A cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, encontrou uma forma de registrar os cidadãos já imunizados. Com o processo em andamento, um certificado de vacinação contra Covid-19 foi implementado.
O comprovante é adicionado nos aplicativos Apple Wallet e Google Pay for Passes. Apesar de eles estarem disponíveis em vários países, a integração é permitida apenas em LA.
O motivo é uma integração devido à parceria feita entre a prefeitura e a startup Healthvana. Essa empresa é especialista na entrega de resultados de exames de HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Agora, ela também executa o serviço para os testes que identificam a Covid-19. O objetivo inicial é informar sobre a segunda dose da vacina e certificar quem já teve as duas.
Assim, é possível provar a escolas, companhias aéreas e outras organizações de que a imunização está em dia.
Questionamentos sobre o certificado de vacinação contra Covid-19
A ferramenta também traz um cartão de papel com a finalidade de rastrear as vacinas recebidas. Essa é uma iniciativa útil, porque Los Angeles atingiu o recorde de mortes por coronavírus na semana passada.
Agora, o Departamento de Saúde Pública pretende distribuir as vacinas com o máximo de rapidez possível. Apesar da iniciativa, há questionamento sobre o armazenamento das informações pessoais.
A pergunta é sobre a possibilidade de os dados online vazarem ou serem utilizados para outras finalidades. A Healthvana já se pronunciou e afirmou que tudo devidamente protegido e hospedado nos servidores da Amazon Web Services (AWS).
Não há informações sobre novas parcerias e integrações para o certificado de vacinação. Ainda assim, é uma oportunidade para os governos municipais, estaduais e federais.
Vacinação no Brasil
Por aqui, o governo federal ainda não tem um plano de imunização consolidado. O ministro da Saúde, general Pazuello, destacou na última segunda, 28, que o processo deve iniciar em fevereiro.
Primeiro, receberão os grupos prioritários, como idosos e profissionais de saúde. A população em geral deverá receber a imunização depois de quatro meses. De acordo com essa previsão, a vacinação ocorreria em junho.
O Ministério da Saúde ainda prevê que 24,7 milhões de doses das vacinas estarão disponíveis a partir de janeiro. A expectativa é receber mais de um tipo de imunizante.
Com isso, o governo federal pretende rastrear qual foi a primeira dose recebida pelo paciente, a fim de vacinar pela segunda vez.
Enquanto existem essas discussões em âmbito federal, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirma que começará a imunizar a população a partir de 25 de janeiro.
Até agora, já foram destinados mais de R$ 20 bilhões para a vacina contra a Covid-19. Por enquanto, o plano nacional de imunização contra o coronavírus inclui os seguintes laboratórios:
- Sinovac (China);
- Instituto de Biologia de Wuhan (China);
- Instituto de Produtos Biológicos de Pequim (China);
- Novavax (EUA);
- CanSino (China);
- Janssen (Bélgica);
- AstraZeneca/Oxford (Suécia e Reino Unido);
- Instituto Gamaleya (Rússia);
- Pfizer/BionTech (EUA e Alemanha);
- Moderna (EUA);
- Anhui Zhifei Longcom Biopharmaceutical (China);
- Bharat Biotec (Índia);
- Medicago Inc. (Canadá).
Em princípio, o certificado de vacinação ficará restrito à carteirinha de cada indivíduo, já disponibilizada pelos postos de saúde.
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