Na última segunda-feira, 21, a XP Inc. lançou o primeiro ETF chinês, que acompanha a variação das ações de empresas da China. A sigla ETF significa, em inglês, Exchange Traded Fund, ou seja, fundo negociado em bolsa.
O ativo será negociado na B3 com o código XINA11. O objetivo é replicar o índice MSCI China, que acompanha mais de 600 companhias no país asiático.
O funcionamento do ETF parece com o das ações. No entanto, quando o investidor adquire uma cota, passa a deter, indiretamente, todos os ativos que compõe a carteira do MSCI China.
Lote-padrão do primeiro ETF chinês custará R$ 10
O lote-padrão de uma unidade custará R$ 10. A XP Inc. cobra uma taxa de administração de 0,30% ao ano sobre o valor investido no ETF. O produto tem exposição ao dólar. Logo, o retorno tem como partes a variação do MSCI China e da moeda norte-americana.
“A transformação da China ao longo das últimas décadas em uma superpotência é impressionante. A China é hoje a segunda maior economia do mundo e, por isso, deve ser avaliada em uma carteira internacional bem diversificada”, disse o especialista de fundos da XP, Fabiano Cintra, em nota à imprensa.
Entenda as vantagens do XINA11
Para os investidores, o XINA11 oferece vantagens como liquidez, diversificação e transparência. Isso porque é possível negociar esse ativo em bolsa, comprando e vendendo como se fosse uma ação. Além disso, com apenas uma transação, o ETF proporciona o investimento em uma carteira variada de ativos. Por fim, ocorre uma divulgação diária da composição da carteira do índice e formação de preço em bolsa.
“Diversificação geográfica com exposição em ações asiáticas é o grande diferencial desse produto, que passa a fazer parte do leque de possibilidades disponíveis ao investidor na B3”, sintetizou o diretor de Relacionamento com Clientes e Pessoas Físicas da B3, Felipe Paiva.
O XINA11 é o quarto ETF internacional disponível no Brasil.
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