Crise hídrica: conta de luz deve subir com reajuste acima de 20% na bandeira vermelha

A Aneel informou que o reajuste na conta de luz pode ser acima de 20% devido à crise hídrica. ONS toma medidas para evitar racionamento.

Escrito por Lilian Calmon

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Nesta terça-feira, 15, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, disse que a bandeira vermelha nível 2, a mais cara cobrada sobre a conta de luz, deverá ter reajuste de mais de 20%.

Isso porque, em meio ao baixo nível dos reservatórios de água, as usinas térmicas são acionadas. Em junho, a cobrança já é de R$ 6,24 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.

ONS diz que estão sendo adotadas medidas para evitar racionamento de energia neste ano em meio a reajuste da conta de luz

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, disse que estão sendo adotadas medidas para que a crise hídrica não gere risco de racionamento de energia neste ano.

“Não teremos nenhum problema de energia ou de potência ao final de novembro de 2021, quando começa a estação chuvosa”, afirmou Ciocchi.

Apesar de reconhecer que a situação é preocupante, ele apresentou as ações contra o risco de apagão. Veja quais são elas:

  • flexibilização de restrições hidráulicas nas bacias dos rios São Francisco e Paraná;
  • aumento da geração térmica e da garantia do suprimento de combustível para essas usinas;
  • aumento da importação de energia da Argentina e do Uruguai;
  • campanha de uso consciente da água e da energia;
  • antecipação de obras de transmissão.

O governo também prepara uma medida provisória, que prevê dar plenos poderes a um grupo interministerial de monitoramento para que ele decida sobre a quantidade de água nos reservatórios das hidrelétricas. Hoje, esse papel cabe à Agência Nacional de Águas (Ana) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Também está em planejamento um programa de deslocamento do consumo de energia nos horários de pico. A medida pode começar em julho e incluir consumidores residenciais e indústria.

Aproveite e leia também: “Dicas de economia de energia elétrica: veja as melhores, economize e ajude o planeta!”.

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  1. Carlos Alexandre

    Daqui a pouco ninguém. Mais vai ter o que comer pra ta pagando energia,que é explorada da natureza e de nossa que foi deixado pra todos nós usufruir mais não vem a enel a dona de tudo e cobra o que bem entender

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