Na última quarta-feira, 2, o Ministério da Economia divulgou que as privatizações dos Correios e da Eletrobras estão previstas para o quarto trimestre de 2021.
Ainda neste ano, está prevista a privatização da companhia elétrica do Distrito Federal (CEB). Já no primeiro trimestre de 2021, haverá privatização da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE-D) e da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF).
No terceiro trimestre do ano que vem, estão na lista: Emgea, Ceasa Minas, Porto de Vitória, Nuclep, MS Gás e CEEE-GT. No fim do ano, além dos Correios e da Eletrobras, deverão ser desestatizados Trensurb, CBTU e Sulgas.
Com informações do Valor Econômico.
Privatizações de Correios e Eletrobras: projeto de lei dos Correios deve ser assinado ainda em dezembro
Segundo a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, o projeto de lei que abrirá espaço para a privatização dos Correios deve ser assinado pelo presidente Jair Bolsonaro ainda em dezembro. A minuta já foi assinada pelos ministros da Economia, Paulo Guedes, e das Comunicações, Fabio Faria.
A privatização da Eletrobras, por sua vez, deverá render cerca de R$ 60 bilhões ao Tesouro, mas a operação depende de aprovação do Congresso Nacional. De acordo com o secretário especial de Desestatização, Desinvestimentos e Mercado, Diogo Mac Cord, ela faz parte de um projeto mais amplo, que é a reformulação do setor elétrico brasileiro.
Na opinião de Martha, é possível que haja atrasos no cronograma elaborado para 2021, porque o processo de desestatização passa por etapas que estão fora do controle do Executivo, como a análise do processo pelo Tribunal de Contas da União (TCU), ou imprevistos, como a pandemia.
Privatização da Telebras deve ficar para o primeiro trimestre de 2022
A previsão do governo é que a privatização da Telebras fique para o primeiro trimestre de 2022.
O Ministério da Economia vai contratar, por intermédio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), consultorias especializadas para avaliar patrimônio e passivos da companhia, além de alternativas para políticas públicas a cargo da empresa, como a defesa nacional.
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