DeFi: conheça a nova opção para investidores de bitcoin

O DeFi permite fazer operações mais complexas e obter uma remuneração maior em Bitcoin, sem tantas oscilações. Entenda como funciona.

Escrito por Fabíola Thibes

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O Descentralized Finance — mais conhecido no mundo do Bitcoin como DeFi — se tornou a nova febre dos investidores. Somente em 2020, o volume de criptos nessa modalidade passou de US$ 652 milhões para US$ 14,7 bilhões.

Esse salto em 2020 foi superior a 20 vezes, mas a expectativa é que a modalidade cresça ainda mais. Esse resultado é derivado de vários fatores, entre eles, a facilidade de contratação do serviço financeiro.

O que é o DeFi e como ele funciona?

O DeFi é um serviço financeiro que utiliza criptomoedas para realizar operações financeiras. As movimentações são feitas com base em algoritmos pré-programados e ficam armazenadas nas blockchains.

Isso traz segurança, já que as transações registradas não podem ter alterações. Além disso, as programações ocorrem direto na rede ou via contratos inteligentes.

Em ambos os casos, os acordos são automatizados e não requerem intermediários nem reguladores. Por isso, as aplicações financeiras são mais complexas e podem ter diferentes naturezas.

Facilidade do DeFi

As aplicações mais complexas são melhores no DeFi, porque levam à redução de custos. Um exemplo simples é a tomada de um empréstimo pessoal.

Em instituições financeiras tradicionais, a contratação está regulamentada pelo Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do governo federal.

Por isso, é necessário pagar juros — que tendem a ser mais elevados do que 6% ao ano — e dificilmente será possível conseguir mais do que uma parte do valor da garantia oferecida. Ainda é realizada uma análise de crédito, que nem sempre garante a contratação.

Já no DeFi, as taxas são inferiores a 1% ao ano. Além disso, o valor da criptomoeda fornecida em garantia é totalmente revertido para o empréstimo.

Isso é possível pela ausência de intermediários e baixa inadimplência. Como todas as transações ficam na blockchain, a criptomoeda registrada fica impedida de ser utilizada em outras operações.

Outro fator positivo é o uso da criptomoedas paradas para obter lucro. Nesse caso, os saldos têm bloqueio na blockchain e provedores de liquidez os recebem como empréstimo. Como troca, há rendimento de até 10% ao ano.

Por fim, pode-se disponibilizar as criptos para as exchange descentralizadas (DEX). Elas são contratos que trocam uma moeda digital por outra de forma automática, desde que a taxa seja menor do que a de uma empresa.

Com isso, o volume de DEX negociado atingiu 17 bilhões de dólares em novembro de 2020. Isso representou 6% de todas as exchanges do mundo no mês.

Quais são as principais operações financeiras?

Entre as transações mais comuns estão: empréstimos, seguros, derivativos e conversão de moedas. Todas essas movimentações podem ser feitas no mercado regulado brasileiro.

Qual a diferença? No DeFi, há menos taxas e remuneração maior. Além disso, ele acaba com a oscilação significativa verificada no Bitcoin.

No caso das criptomoedas, é normal o preço cair ou subir muito de um dia para o outro. A modalidade corrige essa falta de equilíbrio.

Ao mesmo tempo, os serviços se tornam mais abertos e alcançam uma gama maior de pessoas. Por isso, alguns analistas chamam o DeFi de “revolução dentro da revolução”.

O sistema também é aplicável a outros segmentos de negócio, não apenas o financeiro. A indústria automotiva já considera utilizá-lo para integrar pagamentos e carros, e diminuir o tempo no trânsito.

Quais são as principais formas de DeFi?

Existem várias alternativas. As mais comuns são:

  • stable coins descentralizadas: os criptoativos têm seus preços vinculados ou pareados a uma moeda fiduciária, geralmente dólar ou euro. Não há intervenção de gestor ou empresa;
  • wrapped Bitcoin: foca o problema de comunicabilidade entre redes e mantém um fluxo automático de Bitcoins na ethereum (um tipo de blockchain).

Diante de todas essas informações, o único risco do DeFi é a tecnologia. É preciso ter um código de qualidade para evitar ataques criminosos e fraudes.

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