Os usuários do PIX, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), poderão ter aumento no limite de pagamentos e transferências a partir desta segunda-feira, 1°. A mudança, prevista desde o lançamento do PIX, no fim do ano passado, permite às instituições financeiras restringir as movimentações dos usuários.
Antes, o limite mínimo para transferências era equivalente a 50% do previsto para transferências em TED (transferência bancária) ou 100% do limite para gastos em cartão de débito. Agora, a instituição bancária tem liberdade para definir um limite de compras para o cartão de débito de cada cliente.
Porém, segundo o Banco Central, esse limite deve ser, no mínimo, igual ao de TED (transferência bancária) ou do limite de compras para o cartão de débito de cada cliente.
Como saber o limite para pagamentos e transferências do PIX
Os clientes podem consultar o limite por meio do aplicativo ou internet banking da instituição financeira. A informação também pode ser obtida por meio das centrais telefônicas ou falando diretamente com o gerente da agência.
A variação do limite depende do horário da transação, se é um dia útil ou final de semana ou feriado e do canal usado para realizar a operação, como internet banking ou aplicativo.
O que é o PIX?
Aposta do Banco Central nas transações virtuais, o PIX permite realizar movimentações financeiras em qualquer dia e horário, com custos reduzidos. Todas as instituições financeiras com mais de 500 mil contas ativas são obrigadas a fornecer a modalidade de transferência no Brasil.
O sistema funciona por meio da geração de uma chave, que pode ser aleatória, ou criada a partir do telefone, e-mail ou CPF/ CNPJ do usuário. É com esse código que o Banco Central poderá identificar a conta para poder, então, validar a operação.
Como as chaves PIX podem conter informações pessoais, é importante repassá-las apenas para destinatários de confiança. Outra opção para utilizar o PIX com segurança é utilizar o modo de pagamento por QR Code.
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