Bolsonaro descarta o retorno do horário de verão

Em meio à crise hídrica, o retorno do horário de verão foi descartado pelo presidente Jair Bolsonaro, que alega que a medida não traz retorno financeiro.

Escrito por Isabella Proença

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Na última terça-feira, 6, o retorno do horário de verão foi descartado pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), que alega que a ação não traz economia de energia

Ainda em abril de 2019, a revogação do modelo foi uma das primeiras medidas adotadas pelo governo Bolsonaro.

“O horário de verão foi comprovado que não tem ganho financeiro e a maioria é contra porque mexe no relógio biológico”, disse Bolsonaro durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.

Influência na economia

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o dono da rede de lojas Havan, muito próximo de Bolsonaro, Luciano Hang, apoia o movimento dos empresários que pedem o retorno do horário de verão.

Para Hang, o horário de verão tem uma influência positiva na economia, além de gerar mais empregos no setor industrial.

No momento, o Brasil atravessa a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, o que torna a geração de energia mais cara para as distribuidoras e faz conta de luz pesar no bolso dos consumidores e das empresas.

A Agência Nacional de Energia (Aneel) aprovou a criação de uma campanha de uso consciente das bandeiras tarifárias e da energia elétrica. A campanha é mais uma ação do setor elétrico para tentar minimizar os riscos ao fornecimento de energia elétrica até o final do período seco e início do período chuvoso, esperado para novembro.

Sobre o horário de verão

No Brasil, o horário de verão foi estabelecido pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então Presidente da República Getúlio Vargas. 

Essa estreia perdurou por quase seis meses, prevalecendo de 03 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932.

A medida foi novamente adotada no verão seguinte, porém, depois, começou a ser imposta em períodos não regulares. Primeiro, entre 1949 e 1953, depois, de 1963 a 1968, voltando depois disso somente em 1985.

O período de permanência do horário de verão é versátil e dura, em média, 120 dias. Entretanto, nem todos os estados brasileiros adotam a medida.

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