Petrobras anuncia novo reajuste da gasolina. Diesel e gás de botijão também aumentam

Um novo reajuste da gasolina foi informado nesta segunda-feira, 8, e começa a valer na próxima terça-feira, 9. A alta em 2021 já chega a 22%.

Escrito por Fabíola Thibes

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Um novo reajuste da gasolina foi anunciado nesta segunda-feira, 8, pela Petrobras. A alta também vale para diesel e gás de botijão. O aumento começa a valer na próxima terça-feira, 9.

Somente em 2021, é o terceiro aumento da gasolina. O preço médio do combustível para as distribuidoras aumentará de R$ 2,08 para R$ 2,25.

Esse índice representa um crescimento de 8,1%. Somente este ano, a elevação do preço da gasolina foi equivalente a 22%.

Para o diesel, o preço irá de R$ 2,11 para R$ 2,24. Nesse caso, o aumento é de 6,1%. É o segundo de 2021, que totaliza um crescimento de 10% no valor cobrado para as distribuidoras.

Por sua vez, o gás de botijão — também chamado de GLP — teve um reajuste de 5%. Por quilo, o preço passará a R$ 2,91.

Com isso, o recipiente de 13 kg, mais comumente encontrado no mercado, tem um valor de R$ 37,79 para as distribuidoras. O aumento médio é de R$ 0,14 por quilo. Em todos os casos, o novo preço começa a valer a partir de 0h da próxima terça-feira, 9.

Reajuste da gasolina

O anúncio sobre o reajuste da gasolina ocorreu logo após o presidente Jair Bolsonaro ter indicado possíveis mudanças no cálculo do ICMS do combustível.

O objetivo é reduzir a alíquota dos impostos federais. No entanto, não foi informado como isso será feito. Um dos motivos para a medida é a pressão feita pelos caminhoneiros.

Por isso, Bolsonaro prometeu criar um projeto de lei para modificar a cobrança do ICMS sobre os combustíveis. No entanto, há críticas de especialistas, pois esse é um imposto estadual.

Preço do litro da gasolina no mercado

No cenário internacional, o reajuste da gasolina é comemorado. O preço do barril do petróleo chegou a 60 dólares nesta segunda-feira, 8, o maior patamar nos 12 meses anteriores.

Apesar disso, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) informou que a defasagem ainda está elevada. A entidade ainda comentou que isso prejudica a concorrência com empresas privadas.

No último domingo, 7, a Petrobras destacou que, apesar de “ser praticamente a única produtora de combustíveis de petróleo no país, com 98% da capacidade de refino, enfrenta competição de importadores que têm participado com 20% a 30% do mercado doméstico, dependendo do produto”.

Possibilidade de novo reajuste da gasolina

O economista da Ativa Investimentos, Guilherme Sousa, destacou que devem ser realizados novos reajustes da gasolina a curto prazo. É possível haver um aumento de até 5%.

Segundo o especialista, no final de janeiro, ainda existia margem para elevação equivalente a 12%. Contudo, a empresa vem fazendo isso de forma fracionada, conforme demonstra.

O economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, aposta que a maior parte do reajuste da gasolina deverá ser executado no IPCA de março.

Segundo a Petrobras, os reajustes são derivados dos preços de paridade de importação. Com isso, o valor dos produtos segue a variação do mercado internacional e da taxa de câmbio.

Além disso, a estatal destaca que o preço praticados nas refinarias são diferentes daqueles aplicados ao consumidor. Afinal, nesse valor são acrescidos tributos federais e estaduais, margem de lucro e mais.

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