Confira 9 dicas para conseguir remédio mais barato após aumento de 10,8% nos medicamentos

O governo federal autorizou aumento de até 10,8% nos medicamentos no último dia 31. Mas, é possível conseguir remédio mais barato utilizando algumas dicas.

Escrito por Heloísa Vasconcelos

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A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) aprovou no último dia 31 um aumento de até 10,8% nos medicamentos. Com a conta da farmácia pesando mais no bolso, é possível adotar algumas medidas para conseguir remédio mais barato.

A resolução define que as próprias farmacêuticas já podem aumentar os valores dentro do percentual aprovado, cabendo às empresas a definição do preço de venda ao consumidor. Portanto, deve haver variação de preços entre uma farmácia e outra.

A pesquisa de preços em diferentes estabelecimentos é só uma das formas de conseguir pagar menos na hora de comprar remédios. A economia pode ser feita ainda no consultório médico e na escolha de quais medicamentos colocar no carrinho.

Separando tempo para pesquisa e estando atento a algumas dicas é possível conseguir pagar até 90% menos, afirma a farmacêutica responsável do site Consulta Remédios, Francielle Mathias. 

Dicas para conseguir remédio mais barato

1- Olhe para o orçamento

Independentemente de qual item se queira comprar, o primeiro passo para conseguir fazer escolhas mais econômicas é olhar para o próprio orçamento. Dessa forma, se torna mais fácil obter melhores condições.

O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, destaca que no momento atual o mais importante é conseguir ter uma reserva financeira. Logo, pode valer a pena até parcelar a compra da farmácia, caso não haja aumento de juros.

“Em um momento de pandemia, é lei ter dinheiro guardado. Então, tenho que utilizar o sistema de crédito a meu favor. Usar o parcelamento nas farmácias não é erro, só tem que olhar o orçamento”, ressalta.

No canal Dinheiro à Vista, Reinaldo dá mais dicas para economizar na conta da farmácia.

https://www.youtube.com/watch?v=suEXqIP3lYw

2- Pergunte opções de remédio mais barato para o médico

Dependendo da doença, existem diferentes opções de remédio no mercado que têm o mesmo efeito. Conversar com o profissional de saúde expondo a situação financeira e pedindo alternativas ainda na consulta pode gerar economia na conta da farmácia.

Quanto mais opções diferentes de remédios para o mesmo tratamento forem sugeridas pelo médico, maior o poder de comparação do consumidor na hora de comprar, possibilitando a escolha da opção que seja mais em conta.

3- Pesquise e compare online

Não é muito prático ir em várias farmácias para buscar o preço de um produto, principalmente durante uma pandemia. A internet, então, se torna uma boa opção para fazer essa pesquisa antes de ir às compras. 

Além dos sites das próprias empresas farmacêuticas, existem alguns sites especializados em comparação de medicamentos. Por meio deles, é possível encontrar opções em farmácias de todo o país para fazer a compra. Em alguns casos, a diferença de preço é tão grande que vale a pena comprar o medicamento de outras localidades, apesar do frete.

Para além da comparação entre farmácias, o paciente também pode comparar laboratórios diferentes que produzem o mesmo medicamento, com os mesmos ativos. 

“Existe uma variação de preço para menos no online. Quando a gente compra em lojas físicas tem um custo maior de manutenção de gastos fixos, tudo é um pouco maior. No online, muitas vezes esses custos não estão somados no produto”, explica Francielle.

Mas, mesmo pesquisando online, é importante ver os preços em farmácias físicas. Se no final das contas o online for realmente mais barato, é só voltar a ele para fazer as compras.

4- Aproveite descontos de programas de fidelidade e plano de saúde

As farmácias e laboratórios costumam ter programas de fidelidade que dão descontos aos cadastrados. Essa é uma possibilidade de conseguir remédio mais barato.

Para além desses descontos, planos de saúde normalmente têm parcerias com diversas redes de farmácias. Conhecendo quais as farmácias parceiras, clientes de plano empresarial, coletivo ou individual conseguem pagar um preço mais baixo.

Na hora de comprar o medicamento, vale solicitar ao balconista simulações da compra utilizando essas diferentes possibilidades de desconto para aproveitar o que seja mais vantajoso.

5- Genérico pode ser uma opção

Algumas pessoas não gostam, mas o genérico pode ser uma opção mais barata para quem está precisando comprar remédios. Por utilizarem uma fórmula desenvolvida por outros laboratórios, os genéricos possuem um custo menor de produção, que é repassado ao consumidor.

É importante prestar atenção nos componentes do medicamento que foi receitado pelo profissional de saúde. Caso o genérico possua os mesmos ingredientes que o remédio de laboratório, seu efeito será o mesmo.

6- Foco no local da compra para encontrar remédio mais barato

O bairro da farmácia em que a compra está sendo feita pode influenciar no valor final do carrinho. Segundo Reinaldo, é comum que estabelecimentos em bairros mais nobres cobrem mais caro que em localizações de classe média ou baixa, mesmo que façam parte de uma mesma rede de farmácias.

“As farmácias articulam os descontos de acordo com a necessidade de vender, então pode compensar ir mais longe. A palavra-chave é tempo, você precisa ter tempo para ter uma compra com boa condição”, resume.

Ele chama atenção que em farmácias menores também é possível conseguir preços melhores por meio de barganha com o dono do estabelecimento ou farmacêutico. 

É possível conseguir remédio mais barato ou até mesmo de graça se cadastrando no programa Farmácia Popular, do governo federal.

Remédios para doenças como hipertensão, diabetes ou asma entram na lista, que tem desconto de até 90%. É necessário apenas ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita – que não precisa ser de um médico do Sistema Único de Saúde (SUS) – e a identidade para conseguir pegar medicamentos com desconto.

8- Cuidado com o desperdício

Muitas vezes os restos de medicamentos se acumulam em casa, já que nem sempre a cartela contém exatamente a quantidade necessária pela prescrição do profissional de saúde. Uma forma de evitar isso é perguntar opções ainda no consultório.

“É muito importante saber quanto de remédio o médico está te dando e em quantos dias, perguntar se as embalagens desse produto mostram quantos vem. Precisa olhar a quantidade de produtos que você quer comprar”, alerta Reinaldo.

Caso não seja possível comprar a quantidade exata, uma dica é se atentar à data de validade do medicamento. Assim, há um prazo maior antes que o remédio tenha que ir para o lixo e, nesse período, pode ser que ele seja necessário novamente.

9- Investimento em saúde em primeiro lugar

Por fim, o cuidado preventivo sempre sai mais em conta que comprar remédios corretivos para enfermidades. Alimentação saudável e exercício físico podem evitar gastos maiores com saúde e diminuir a conta na farmácia.

Outro cuidado é evitar a automedicação. Além elevar os gastos na farmácia, tomar um remédio por conta própria pode fazer com que o corpo se habitue, fazendo com que o medicamento perca efeito. 

“A orientação final é: cuide da sua saúde para que você possa investir seu dinheiro em outras oportunidades que não remédios”, conclui Reinaldo.

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