Quer pagar menos juros no seu imóvel? Aprenda como trocar seu financiamento e economizar!
As expectativas dos especialistas é que depois de um 2019 de recuperação do setor imobiliário, em 2020 haja um aquecimento do ramo.
Os juros baixos e as perspectivas um pouco melhores para o crescimento econômico são os dois principais fatores que sustentam essa tese.
Neste cenário, espera-se um impulsionamento do crédito imobiliário tanto pelas novas regras para o setor como pelo lançamento de diferentes modalidades de financiamento.
Entre as novidades, está um novo tipo de portabilidade que garante ao cliente a possibilidade de mudar do SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário), no qual as taxas de juros são livremente definidas pelos bancos, para o SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que possui taxas menores.
Melhores condições
Essa nova possibilidade de portabilidade do crédito imobiliário é benéfica para o consumidor de pelo menos duas formas:
Uma pela efetiva portabilidade, possibilitando melhores condições, e outra por fornecer mais um elemento para o interessado negociar com seu banco de origem condições diferenciadas.
Recentemente, outros produtos como o financiamento atrelado ao IPCA e o com taxa fixa, também se apresentam como boas opções para quem deseja fazer a portabilidade de seus créditos imobiliários, uma vez que estão disponíveis para novos contratos e para aqueles que passarem pela portabilidade.
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Como pedir a portabilidade e pagar menos juros?
Existem alguns requisitos e uma sequência para o pedido da portabilidade, veja:
- Estar quite com o financiamento, ou seja, não pode haver parcelas em atraso.
- Estar de posse de todas as informação do seu financiamento atual, como taxa de juros nominais e custo efetivo total (CET).
- Comparar as taxas e, principalmente, o CET, já que os juros nominais podem ser mais baratos em determinada instituição financeira, mas no final das contas o valor total a ser pago seja bem mais alto.
- Conhecer as outras opções no próprio banco e nos demais.
- Fazer simulações levando em conta o momento da contratação do crédito imobiliário e o prazo do contrato.
- Simular a aprovação de crédito em outro banco.
- Caso seja aprovado, há a possibilidade de transferir. Para efetivar a mudança, deve-se pedir o saldo atualizado ao banco de origem e avisá-lo que pretende fazer a portabilidade do crédito.
- O banco de origem se comunica com o que receberá o crédito e finalizam o processo entre eles.
Direitos do contratante perante o banco que detém o crédito imobiliário
Pode acontecer de o banco tentar dificultar o processo acima descrito, que tem como intuito ser simples e rápido.
Então, trouxemos algumas informações adicionais, saiba quais são os seus direitos:
- Direito a acessar de forma contínua o DDC (Documento Descritivo de Crédito), com todas as informações do crédito contratado, através dos canais de atendimento eletrônicos e presenciais.
- O DDC deve ser providenciado em até 1 dia útil, quando solicitado em outra forma de atendimento que não as citadas acima.
- O Banco Central proíbe que um eventual custo causado pela portabilidade seja repassado ao devedor.
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Crescimento do crédito imobiliário em 2019
O crescimento do crédito imobiliário em 2019 foi de 6%.
O grande responsável por este resultado é o SFH que apresentou um aumento de 8%, enquanto que o SFI teve uma retração de 9,9%.
Outro fator que também contribuiu foram as sucessivas quedas da Selic, que atingiu sua mínima histórica de 4,25%.
De todo modo, as perspectivas são boas, uma vez que em 2019 o PIB da Construção Civil fechou com um crescimento de 2%.
Para 2020, espera-se que esse percentual seja de 3%, de acordo com o SindusCon-SP.
Como funciona a nova regra de portabilidade?
A nova regra, que passa a valer em abril, possibilita que pessoas que não tiveram seu crédito imobiliário aprovado pelas regras do SFH, tenham uma segunda chance, reavaliando os critérios e um possível enquadramento na atual conjuntura.
Algumas regras do SFH sofreram mudanças.
Por exemplo, em 2018, o valor máximo do imóvel financiado nesta modalidade era de R$ 1 milhão.
Atualmente, este limite subiu para R$ 1,5 milhão.
Neste caso, pessoas que tiveram seus financiamentos negados anteriormente pelo SFH, podem ser aceitos agora.
Vantagens do SFH
O SFH utiliza valores da Poupança e FGTS para financiar os imóveis, o que acaba diminuindo o custo.
Além de ter uma taxa média de juros de 7,2% ao ano, contra 8% no SFI, em 2019.
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