Quase sete em dez brasileiros consideram mudar de banco para uma instituição que ofereça um atendimento mais consistente e eficiente, aponta pesquisa feita pela Infobit em parceria com a consultoria Frost & Sullivan.
Para se ter uma ideia, entre os clientes que estão abertos a trocar de banco, 25% afirmaram que isso é “extremamente provável” e 43%, que é “provável”.
O principal motivo para isso, segundo 31% deles, é a repetição de dados pessoais de segurança durante o atendimento. Outros 27% afirmaram que a necessidade de contar inúmeras vezes os problemas é o que causa o descontentamento.
O levantamento foi realizado em abril de 2021 nos seguintes países: Argentina, Brasil, Colômbia, EUA, México e Peru. O seu objetivo é compreender como o processo de digitalização da comunicação transformou as tomadas de decisões das pessoas no mercado financeiro.
Ao todo, foram entrevistados 1.125 consumidores entre 25 a 54 anos, que usam smartphones e possuem quatro ou mais contas/produtos de prestadoras de serviços financeiros. A amostra foi realizada com pessoas das classes A, B e C, sendo que 39% delas possuem graduação completa e, 29%, pós-graduação.
Com informações do G1.
No Brasil, jovens são os que mais tendem a mudar de banco
No Brasil, os jovens são os que mais tendem a mudar de banco, enquanto que, nos EUA, a possibilidade é maior entre clientes na faixa etária de 35 a 44 anos, com renda significativamente mais alta.
“A instituição financeira que conseguir oferecer uma melhor experiência para o cliente mais jovem aqui no Brasil provavelmente terá mais possibilidade de fidelizá-lo no longo prazo, quando seu poder aquisitivo for maior”, afirmou o head de vendas da Infobit no Brasil, Caio Borges, em nota. Os bancos digitais podem ser uma opção válida, já que oferecem atendimento informatizado e com a premissa de desburocratizar serviços financeiros.
Na hora de resolver problema ou buscar informações com suas instituições financeiras, os brasileiros são os que mais procuram atendimento por meio de aplicativos de mensagens, com 26% dos usuários recorrendo a eles para isso (91% preferem interagir pelo WhatsApp e 35% via Facebook Messenger).
Nesse quesito, o país é o que mais recorre ao uso de aplicativos, seguido pela Argentina, com 10% dos usuários, e a Colômbia, com 6%.
“Oferecer uma experiência simples, completa e integrada nos diferentes canais de atendimento mostra-se um ponto-chave para a fidelização dos clientes no setor financeiro. A necessidade de modernizar os canais de atendimento tem de vir acompanhada de ferramentas que facilitem o atendimento independente de onde comece e termine a sua interação com o banco”, acrescentou Borges.
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