Auxílio emergencial é a única renda de 36% dos beneficiários

O auxílio emergencial é a única fonte de renda para 36% das famílias beneficiárias, aponta pesquisa do Datafolha. Entenda.

Escrito por Rodrigo Salgado

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O auxílio emergencial é a única fonte de renda para 36% das famílias beneficiárias, aponta pesquisa divulgada nesse domingo, 20, pelo Datafolha.

Esse dado inclui todas as famílias que receberam o auxílio pelo menos uma vez. Ainda nesse sentido, a redução de R$ 600 para R$ 300 fez com que 75% dos beneficiários reduzissem a compra de alimentos.

Além disso, 65% também diminuíram o consumo de remédios, 57%  e de água, luz e gás. A pesquisa também mostra que 55% deixaram de pagar alguma conta de casa, 52% reduziu despesas com transportes e 51% com educação.

Ainda de acordo com os dados do Datafolha, 39% dos entrevistados pediram o auxílio emergencial e 81% foram atendidos. 27%, por sua vez, procuraram outra fonte de renda.

Auxílio emergencial é única renda: Impacto em agosto e agora

Apesar de ainda alto o número de pessoas dependentes do auxílio emergencial, essa estatística caiu de agosto para cá. Na ocasião, eram 44%, ante 36% de dezembro.

Entre as pessoas que receberam o auxílio emergencial, 60% diziam, em agosto, que a renda familiar diminuiu durante a pandemia, enquanto 27% diziam ter ficado igual e 13% disseram que aumentou.

Em dezembro, no entanto, o número de pessoas que disseram que a renda diminuiu ficou em 51%; enquanto isso, 34% disseram ter ficado igual e 14% ter aumentado.

O Datafolha, instituto de pesquisa do grupo do jornal Folha de São Paulo, entrevistou 2.016 pessoas entre 8 e 10 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Futuro do benefício

O futuro do auxílio emergencial ainda é incerto. Apesar de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se posicionar publicamente contra a extensão do benefício, há pressão no Legislativo para a ampliação dele até pelo menos março do ano que vem.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou na última segunda-feira, 14, um projeto de lei para prorrogar o pagamento do auxílio emergencial até lá, ainda no valor de R$ 300.

Na última sexta-feira, 18, após desgastes com Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) colocou em pauta a Medida Provisória que prevê a prorrogação do pagamento. O texto não foi votado.

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