Conheça algumas das principais criptomoedas além do Bitcoin e veja se vale investir

Existem mais de 5.000 criptomoedas, apesar de o Bitcoin ser a mais conhecida. Conheça as principais opções do mercado e entenda qual é a mais adequada para cada perfil.

Escrito por Heloísa Vasconcelos

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Quem acompanha investimentos não deixou de ouvir sobre Bitcoin em 2020. O criptoativo atingiu recordes históricos, alcançando a cotação de US$ 22.922 em dezembro. Mas, além dele, outras principais criptomoedas têm destaque no mercado.

O Ethereum, segundo criptoativo mais relevante hoje, chegou nesta quarta-feira, 3, ao maior valor desde sua criação, ultrapassando os US$ 1,500. 

Ao todo, são mais de 5.000 criptomoedas em todo o mundo, com diferentes formas de funcionamento, valores e finalidades. Portanto, quem quer começar a investir nesse mundo deve conhecer bem onde está pisando, a fim de evitar prejuízos.

Conheça alguns dos principais nomes do mercado e veja qual criptomoeda é mais indicada para cada investidor de acordo com o perfil de risco e com a finalidade do investimento.

Como as criptomoedas começaram?

Não é à toa que o Bitcoin é a criptomoeda mais conhecida hoje em dia. Ele foi o primeiro, criado em 2009. 

A ideia, àquela época, era criar uma moeda que fosse descentralizada, verificável, aberta, inclusiva, global, com funcionamento 24/7 e com emissão conhecida. E, para isso, foi utilizada a tecnologia blockchain, ponto em comum de todos os criptoativos que vieram depois. 

“Uma criptomoeda, tradicionalmente, tem um protocolo distribuído, ninguém tem nenhum tipo de autoridade sobre a moeda. Qualquer pessoa pode baixar o programa oficial da moeda, ninguém precisa de autorização, não tem fronteiras, basta ter conexão com a internet. Não tem nenhuma autoridade central que controla a emissão, nenhuma restrição”, resume o responsável por segurança de criptomoedas na Foxbit, Felipe Trovão.

A partir de então, um novo mundo se abriu. Várias pessoas começaram a utilizar a mesma lógica para fazer experiências de criptoativos que não se limitavam apenas à função monetária. 

O Ethereum, por exemplo, é uma plataforma descentralizada de contratos inteligentes. Além disso, o XRP é um sistema de liquidação bruta em tempo real. 

Existem criptomoedas, inclusive, com lastro em moedas tradicionais como dólar e euro, as chamadas stablecoins. A tecnologia blockchain permitiu até criptoativos de finanças descentralizadas, os chamados DeFi, que possibibilitam serviços bancários sem intermediários financeiros.

Vários experimentos desses deram errado; alguns deram certo. Novos surgem todos os dias.

Como montar uma carteira com as principais criptomoedas?

As criptomoedas são ativos tipicamente pela voláteis. Como não há uma autoridade de bancos centrais ou governos para decidir preços ou limites, o valor costuma oscilar bastante, mesmo dentro de um dia.

Então, esse é um tipo de investimento mais indicado para investidores arrojados. 

“Investir em criptoativos é para investidores bastante arrojados, as pessoas devem ter cuidado com o patrimônio delas que querem investir. É todo um mercado novo, diferente, que traz vantagens, benefícios e oportunidades mas traz uma série de inseguranças”, alerta o diplomata no Mercado Bitcoin, Bernardo Quintão.

Mas, segundo o diretor de investimentos da Magnetis, Marcelo Romero, mesmo os mais conservadores podem ter alguma exposição ao ativo. 

Ele explica que uma carteira de criptoativos mais conservadora deve ter uma prevalência maior de stablecoins que, por terem como base moedas reais, não sofrem tanto com a volatilidade. 

Ainda assim, ele indica que mesmo os mais conservadores devem ter uma parcela menor em Bitcoin e Ethereum, além de uma parte ainda menor em DeFi.

“Bitcoin e Ethereum são mais seguros por serem mais conhecidos, outros ativos seriam mais arriscados”, destaca.

Para ele, uma carteira moderada deve ser formada prioritariamente por Bitcoin e Ethereum. E, quem quer se arriscar mais, pode apostar nos DeFi, que apesar de experimentais subiram mais de 400% nos últimos seis meses.

“Recomendo que quem quer se envolver entenda que é um novo mercado bem experimental, tem vários criptoativos que podem dar prejuízo. O primeiro ponto é pesquisar bastante e procurar empresas de credibilidade”, salienta Bernardo Quintão.


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3 principais criptomoedas depois do Bitcoin

Confira a lista com as principais criptomoedas depois do Bitcoin, de acordo com o site CoinGecko. O ranking considera as moedas por capitalização de mercado.

Ethereum

Criado em 2015, o Ethereum é a principal blockchain programável do mundo. A plataforma possui uma criptomoeda nativa chamada ether que, diferente do Bitcoin, não foi criada para ser uma moeda digital, mas sim um ativo para recompensar os desenvolvedores que utilizam o Ethereum para projetos.

Programadores podem utilizar o Ethereum para fazer novos aplicativos e, inclusive, novas criptomoedas. Várias DeFi e stablecoins, por exemplo, utilizam como base o Ethereum.

Na tarde desta quarta-feira, 3, um ether está valendo US$ 1.641,54. Investidores podem investir em Ethereum por meio de corretoras de criptomoedas.

Tether

Lançado em 2014, o Tether é uma stablecoin lastreada no dólar. Portanto, há um limite para a emissão e a criptomoeda sempre tem o valor de US$ 1.

A maior estabilidade no preço tornou o Tether uma opção para transferências entre sistemas e com diferentes criptomoedas.

Uma das vantagens de investir em Tether é conseguir fixar um valor de acordo com alguma moeda, evitando de perder poder de compra por variáveis como a inflação. 

XRP

O XRP é uma moeda que faz parte de um sistema de pagamento distribuído criado pela empresa Ripple, nome pelo qual a criptomoeda também é chamada.

A Ripple utiliza a tecnologia de blockchain para realizar pagamentos globais em uma estrutura descentralizada. A plataforma suporta outros tokens, que podem representar moedas tradicionais ou outros bens, buscando permitir pagamentos seguros e instantâneos.

Dessa forma, grandes empresas têm buscado o XRP como uma forma de realizar pagamentos. Atualmente, um XRP equivale a cerca de US$ 0,39.

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