O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciará nesta quarta-feira (2), a decisão sobre a taxa básica de juros da economia, a Selic. A expectativa no mercado é praticamente um consenso: é esperada uma alta de 1,5 ponto percentual, o que levaria os juros a 10,75% ao ano.
De acordo com o superintendente da Assessoria Econômica da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Everton Pinheiro de Souza Gonçalves, a taxa deve subir 1,50 %. Em relação à inflação, a ABBC projeta que o IPCA ficará acima da meta, em 5,3% este ano. Já para 2023, a projeção é de 3,4%.
No comunicado divulgado após a última reunião, em dezembro do ano passado, o Copom já sinalizava um outro ajuste da mesma magnitude para a próxima reunião. O aumento da taxa Selic é uma tentativa do BC de conter a escalada na inflação, que fechou 2021 em 10,06% – o maior nível em seis anos.
Saiba mais sobre a taxa Selic
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Desta forma, é com base nela que outras taxas são definidas, como as usadas para empréstimos, financiamentos e até os rendimentos de alguns investimentos.
O cálculo da Selic é feito com base em inúmeros fatores econômicos. O responsável pelos ajustes da taxa é o Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM), que se reúne a cada 45 dias para fixar um valor para a Selic. Este número é denominado de Selic Meta ou Meta Selic e pode aumentar, diminuir ou se manter estável.
A primeira reunião do Copom de 2022 aconteceu entre os dias 1 e 2 de fevereiro e a decisão deve ser divulgada em breve.
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