Diante da rentabilidade de CDBs, LCIs e LCAs, vale a pena investir nessas aplicações? Com a queda da taxa básica de juros, a tendência é que as taxas médias de retorno dos Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letra de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letra de Crédito Agronegócio (LCAs) aumentem.
O levantamento foi feito pela plataforma de busca de investimentos Yubb com bancos médios entre 2014 e 22 de setembro de 2020. Foram analisadas aplicações oferecidas por corretoras independentes e nas plataformas dos próprios emissores.
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As informações são do Valor Investe.
Rentabilidade de CDBs, LCIs e LCAs: como funcionam
De maneira resumida, as aplicações em CDBs, LCIs e LCAs são empréstimos que o investidor faz a um banco.
Para os CDBs, os bancos maiores costumam oferecer remuneração de até 100% do CDI. Enquanto isso, os pequenos e médios podem pagar até mais de 140% do CDI. Alguns CDBs têm liquidez diária, assim, é possível pegar o dinheiro de volta quando desejar. No entanto, aqueles que pagam mais vencem depois de, pelo menos, um ano.
Nas LCIs e LCAs, as instituições financeiras utilizam o dinheiro investido em atividades do setor imobiliário e do agronegócio. E, diferentemente dos CDBs, não há cobrança de imposto de renda e de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre os ganhos. Vale lembrar que o resgate deve ocorrer no vencimento do título ou depois de cumprido um prazo de carência.
Taxas muito discrepantes entre bancos podem ser um alerta
Apesar de a tendência do mercado de CDBs, LCIs e LCAs pagar cada vez mais, vale ficar atento a taxas muito discrepantes entre bancos que tenham aplicação mínima e prazo parecidos.
“O investidor conservador deve ter bastante cuidado. Quem costuma pagar taxas mais altas são os bancos menores e mais novos. Essas taxas mais altas estão atreladas a prazos maiores, sem liquidez diária”, disse o analista-chefe da Capital Research, Samuel Torres, ao Valor Investe.
Isso porque, além do risco do emissor (banco ou instituição financeira), o valor atual da Selic e a aceleração da inflação podem levar a uma perda de poder de compra.
“Existe a possibilidade de a rentabilidade perder da inflação. O grande risco é a inflação continuar acelerando, ou não retroceder, e ter um descolamento entre a inflação e o Banco Central demorar para subir juros”, explicou chefe de renda fixa da Easynvest, Guilherme Artmann, também ao veículo.
Outros cuidados que o investidor deve tomar
Ciente dos riscos, o investidor pode ter parte do seu trabalho facilitado ao escolher a aplicação e o emissor com uma avaliação de risco já checada por especialistas.
Agências como Moody’s, Fitch e Standard & Poor’s costumam dar uma nota para os CDBs, LCIs e LCAs que indica as chances do emissor dar o calote.
Também é importante avaliar o índice de Basileia dos bancos, que funciona como um medidor da saúde financeira deles e das financeiras.
Por fim, há o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que é um “seguro contra calotes” dos bancos, garantindo a devolução de até R$ 250 mil por pessoa física se a instituição for à falência.
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