A rentabilidade dos fundos de ações foi melhor em 85,8% das vezes nos últimos dois anos. As carteiras de multimercados, com investimento em diferentes ativos, ficaram em segundo lugar, passando a rentabilidade dos seus índices de referência em 76,7% das vezes. Já os fundos de renda fixa tiveram melhor performance em 59,2% das vezes.
Os dados são de um levantamento da Comdinheiro a pedido da Folha de S. Paulo. Foram considerados os cinco maiores fundos de investimentos de renda fixa, ações e multimercados e seus respectivos retornos ao final dos últimos 24 meses no período entre 28 de setembro de 2018 e 31 de agosto de 2020.
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Com informações da Folhapress.
Rentabilidade dos fundos de ações: a influência do ambiente político e macroeconômico do país
A rentabilidade das carteiras acompanha o ambiente político e macroeconômico do país. Em 2020, ela foi influenciada pela redução da taxa básica de juros, com a migração dos investidores para a renda variável, a percepção da recuperação da economia e o resultados das empresas na pandemia.
Os retornos limitados em renda fixa, por exemplo, tiveram seu papel na migração dos investidores para ativos mais arriscados e mais rentáveis.
Embora a pandemia tenha desencadeado um maior volume de resgates na indústria de fundos no primeiro momento, as carteiras multimercados ganharam força em meados do primeiro semestre, explicou o analista de fundos da Ativa Investimentos, João Sang, em entrevista à Folhapress.
“Essa migração para multimercados mais agressivos ou até mesmo fundos de ações ou que investem no exterior se intensificou. Mas é preciso cuidado. Muitas pessoas mudaram 100% do seu dinheiro para renda variável, e isso não pode acontecer”, destacou.
O movimento citado por Sang ocorreu depois do episódio chamado de “Corona Day”, que marcou o início da crise provocada pela Covid-19. Em uma semana, a Bolsa de Valores brasileira registrou quatro circuit breakers, que é a interrupção dos negócios por conta de quedas muito significativas.
O que esperar para os próximos meses
Para os próximos meses, há riscos domésticos e internacionais que merecem a atenção do mercado, disse o gestor de fundos da Kinea Investimentos, Marco Freire.
“Existe, por exemplo, a possibilidade de uma correção nos preços das Bolsas globais, que subiram muito nos últimos meses diante do avanço [dos papéis] das empresas de tecnologia. Já no Brasil, o principal risco é sempre a situação fiscal do país”, afirmou.
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