Celulares registram certificado de vacinação contra Covid-19

O certificado de vacinação contra Covid-19 já foi implementado em Los Angeles. Ainda não há perspectivas para adoção da tecnologia no Brasil.

Escrito por Fabíola Thibes

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A cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, encontrou uma forma de registrar os cidadãos já imunizados. Com o processo em andamento, um certificado de vacinação contra Covid-19 foi implementado.

O comprovante é adicionado nos aplicativos Apple Wallet e Google Pay for Passes. Apesar de eles estarem disponíveis em vários países, a integração é permitida apenas em LA.

O motivo é uma integração devido à parceria feita entre a prefeitura e a startup Healthvana. Essa empresa é especialista na entrega de resultados de exames de HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Agora, ela também executa o serviço para os testes que identificam a Covid-19. O objetivo inicial é informar sobre a segunda dose da vacina e certificar quem já teve as duas.

Assim, é possível provar a escolas, companhias aéreas e outras organizações de que a imunização está em dia.

Questionamentos sobre o certificado de vacinação contra Covid-19

A ferramenta também traz um cartão de papel com a finalidade de rastrear as vacinas recebidas. Essa é uma iniciativa útil, porque Los Angeles atingiu o recorde de mortes por coronavírus na semana passada.

Agora, o Departamento de Saúde Pública pretende distribuir as vacinas com o máximo de rapidez possível. Apesar da iniciativa, há questionamento sobre o armazenamento das informações pessoais.

A pergunta é sobre a possibilidade de os dados online vazarem ou serem utilizados para outras finalidades. A Healthvana já se pronunciou e afirmou que tudo devidamente protegido e hospedado nos servidores da Amazon Web Services (AWS).

Não há informações sobre novas parcerias e integrações para o certificado de vacinação. Ainda assim, é uma oportunidade para os governos municipais, estaduais e federais.

Vacinação no Brasil

Por aqui, o governo federal ainda não tem um plano de imunização consolidado. O ministro da Saúde, general Pazuello, destacou na última segunda, 28, que o processo deve iniciar em fevereiro.

Primeiro, receberão os grupos prioritários, como idosos e profissionais de saúde. A população em geral deverá receber a imunização depois de quatro meses. De acordo com essa previsão, a vacinação ocorreria em junho.

O Ministério da Saúde ainda prevê que 24,7 milhões de doses das vacinas estarão disponíveis a partir de janeiro. A expectativa é receber mais de um tipo de imunizante.

Com isso, o governo federal pretende rastrear qual foi a primeira dose recebida pelo paciente, a fim de vacinar pela segunda vez.

Enquanto existem essas discussões em âmbito federal, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirma que começará a imunizar a população a partir de 25 de janeiro.

Até agora, já foram destinados mais de R$ 20 bilhões para a vacina contra a Covid-19. Por enquanto, o plano nacional de imunização contra o coronavírus inclui os seguintes laboratórios:

  • Sinovac (China);
  • Instituto de Biologia de Wuhan (China);
  • Instituto de Produtos Biológicos de Pequim (China);
  • Novavax (EUA);
  • CanSino (China);
  • Janssen (Bélgica);
  • AstraZeneca/Oxford (Suécia e Reino Unido);
  • Instituto Gamaleya (Rússia);
  • Pfizer/BionTech (EUA e Alemanha);
  • Moderna (EUA);
  • Anhui Zhifei Longcom Biopharmaceutical (China);
  • Bharat Biotec (Índia);
  • Medicago Inc. (Canadá).

Em princípio, o certificado de vacinação ficará restrito à carteirinha de cada indivíduo, já disponibilizada pelos postos de saúde.

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