Na última terça-feira, 6, o retorno do horário de verão foi descartado pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), que alega que a ação não traz economia de energia.
Ainda em abril de 2019, a revogação do modelo foi uma das primeiras medidas adotadas pelo governo Bolsonaro.
“O horário de verão foi comprovado que não tem ganho financeiro e a maioria é contra porque mexe no relógio biológico”, disse Bolsonaro durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.
Influência na economia
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o dono da rede de lojas Havan, muito próximo de Bolsonaro, Luciano Hang, apoia o movimento dos empresários que pedem o retorno do horário de verão.
Para Hang, o horário de verão tem uma influência positiva na economia, além de gerar mais empregos no setor industrial.
No momento, o Brasil atravessa a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, o que torna a geração de energia mais cara para as distribuidoras e faz conta de luz pesar no bolso dos consumidores e das empresas.
A Agência Nacional de Energia (Aneel) aprovou a criação de uma campanha de uso consciente das bandeiras tarifárias e da energia elétrica. A campanha é mais uma ação do setor elétrico para tentar minimizar os riscos ao fornecimento de energia elétrica até o final do período seco e início do período chuvoso, esperado para novembro.
Sobre o horário de verão
No Brasil, o horário de verão foi estabelecido pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então Presidente da República Getúlio Vargas.
Essa estreia perdurou por quase seis meses, prevalecendo de 03 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932.
A medida foi novamente adotada no verão seguinte, porém, depois, começou a ser imposta em períodos não regulares. Primeiro, entre 1949 e 1953, depois, de 1963 a 1968, voltando depois disso somente em 1985.
O período de permanência do horário de verão é versátil e dura, em média, 120 dias. Entretanto, nem todos os estados brasileiros adotam a medida.
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