Brasil cria 260 mil vagas de trabalho formal em janeiro

Segundo o Ministério da Economia, a criação de vagas de trabalho formal recupera as perdas da primeira onda da pandemia. Saiba mais.

Escrito por Lilian Calmon

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Em janeiro, o Brasil criou 260 mil vagas de trabalho formal (com carteira assinada), informou o Ministério da Economia nesta terça-feira, 16. 

Esse é o melhor resultado para o primeiro mês do ano de toda a série histórica, que teve início em 1992. Até então, a maior geração de empregos formais, para o período ocorreu em 2010, com cerca de 182 mil vagas.

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram contratados 1.527.083 trabalhadores formais e demitidos 1.266.730 em janeiro de 2021. Logo, houve 260.353 contratações a mais do que demissões.

Criação de 260 mil vagas de trabalho formal recupera perdas da primeira onda da pandemia

Segundo o Ministério da Economia, a criação de 260 mil vagas de trabalho formal recupera as perdas da primeira onda da pandemia, entre março e junho de 2020. Nesse período, o país registrou 1,624 milhão de demissões a mais do que contratações.

De julho de 2020 a janeiro de 2021, o país abriu 1.654 milhão de vagas com carteira assinada.

Com isso, o Brasil tinha saldo de 39.623.321 empregos com carteira assinada ao final de janeiro deste ano. Em fevereiro de 2020, esse saldo era de 39.593.835 postos.

Os dados do Caged não incluem os trabalhadores informais e abarcam apenas o setor privado com carteira assinada.

Os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, abrangendo também o setor informal.

Ministro da Economia volta a defender vacinação em massa para segurança dos informais

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, a forte geração de empregos formais em janeiro de 2021 indica retomada da economia. Ele também voltou a defender a vacinação em massa para permitir um retorno seguro ao trabalho, principalmente para quem trabalha nas ruas.

“A mensagem que eu queria deixar é o vamos vacinar. Esses 38 milhões de invisíveis, eles ganham as vidas nas ruas, no dia a dia. Estão vendendo refrigerantes nas praias, água nos sinais, vendem os churrasquinhos de gato na entrada dos prédios em construção. Estão sem condição de trabalho, sem a vacina. Por isso que tem que ter vacinação em massa, para esse pessoal voltar com segurança ao trabalho”, disse.

Segundo ele, o governo anunciará “o mais rápido possível” a renovação do Programa de Manutenção do Emprego (BEm), que possibilitou a suspensão do contrato de trabalho e a redução de jornada com pagamento de uma complementação por parte do próprio governo.

Essa seria apenas uma das modalidades do novo programa de manutenção do emprego. As anteriores, de suspensão e redução de jornada, também continuariam valendo. Dessa forma, a ideia é implementar o programa por meio de Medida Provisória (MP).

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