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Por isso, em períodos de alta da Selic, é importante redobrar os cuidados com as finanças pessoais e manter o controle de gastos para evitar multas e juros por conta de atrasos de pagamentos.
Selic e inflação
Desde o ano passado, o Brasil tem enfrentado um aumento progressivo da inflação. Os efeitos vêm sendo, sentidos no preço dos alimentos, como arroz e feijão, e no preço dos combustíveis.
Segundo o professor e coordenador do Instituto de Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) Ahmed El Khatib, a elevação da taxa de juros é um mecanismo usado por governos para frear essa tendência de alta da inflação.
Como a Selic impacta nas taxas cobradas pelos cartões de crédito, acaba havendo uma redução nas compras parceladas. Dessa forma, o consumidor tende a gastar menos, em especial com mercadorias e serviços, gerando um desaquecimento da economia e derrubando a inflação.
“Esse freio pode, num primeiro momento, evitar preços mais elevados de alimentos, mas pode também deixar o crédito mais caro, fato que desestimula o consumo e investimentos das empresas”, explica Khatib.
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Como a taxa Selic interfere no seu empréstimo?
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Com a taxa básica em alta, ficou mais caro pegar empréstimos, porque as instituições financeiras acompanham a variação da Selic.
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Mas se você já fez um empréstimo, é preciso se atentar a alguns detalhes:
As instituições podem atualizar a parcela com relação à taxa Selic, para que o dinheiro a ser recebido não perca valor perante a inflação, mas tudo estará especificado no seu contrato. No momento da solicitação, os empréstimo podem ter taxas pré ou pós-fixadas.
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Aumento da taxa Selic pode ser positivo para quem quer investir
Nesse cenário de alta, os investidores costumam migrar as aplicações da renda variável para renda fixa, que podem oferecer maiores ganhos. Isso porque a taxa básica influencia diretamente nos investimentos da renda fixa
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O que esperar para os próximos meses?
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Segundo Khatib, com a taxa básica de juros mais alta, a recuperação da economia deve ficar ainda mais lenta, contribuindo para reduzir os salários e manter a taxa de desemprego em níveis elevados.
A expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 8,25% ao ano. Já para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica suba para 8,50% ao ano.
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Saiba mais sobre os impactos da Selic no seu bolso!