Diante da pandemia da Covid-19, a venda de plano de saúde individual cresceu devido à queda na contratação de serviços empresariais. Normalmente, esse tipo de contrato é maioria entre os consumidores de plano de saúde.
Somente de janeiro a junho de 2020, os planos de saúde do Brasil perderam cerca de 300 mil beneficiários impactados pela pandemia ou pela alta do desemprego.
Dessa maneira, o número de clientes de empresas do ramo foi de 47,01 milhões em janeiro, para 46,7 milhões em junho.
Por conta do atual cenário, alguns negócios estão apostando ainda mais na venda de plano de saúde individual e familiar, deixado de lado por muitos gigantes do mercado.
Com informações da revista Exame.
Crescimento na venda do plano de saúde individual
Desde então, a venda do plano de saúde individual e familiar vem ganhando cada vez mais destaque.
Somente de junho a novembro de 2020, 650 mil beneficiários dessa categoria fizeram a contratação de um plano de saúde.
Inclusive, a venda de planos de saúde individual e familiar representou um crescimento de 0,19% entre março a novembro de 2020, indo contra o resultado negativo do ano anterior, que amargou a queda de -0,10%.
Um dos grandes diferenciais desse tipo de produto, que justifica em termos o “abandono” das empresas para a modalidade, está relacionado à segurança do atendimento.
De acordo com a Agência Nacional de Saúde (ANS), as operadoras não podem suspender os serviços e nem rescindir o contrato com o beneficiário, a não ser que seja justificada a falta de pagamento do mesmo.
Enquanto isso, os planos empresariais ou coletivos possuem reajustes negociados de maneira livre entre as partes. Além disso, têm uma liberdade maior para a rescisão contratual quando necessário.
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