O uso do QR Code ganhou espaço em um cenário de preferência por pagamentos sem contato, mas é necessário alguns cuidados para realizar as transações financeiras com segurança.
Por conta da popularização desse recurso, muitos golpistas estão utilizando códigos de QR Code para roubar informações financeiras e dados dos usuários.
Dessa forma, o código pode levar o usuário para endereços falsos ou até mesmo com vírus, capazes de infectar celulares e tablets em frações de segundos.
Por isso, entenda como se proteger dessas ações e aprenda a identificar possíveis golpes para continuar utilizando esse recurso de maneira segura.
Como o uso do QR Code pode resultar em possíveis golpes?
O QR Code dá acesso de forma rápida a todos os dados referentes para realizar uma transação ou um comando necessário.
Desta forma, ao utilizar o recurso de maneira ingênua, muitos usuários são vítimas de golpistas virtuais que estão se aproveitando desse meio de pagamento, principalmente após a popularidade de carteiras digitais e do próprio PIX, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central.
Inclusive, um dos golpes mais comuns vem sendo o de identidade, por conta da facilidade de absorção de informações. É o que afirma o especialista em segurança digital da Certisign, Marcio D’Ávilla,
O usuário nunca deve fazer uso do QR Code para códigos de pessoas desconhecidas ou enviados por e-mails desconhecidos.
Por isso, é necessário se atentar a qual página o código direciona. Se houver erros de digitação, domínio encurtado ou enviado por um remetente suspeito, as chances de fraude são maiores.
A tecnologia continua sendo segura?
Mesmo que os golpes estejam se tornando comuns, o uso do QR Code continua sendo seguro. Especialistas recomendam o uso, desde que o usuário saiba as referências e a idoneidade de quem enviou o código.
Se o consumidor tomar os devidos cuidados e conseguir identificar o uso do QR Code, essa continua sendo uma tecnologia interessante.
“Sem dúvida, é uma tecnologia segura, quando usada com os devidos cuidados. Tanto que ele é utilizado por instituições bancárias como segundo fator de autenticação e como forma de pagamento”, disse o especialista à Agência Brasil.
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