As transferências de valores entre contas online se torna cada vez mais popular entre os brasileiros. As facilidades são enormes e há várias opções. O TED tem como seu grande diferencial a rapidez no envio, pois é depositado na conta bancária do destinatário, assim que efetuado o depósito. Enquanto isso, o DOC é uma opção para quem transfere dinheiro para outros bancos.
O processo é bem simples, mas ainda há muitas dúvidas, principalmente no que diz respeito ao COMPE e ISPB. Essas informações geram muita confusão no momento de fazer a transferência e merecem bastante atenção. Entender qual a diferença entre ambas é essencial.
COMPE
A sigla COMPE representa o Sistema de Compensação de Cheques e Outros Papéis. Trata-se de de um código que possui apenas três dígitos e representa a identificação de cada banco, para facilitar a identificação dos depósitos. Seria algo como um número de inscrição de cada banco dentro do sistema.
Esse código é utilizado tanto por quem faz DOC, como por quem faz TED. O da Caixa Econômica Federal, por exemplo, código 104, enquanto o do Banco do Brasil é 001 e o Bradesco é 237. Normalmente, os bancos de maior visibilidade possuem esse número, mas ele não é obrigatório para todas as instituições.
ISPB
Enquanto isso, o ISBP é o Identificador do Sistema de Pagamentos Brasileiros, e para digitá-lo são necessários oito dígitos. Da mesma forma do COMPE, ele é utilizado como um identificador de cada banco, para que o sistema reconheça para onde o depósito deve ser enviado e qual banco é o seu destinatário.
Em resumo, a diferença é que o ISPB só deve ser utilizado caso o banco não tenha um código COMPE, pois o maior número de dígitos pode te confundir e fazer com que você acabe cometendo um erro. Como se trata de um identificador do sistema de reserva do Banco Central, somente as instituições brasileiras possuem esse código. Entretanto, a maioria já é cadastrada em ambos.
Qual usar nas transações?
Na teoria, você já deve ter percebido que não há muita diferença entre ambos. Já na prática, é mais fácil utilizar o COMPE justamente por ser um número menor, e com menos chances de ser digitado errado e mais fácil de ser conferido.
Normalmente, os próprios bancos já disponibilizam esse código na frente do nome da instituição financeira de destino, no momento de fazer um depósito, para que não hajam dúvidas do que está sendo solicitado.
Caso o banco de destino não esteja em uma dessas listas ou não possua COMPE, a única saída é digitar manualmente o ISPB. Ambos os códigos estão disponíveis no site do Banco Central para consulta da população.