Cartão clonado: Veja o que fazer e como contestar compras ou saques não reconhecidos

Segundo a Febraban, cartão de crédito foi o segundo meio de pagamento mais usado no Brasil em 2022, ficando atrás apenas do PIX.

Escrito por Rafaela Souza

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O cartão de crédito é uma das principais formas de pagamento dos brasileiros atualmente. Segundo um levantamento feito pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o cartão de crédito é o segundo meio mais utilizado, ficando atrás apenas do PIX.

Os dados da Febraban também mostram que, somente em 2022, os brasileiros realizaram mais de 18 bilhões de transações utilizando o cartão de crédito. Nesse sentido, seja pela praticidade, planejamento ou oportunidade de parcelar valores grandes, usar o cartão de crédito é uma boa solução para compras, principalmente online.

No entanto, é preciso estar atento para não cair em golpes como a clonagem de cartões. Pensando nisso, o iDinheiro reuniu as principais dicas e cuidados indicados pela PROTESTE.

Entenda como funciona a clonagem de cartões

Segundo a PROTESTE, existem várias maneiras de clonar o cartão, tanto de forma presencial quanto pela internet. Um cartão é clonado quando os criminosos transferem todos os dados de um cartão para outro, de forma clandestina. Assim, eles conseguem fazer compras utilizando as informações da vítima.

Esse tipo de ação pode ser feita em sites e aplicativos de compras, e também em maquininhas fraudulentas, que duplicam os dados de pagamento do consumidor. Os cartões sem chip também podem ser clonados através de um leitor adulterado. Após a clonagem, os dados do cartão são utilizados para fazer compras.

Como descobrir se o seu cartão foi clonado?

Muitas vezes, as pessoas só descobrem que o seu cartão foi clonado quando encontram compras que não são reconhecidas na fatura. Além disso, o extrato bancário também pode denunciar saques e outros tipos de retiradas que o cliente não realizou.

Outra forma de descobrir compras ou saques desconhecidos é através das notificações do banco ou instituição financeira responsável pelo cartão. Dessa forma, fica mais fácil de contestar a compra e também realizar o bloqueio do cartão diretamente no aplicativo.

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Atenção

Em todos os casos, o consumidor deve ficar atento com o que acontece com o seu cartão de crédito ou débito e buscar informações assim que identificar algo estranho.

Seu cartão foi clonado? Saiba o que fazer

A partir do acompanhamento das transações do cartão, caso o cliente perceba que o cartão foi clonado, o ideal é realizar o bloqueio imediatamente, através do aplicativo ou caixa eletrônico.

Depois disso, é importante entrar em contato com o banco ou instituição financeira responsável pelo cartão e comunicar a clonagem, solicitando a contestação das compras ou saques irregulares.

Como contestar a compra?

Em alguns bancos e instituições financeiras, é possível fazer a contestação pelo aplicativo. Você também pode ligar para o SAC e comunicar o que aconteceu, pedindo a contestação da compra de forma direta. Nos dois casos, será necessário informar os seus dados pessoais, do cartão e a data e valor da compra. Também é importante solicitar o cancelamento imediato do cartão.

Segundo a PROTESTE, no caso dos cartões de crédito, será feito o bloqueio definitivo e a investigação dos dados da compra, identificando o horário e o estabelecimento. Além disso, o consumidor terá acesso a essas informações para conferir os dados, já que pode ter emprestado o cartão para alguém e não lembrar.

Dessa forma, a instituição vai analisar o pedido e, caso a clonagem tenha ocorrido por falha da instituição financeira na segurança dos dados, o consumidor deverá receber o reembolso integral do valor.

De acordo com o CDC, as administradoras de cartão de crédito devem retirar a cobrança de valores contestados da fatura caso o pedido ocorra em até 10 dias antes do vencimento. Dessa forma, se a instituição financeira verificar que a clonagem se deu por descuido do consumidor, poderá relançar o valor posteriormente.

De toda forma, a PROTESTE ressalta a importância de notificar a instituição sobre a clonagem o mais rápido possível, impedindo que o criminoso realize outras compras e também agilizando o processo de investigação e solução do problema.

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