Fundos de criptoativos no Brasil: em 2020, crescimento é de até 1.100%

O crescimento dos fundos de criptoativos no Brasil em 2020 foi bastante expressivo, dizem dados da Hashdex, Vitreo e BLP. Confira.

Escrito por Lilian Calmon

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Em 2020, os fundos de criptoativos no Brasil tiveram crescimento de até 1.100%. E isso não se reflete somente no preço dos criptoativos, mas também no número de investidores e participantes do mercado. Os dados são das três maiores gestoras com fundos desse tipo: Hashdex, Vitreo e BLP Asset.

Com informações da Exame.

Fundos de criptoativos no Brasil: Hashdex deve fechar o ano com quase meio milhão de reais sob gestão

Até a primeira metade de dezembro, a Hashdex tinha captado R$ 483 milhões nos cinco fundos de criptoativos da empresa. Nesse sentido, a expectativa é fechar o ano com quase meio milhão de reais sob gestão.

Para ter uma ideia, em dezembro de 2019, o valor captado era pouco menos de R$ 39 milhões, o que mostra um crescimento de 1.145% no período. O número de cotistas também aumentou, passando de 318 para 16 mil.

Na opinião do CEO da Hashdex, Marcelo Sampaio, esse avanço é justificado também pelo recente amadurecimento do ecossistema de criptoativos. Em entrevista à Exame, ele destacou ainda que as quedas nas taxas de juros no país e no exterior foram um fator adicional para isso, já que fez o investidor buscar por diversificação nos ativos.

Outro fator foi a aprovação, em setembro, do Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF, primeiro ETF de criptoativos do mundo, desenvolvido com a Nasdaq e listado na Bolsa de Valores de Bermuda, país com regulamentação para os ativos digitais.

Criados em 2020, fundos de criptoativos da fintech Vitreo despertaram o interesse dos investidores

A fintech Vitreo criou dois fundos de criptoativos em 2020, um para investidores qualificados e outro para o varejo. Juntos, os fundos Vitreo Cripto Metals Blend e Vitreo Criptomoedas fecham o ano com 9.633 cotistas e patrimônio de R$ 167 milhões.

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o primeiro acumulou rentabilidade de quase 20% no ano e, o segundo, 164%.

Ademais, a diferença se deve às regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os fundos para investidores não-qualificados podem ter, no máximo, 20% de exposição a ativos no exterior. Já o fundo para investidores qualificados pode alocar 100% do seu patrimônio em criptoativos.

Fundo BLP Criptoativos para o varejo teve aumento de quase 100% no ano

Por fim, a BLP Asset também conta com dois fundos de criptoativos, um para investidores qualificados e, outro, para comuns. O fundo BLP Criptoativos para o varejo encerra 2020 com mais de 1.100 cotistas e um patrimônio superior a R$ 10 milhões. 

No final do ano passado, eram 229 cotistas e um patrimônio de R$ 5,8 milhões, o que representa um aumento de quase 100% no ano. A rentabilidade acumulada este ano foi de mais de 35%. 

O BLP Crypto Assets, por outro lado, fecha o ano com R$ 21,2 milhões de patrimônio e rentabilidade acumulada de 131,7%. Em contrapartida, no final de 2019, o patrimônio do fundo era de R$ 3,3 milhões, o que representa um crescimento de quase 600% em 2020.

“Os fundos da BLP cresceram devido ao esforço de captação e educação que estamos empreendendo e também pela própria valorização expressiva dos ativos. Em 2021, esperamos um crescimento muito maior na medida em que os investidores estão aprendendo e entendendo melhor sobre os ativos digitais”, disse o fundador da BLP Asset, Glauco Cavalcanti.

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