bitcoin?

Um dos fatores que podem influenciar na opinião dos investidores ao avaliar se vale a pena investir em Bitcoin são as formas disponíveis para essa movimentação no mercado.

Atualmente, existem algumas opções para perfis com alinhamento mais agressivo ou conservador, mas que desejam ter moedas virtuais em sua carteira. Por outro lado, a burocracia ou requisitos que acompanham cada produto podem interferir na análise do investidor.

Existem várias formas de investir em Bitcoin. Confira:

  • investimento direto: negociação feita em plataformas especializadas, como exchanges;
  • ETF de Bitcoin: forma uma carteira, replicando as movimentações do ativo a partir de um indicador;
  • fundos de investimento: é semelhante ao ETF, mas em vez de ser negociado na bolsa de valores, suas cotas podem ser adquiridas diretamente com a corretora.
  • P2P: negociação realizada diretamente entre comprador e vendedor, sem intermediários ou em marketplace específico para essa finalidade;
  • conta digital: oferta a criptomoeda, permitindo armazená-la na própria conta.

Assim, vale a pena conhecer mais detalhes sobre as principais alternativas e como elas se caracterizam antes de tomar uma decisão.

1. Investimento direto

Em um primeiro momento, muitos consideram se vale a pena investir em Bitcoin de forma direta, a opção mais conhecida e adotada no mercado. Nesse caso, trata-se da negociação direta feita por meio de plataformas especializadas, como as exchanges, que são corretoras de criptoativos.

Esses portais permitem que os usuários tenham acesso às ferramentas para transferir Bitcoins com mais segurança, além de garantir que a tecnologia blockchain esteja em funcionamento. Veja alguns exemplos:

NovaDAX
NovaDAX
Com programa de recompensas e cartão pré-pago
Coinbase
Coinbase
Invista a partir de R$ 1 em mais de 200 moedas
Coinext
Coinext
Com programa de recompensas e afiliados

Vale destacar que o investimento direto pode depender de alguns conhecimentos mais avançados na área, especialmente para investidores que desejam monitorar a oscilação do mercado e trabalhar com negociações em médio ou curto prazo.

Por outro lado, para quem deseja investir em Bitcoin de forma direta, o processo é simples. Basta ter uma conta em uma exchange e realizar a negociação conforme a cotação atual.

O investidor poderá deixar as moedas em sua carteira na plataforma escolhida, ou realizar a venda também pela ferramenta, sem intermédio de terceiros.

2. ETF de Bitcoin

Outra forma disponível para aplicar recursos em moedas virtuais, mas que pode fazer com que o investidor questione se vale a pena investir em Bitcoin, são os fundos de índice. Conhecidos como ETFs, esses produtos formam uma carteira, que pode ser variada ou não, replicando as movimentações do ativo a partir de um indicador.

Nesse caso, temos os ETFs de Bitcoin QBTC11 e BITH11, que acompanham somente o Bitcoin, ou o ETF HASH11, cuja carteira é formada, em sua maior parte, pela moeda.

Dessa forma, o investimento em Bitcoin é indireto, uma vez que o participante do fundo se torna um cotista, e não um detentor da moeda em si. Quando o criptoativo oscila, o indicador utilizado como base também reflete essa movimentação, de modo a valorizar, ou não, a carteira.

3. Fundos de investimento

A terceira alternativa mais comum para investir em Bitcoin é por meio de um fundo de investimento. Essa opção é semelhante ao ETF em alguns aspectos, mas em vez de ser negociado na bolsa de valores, suas cotas podem ser adquiridas diretamente com a corretora.

Trata-se de uma possibilidade de investimento para quem possui um alinhamento mais conservador, e não deseja atuar na bolsa. Além disso, é comum que a carteira do fundo seja formada por mais de uma moeda virtual, e não apenas pelo BTC, trazendo uma diversificação imediata.

4. P2P

A expressão P2P vem do inglês, peer-to-peer, e podemos traduzi-la para “pessoa para pessoa”. No mercado de criptoativos, refere-se às transações realizadas diretamente de usuário para usuário. Nessa modalidade, não existem instituições para intermediar a transação.

Normalmente, a pessoa interessada entra em contato com o vendedor de Bitcoin por meio de algum canal de conversa e combina dados da negociação, como taxas e preço da criptomoeda.

Uma transação na modalidade P2P se baseia, principalmente, na confiança entre as partes envolvidas, uma vez que não há garantias ou regulamentação de qualquer entidade. Por esse motivo, são mais indicadas para pessoas com mais experiência.

Contudo, existem algumas plataformas P2P que oferecem alguns recursos para que você possa comprar Bitcoin e investir com mais segurança. Confira:

  • Paxful: os Bitcoins são alocados em uma conta de custódia até a finalização da negociação. A plataforma já conta com mais de 10 milhões usuários;
  • LocalBitcoins: também armazena Bitcoins em uma espécie de conta de custódia, até o término da transação. Possui mais de 8 milhões de usuários, sendo que novos clientes não pagam taxas em seu primeiro mês;
  • Catálogo P2P: apresenta um ranking com a reputação dos vendedores, avaliados pelos próprios clientes. Conta com mais de 1.200 moedas, além do Bitcoin.

5. Conta digital

As formas de comprar criptomoedas estão se expandindo, e cada vez mais plataformas buscam formas de agregar as moedas digitais ao seu negócio. Mas, será que vale a pena investir em Bitcoin usando contas digitais?

Essa forma de comprar criptomoedas é bem recente no país, mas algumas instituições vêm se destacando, com qualidade e pioneirismo. Com o Méliuz, por exemplo, é possível investir em Bitcoin a partir de R$ 1. Além do valor mínimo ser acessível, garante segurança e agilidade no serviço.

logo meliuz atualizado
Conta Méliuz

A transação dura poucos segundos e é possível armazenar seus Bitcoins no próprio Aplicativo. Veja como negociar na plataforma em: Como comprar bitcoin com Méliuz? Vale a pena?.

Afinal, vale a pena investir em Bitcoin?

Após conhecer mais sobre a moeda, como ela se comporta e seus principais pontos de destaque, é possível definir se vale a pena investir em Bitcoin.

Mas essa avaliação é individual, e depende da visão e critérios de cada investidor que considera esse produto. Afinal, o comportamento do Bitcoin pode atender, ou não, ao perfil do interessado.

Portanto, para determinar se vale a pena investir em Bitcoin ou não, o investidor deve levar em conta as vantagens e desvantagens apresentadas e o que ele está buscando ao aplicar recursos em moedas digitais. Com isso, será possível ter uma experiência mais positiva com criptoativos, diversificando sua carteira da forma que melhor atende ao seu perfil e seus objetivos financeiros.


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Perguntas frequentes

  1. O Bitcoin ainda é um bom investimento?

    O Bitcoin pode ser um bom investimento dependendo do perfil do investidor e da estratégia adotada. Seu histórico de valorização é atrativo, mas há riscos envolvidos.

  2. Quanto valia o Bitcoin em 2010?

    Em 2010, o Bitcoin valia apenas alguns centavos de dólar. Desde então, passou por diversas fases de valorização e quedas.

  3. É possível comprar Bitcoin sem corretora?

    Sim, por meio de transações P2P (peer-to-peer) e ATMs de Bitcoin. No entanto, esses métodos exigem mais cuidado devido ao risco de fraudes.

  4. Como comprar Bitcoin com cartão de crédito?

    Plataformas como Binance e OKX permitem compras com cartão, mas geralmente cobram taxas mais altas do que outros métodos.

  5. O Bitcoin pode chegar a zero?

    Embora improvável, um colapso total do Bitcoin poderia acontecer caso haja perda de confiança generalizada na criptomoeda.

  6. Quais são as alternativas ao Bitcoin?

    Ethereum, Binance Coin, Solana e outras criptomoedas oferecem propostas diferentes e podem ser consideradas alternativas para diversificação.

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