Saiba como proteger aplicativos de banco em dispositivos móveis

Especialista explica como proteger aplicativos de banco em casos de fraude e invasão de dispositivos móveis.

Escrito por Rafaela Souza

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Com o lançamento de serviços de pagamentos como o PIX e a modernização dos aplicativos de bancos, o uso de dispositivos móveis para a realização de transações bancárias está cada vez mais comum no país.

Segundo uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), só o PIX já conta com a aprovação de 85% dos brasileiros, o que indica que grande parte da população possui pelo menos um aplicativo de banco instalado no celular. Diante desse cenário, é muito importante saber como proteger esses aplicativos e evitar golpes diversos, em caso de furto ou roubo, por exemplo.

Pensando nisso, o iDinheiro reuniu dicas de um especialista no assunto sobre os cuidados necessários, além de explicar o que pode ser feito em caso de fraude e invasão de aparelhos após o roubo do dispositivo móvel.

Especialista aponta 5 dicas de como proteger aplicativos de banco

Segundo Caio Bretones, diretor de produtos digitais da Dimensa Tecnologia, o mobile banking e o internet banking estão ampliando cada vez mais a sua atuação em relação aos demais canais, como as agências bancárias, por exemplo.

O especialista também aponta que esse crescimento, atrelado à evolução da tecnologia, acabam trazendo novos riscos relacionados à aplicação de algoritmos e inteligência artificial. Além disso, esse aumento desafia os bancos e as instituições financeiras a repensarem os aspectos éticos, de segurança e de conformidade que até então eram claramente definidos.

“Nossa economia e grande parte dos modelos de negócios têm como base os dados. Este fator faz com que privacidade e segurança sejam temas de grande importância para pessoas e organizações e por isso estão no foco de regulamentações, como a Lei Geral de Proteção de Dados brasileira”, explica.

Diante disso, confira 5 dicas de como proteger aplicativos de banco em dispositivos móveis:

1. Invasão de aplicativos

Atualmente, a ação de quadrilhas que roubam celulares e conseguem invadir contas bancárias digitais deixou usuários em alerta e com receio de usar seus dispositivos nas ruas. Nesse caso, a prática de furto acontece quando os celulares são arrancados da mão da vítima, que geralmente está distraída e com o aparelho desbloqueado, o que facilita o acesso aos aplicativos instalados.

“Além disso, também podemos ver outra ‘modalidade’, o roubo ou furto do aparelho bloqueado. Nesse caso, a quadrilha varre a memória do aparelho com programas usados por hackers. Aqui, os infratores têm como objetivo roubar informações que estão offline, como documentos e dados pessoais que são usados para abrir contas em outros bancos, que não o da vítima e aplicar golpes”, destaca Bretones.

Para esse tipo de caso, a senha de desbloqueio dos celulares, como PIN, senha escrita, biometria e Face ID são as primeiras barreiras de segurança que os dispositivos oferecem e uma das mais importantes de proteger o usuário.

2. Tenha senhas fortes

Como as medidas de segurança vão além das barreiras de segurança citadas pelo especialista, é importante que o usuário não use a mesma senha para acessar contas diferentes. Na verdade, é necessário criar uma senha para cada site e aplicativo, composta por números, letras e símbolos, e que não tenha relação com informações pessoais, como data de nascimento e nome da mãe, por exemplo.

3. Habilite o duplo fator de autenticidade

Caio também destaca a importância de habilitar o duplo fator de autenticação em todos os aplicativos de banco. Assim, para acessar as informações do app, será necessário passar por mais de uma etapa de validação, o que dificulta o acesso de terceiros não autorizados.

4. Evite o uso de wi-fi público

O usuário também deve evitar o uso de wi-fi público. Isso porque essa prática pode fazer com que milhares de pessoas tenham acesso aos mais variados dados disponíveis no seu dispositivo.

5. Não compartilhe códigos de validação que chegam por SMS

Por fim, o especialista destaca que bancos e instituições financeiras nunca fazem solicitações de pagamento por telefone. Por isso, muito cuidado ao receber códigos de validação que chegam por SMS.

O que fazer após a invasão de um aplicativo de banco?

As medidas de segurança citadas pelo especialista são muito importantes para proteger os aplicativos de banco. No entanto, caso o usuário ainda sofra com a invasão de apps bancários ou tenha informações pessoais roubadas, Caio Bretones destaca as possíveis atitudes a serem tomadas pelo usuário após o ataque:

“Em caso de prejuízos, é importante entrar em contato imediatamente com a operadora ou banco responsável para checar contatos e informações vazadas que podem ser utilizadas para operações não legítimas. Além disso, é preciso apagar os dados do aparelho remotamente, assim que possível, bem como contatar as autoridades e registrar um boletim de ocorrência”, explica.

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