Após ser adiada pelo Banco Central, a segunda fase do open banking começa a ser implementada nesta sexta-feira, 13. Nela, os clientes poderão solicitar, junto às instituições participantes do sistema, o compartilhamento de seus dados cadastrais e informações sobre transações em contas, cartão de crédito e produtos de crédito contratados.
Vale lembrar que Isso só poderá ser feito com a autorização expressa do cliente e sempre para finalidades determinadas e por um prazo específico. É possível cancelar essa autorização a qualquer momento e em qualquer uma das instituições envolvidas.
Com informações da Folha de S. Paulo.
Segunda fase do open banking permitirá a oferta de produtos e serviços mais adequados a cada um e a custos mais acessíveis
Segundo o Banco Central (BC), o principal benefício da segunda fase do open banking é a oferta de produtos e serviços mais adequados a cada cliente, a custos mais acessíveis e de forma mais ágil e segura.
“Também poderão surgir soluções mais personalizadas de gestão e de aconselhamento sobre finanças pessoais. Além disso, o ecossistema financeiro como um todo também ganha com mais inovação, maior competitividade e com a racionalização de processos”, afirmou a autarquia em nota.
Para o presidente do Guiabolso e membro do conselho deliberativo do open banking no BC, Thiago Alvarez, deve demorar um pouco para os consumidores sentirem os efeitos e vantagens trazidos pela nova etapa.
“A segunda fase começará a ser implementada de maneira gradativa. Isso serve para sentir o sistema, ver se existe algo que precisará de atenção ou reparo para, só então, ganhar escala. Estamos testando esse grande encanamento que é o open banking e a previsão é de ter um fluxo mais aberto apenas em setembro”, disse ele.
Open banking é um ecossistema que estará em constante evolução, afirma BC
Em nota, o BC afirmou que o open banking é um ecossistema que estará em constante evolução e que os benefícios e casos de uso devem ficar visíveis com o tempo, a partir de soluções de mercado e dos novos modelos de negócios que serão desenvolvidos.
“O ecossistema está sendo desenvolvido para permitir o surgimento de, por exemplo, comparadores de tarifas e serviços financeiros e aplicativos de aconselhamento e planejamento financeiro. Esperamos que diversos outros se desenvolvam nos próximos anos, a partir do maior amadurecimento dos processos das instituições e das novas demandas de serviços financeiros pela sociedade”, disse a autarquia.
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Muito bom
Informativo financeiro
Que bom que te ajudou, Sandro! 🙂