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Os padrões de chuva mudaram de maneira significativa na última década. As hidrelétricas já não conseguem recuperar níveis elevados de reservatório, que desde 2011 não chegam a 80% de armazenamento.
De acordo com o economista e pesquisador de finanças comportamentais, Érico Veras Marques, a crise hídrica possui dois componentes: agricultura e energia elétrica.
O Brasil possui grande parte de sua matriz de energia com fonte hídrica. Por isso, quando é necessário recorrer a outras fontes de energia mais caras, uma cadeia de custos é gerada, que aumenta até chegar no consumidor final.
“No primeiro, nos referimos ao impacto trazido pela falta de chuva na agricultura. Em especial na produção de soja e milho, que gerou safras menores e consequente aumento dos preços de tais grãos. Por fim, também é importante destacar o impacto da crise na geração de energia”, aponta Érico.
Um dos exemplos de destaque é o aumento do preço do frango, que já acumula uma alta de 25,94% nos últimos 12 meses. Para manutenção das granjas, é usada energia elétrica 24 horas por dia. Com isso há um aumento do custo de produção, que aumenta o custo final para o consumidor.
Por isso, faça pesquisas para buscar os lugares mais baratos para realizar a compra, assim como substituições nas refeições que ainda preservem uma alimentação adequada.
Além disso, sabemos que os preços deverão variar de acordo com as marcas. Isso porque algumas empresas que possuem perfil exportador conseguirão segurar um valor mais “em conta”, ao contrário das que dependem apenas do mercado interno.
Aproveite a luz natural ao máximo e sempre apague as lâmpadas que não estiverem em uso, lave o máximo de roupas possível de uma só vez na máquina de lavar e use o chuveiro elétrico e o ferro de passar de maneira consciente.
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