A média do preço de imóveis residenciais em 2020 ficou abaixo da inflação IPCA, projetada para 4,38%.
Dessa forma, houve uma queda real (quando o valor tem o desconto da inflação) de 0,68% de janeiro a dezembro do ano passado. No último mês de 2020, a queda real era de 0,75%.
Além disso, o preço de imóveis residenciais para venda subiu 3,67% em 2020, apresentando a primeira variável de subida desde 2016.
As informações foram divulgadas pelo índice FipeZap, responsável por monitorar anúncios imobiliários em mais de 50 cidades do país.
Preço de imóveis residenciais teve alta
Mesmo que exista o interesse da compra de imóveis residenciais e os juros para financiamento atualmente tornem o negócio mais atrativo do que em tempos anteriores, o setor ainda enfrenta dificuldades em relação à valorização dos imóveis.
De acordo com a pesquisa, todas as capitais monitoradas, com exceção de Recife (PE), apresentaram aumento nos preços acumulados do ano, com valores acima da inflação.
Os grandes destaques da pesquisa foram:
- Brasília: 9,13%;
- Manaus: 8,76%;
- Curitiba: 8,10%;
- Maceió: 7,90%;
- Vitória: 7,49%;
- Florianópolis: 7,02%;
- Campo Grande: 5,91%.
Regiões mais prejudicadas
Enquanto isso, as grandes metrópoles, como Rio de Janeiro e São Paulo, tiveram menores valorizações no preço dos imóveis.
Mesmo com o desempenho abaixo do esperado, a capital fluminense ainda possui o metro quadrado mais caro do país, segundo o índice.
Com isso, o Rio de Janeiro terminou o ano de 2020 com uma média de preço de R$ 9.437/m². Já São Paulo fechou dezembro com uma estimativa avaliada em R$ 9.239/m².
As capitais com preços mais baixos de acordo com a pesquisa foram:
- João Pessoa: R$ 4.515/m²
- Goiânia: R$ 4.483/m²
- Campo Grande: R$ 4.376m²,
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