Taxa média de desemprego de 13,5% para o ano de 2020 foi a maior desde 2012

O índice chegou a de 13,5%. Resultado interrompe a queda iniciada em 2018, quando a taxa média de desemprego ficou em 12,3%. Saiba mais.

Escrito por Lilian Calmon

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A taxa média de desemprego para o ano de 2020 foi a maior desde 2012, chegando a 13,5%. Embora a desocupação tenha caído para 13,9% no quarto trimestre, a desocupação corresponde a cerca de 13,4 milhões de desempregados no país.

Esse resultado interrompe a queda iniciada em 2018, quando a o desemprego ficou em 12,3%. Em 2019, tinha sido de 11,9%.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 26.

“No ano passado, houve uma piora nas condições do mercado de trabalho em decorrência da pandemia de Covid-19. A necessidade de medidas de distanciamento social para o controle da propagação do vírus paralisaram temporariamente algumas atividades econômicas, o que também influenciou na decisão das pessoas de procurarem trabalho. Com o relaxamento dessas medidas ao longo do ano, um maior contingente de pessoas voltou a buscar uma ocupação, pressionando o mercado de trabalho”, explicou a analista da PNAD Contínua, Adriana Beringuy.

Taxa média de desemprego: em um ano, redução da população ocupada é de 7,3 milhões de pessoas

Em um ano, a redução da população ocupada foi de 7,3 milhões de pessoas, chegando ao menor número da série anual.

“Saímos da maior população ocupada da série, em 2019, com 93,4 milhões de pessoas, para 86,1 milhões em 2020. Ou seja, foi uma queda bastante acentuada e em um período muito curto, o que trouxe impactos significativos nos indicadores da pesquisa. Pela primeira vez na série anual, menos da metade da população em idade para trabalhar estava ocupada no país. Em 2020, o nível de ocupação foi de 49,4%”, pontuou Adriana.

Após atingir maior patamar, desocupação cai no quarto trimestre

No quarto trimestre de 2020, a taxa de desocupação caiu para 13,9%, depois de atingir 14,6% no trimestre anterior encerrado em setembro. Esse foi o maior patamar já registrado na comparação trimestral. 

“O recuo da taxa no fim do ano é um comportamento sazonal por conta do tradicional aumento das contratações temporárias e aumento das vendas do comércio. É interessante notar que mesmo num ano de pandemia, o mercado de trabalho mostrou essa reação”, afirmou a analista.

Entre os principais destaques do período estão o aumento de 10,8% no contingente de empregados sem carteira assinada, que atingiu 10 milhões de pessoas, e o total de trabalhadores por conta própria, que avançou 6,8%, somando 23,3 milhões.

O percentual de trabalhadores informais também subiu de 38,4% no terceiro de trimestre para 39,5%. Isso equivale a 34 milhões de pessoas, um aumento de 2,4 milhões de pessoas na informalidade.

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