ANS aprova reajuste máximo de 15,5% em planos de saúde

Esse é o maior reajuste já aprovado pela agência reguladora nos últimos 22 anos e vale até abril de 2023.

Escrito por Rafaela Souza

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou um reajuste de até 15,5% nos planos de saúde individuais e familiares na última quinta-feira, 26. Esse é o maior aumento aprovado pela agência nos últimos 22 anos.

Segundo informações divulgadas pela ANS, o aumento foi autorizado pelo Ministério da Economia, com base na variação das despesas assistenciais ocorridas em 2021, além da pressão da inflação sobre os valores dos planos. O índice atual vale até abril de 2023.

Entenda como é aplicado o reajuste nos planos individuais ou familiares

De acordo com a ANS, o índice de reajuste só poderá ser aplicado a partir da data de aniversário de cada contrato, que está disponível no documento assinado para a prestação do serviço.

No caso de um plano de saúde com mensalidade de R$ 100 e com aniversário em maio, por exemplo, a aplicação do reajuste pode ser feita de forma retroativa:

MêsValor
MaioR$ 100 – sem reajuste
JunhoR$ 100 – sem reajuste
JulhoR$ 115,50 (mensalidade com o reajuste) + R$ 15,50 (retroativo de maio) = R$ 131,00
AgostoR$ 115,50 (mensalidade com o reajuste) + R$ 15,50 (retroativo de junho) = R$ 131,00
SetembroR$ 115,50 (mensalidade com o reajuste)
Fonte: ANS (adaptação)

Saiba mais sobre o aumento

O reajuste de 15,5% será aplicado aos planos de saúde individuais e familiares regulamentados, ou seja, aqueles que foram contratados a partir de janeiro de 1999 ou que foram adaptados à nova legislação (Lei nº 9.656/98).

Segundo dados de março da ANS, ao todo, 49,1 milhões de brasileiros são beneficiários de planos de assistência médica. Desses, cerca de 8 milhões são clientes de planos individuais, o que representa 16,3% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil.

A ANS faz o cálculo do reajuste de acordo com fatores como o aumento ou a queda da frequência de uso do plano de saúde, os custos dos serviços médicos e dos insumos (produtos e equipamentos médicos) e a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Saiba mais: Conheça os melhores planos de saúde para contratar em 2022.

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