Tesouro Nacional faz megaleilão e diminui muito o risco de rolagem da dívida

Desde o começo de novembro, o Tesouro vem ampliando o volume de oferta de títulos públicos e, também, alongando o prazo desses papéis para aproveitar a melhora do mercado vinda do exterior. 

Escrito por Lilian Calmon

Por que confiar no iDinheiro?

Responsabilidade editorial: Nosso editores são especialistas nas áreas e isentos nas avaliações e informações. Nosso objetivo é democratizar e simplificar o acesso a produtos e serviços financeiros sem viés. Conheça nosso código editorial.

Como ganhamos dinheiro?

Podemos ser comissionados pela divulgação e cliques nos parceiros. Isso também pode influenciar como alguns produtos aparecem na página, sempre com a devida identificação. Entenda como o site ganha dinheiro.

Política de Cookies: Nosso site utiliza cookies para estatísticas gerais do site e rastreamento de comissões de forma anônima. Nenhum dado pessoal é coletado sem seu consentimento. Conheça nossa política de privacidade.


Na última quinta-feira, 10, o Tesouro Nacional fez um megaleilão de títulos públicos, um dos maiores da história. Foram vendidos R$ 57 bilhões, o que eleva para R$ 271 bilhões o reforço do seu caixa construído desde o começo de novembro. 

Com isso, diminui muito o risco de rolagem dos R$ 650 bilhões da dívida pública que vencem nos quatro primeiros meses de 2021.

Com informações do Valor Investe e O Globo.

Tesouro Nacional faz megaleilão: objetivo é aproveitar a melhora do mercado vinda do exterior

Desde o começo de novembro, o Tesouro vem ampliando o volume de oferta de títulos públicos e, também, alongando o prazo desses papéis para aproveitar a melhora do mercado vinda do exterior. 

E, o melhor, sem pagar mais caro por isso. Para se ter uma ideia, no dia 26 de novembro, o Tesouro vendeu LTNs, títulos prefixados, com vencimento em 2024 à taxa máxima de 6,5549%. 

Na última quinta-feira, 10, apesar de o volume da oferta ter sido muito maior, o Tesouro pagou pelo mesmo papel uma taxa de 5,8275%.

“O Tesouro ganhou um fôlego importante para enfrentar os vencimentos dos próximos meses. Se não houver um aumento inesperado do déficit, é possível dizer que o risco de refinanciamento caiu”, disse o consultor independente da Ohmresearch Independent Insights, Sergio Goldenstein, que chefiou o Departamento do Mercado Aberto (Demab) do Banco Central (BC).

Governo fixa limite para déficit nas contas públicas em 2021

Também na última quinta-feira, 10, o governo fixou um limite para o déficit nas contas públicas em 2021. Segundo fontes ouvidas pelo O Globo, o rombo deve ficar um pouco acima de R$ 200 bilhões.

A decisão foi tomada depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) alertou para o fato que trabalhar com uma meta flexível poderia resultar no descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Quer acompanhar as notícias sobre o megaleilão do Tesouro Nacional? Então, não deixe de assinar a newsletter do iDinheiro e ativar as notificações do Push.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Participe das comunidades do iDinheiro no Whatsapp