Petrobras anuncia novo aumento no preço de gás natural, com incremento de 7%

O preço do gás natural deve sofrer alta de 7% nas distribuidoras a partir do próximo mês. Entenda como a mudança afeta o dia a dia.

Escrito por Cindy Damasceno

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Em novo anúncio sobre alta no valor dos combustíveis, a Petrobras comunicou reajuste de 7% em R$/m3 no preço do gás natural nas distribuidoras. A correção tem como referência o valor do último trimestre e começa a valer a partir do próximo dia 1° de agosto. Em 2021, o gás natural acumula alta de 48%. 

Em nota, a estatal explica o motivo da correção. “A variação decorre da aplicação das fórmulas negociadas nos contratos de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio. As atualizações dos preços dos contratos são trimestrais”, coloca. 

O gás natural é utilizado em residências para aquecimento de chuveiros e acendimento de fogões. Ele ainda pode ser utilizado ainda para aquecer saunas, piscinas, lavadoras e secadoras de roupa, em sistemas de refrigeração, lareiras, aquecedores de ambiente e até para churrasqueiras. 

Gás natural, gasolina e diesel: quais as repercussões dos reajustes de preço nos combustíveis? 

O incremento, que deve chegar nas distribuidoras a partir de agosto, pode pressionar ainda mais a inflação — já afetada pelos preços dos combustíveis líquidos e da energia. Cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em maio de 2021, a alta dos combustíveis afetou o setor de habitação e de transporte. 

O IPCA, medido pelo IBGE é considerado a inflação oficial do país. Dados mais recentes divulgados em junho mostram que, em maio, a alta nos combustíveis afetou o preço do gás de botijão (aumento de 1,24%) e do gás encanado (aumento de 4,58%). 

Nos Transportes, o maior impacto foi causado pela gasolina. No ano, o combustível acumulou alta de 24,70% e, em 12 meses, de 45,80%. Os preços do gás veicular (23,75%), do etanol (12,92%) e do óleo diesel (4,61%) também subiram em maio.

Greve dos caminhoneiros 

Com a alta do diesel, a greve dos caminhoneiros, marcada para o próximo dia 25, ganha força. É o que diz o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Nestor Dias.

“Há uma semana, deixamos claro na reunião com o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, que se o diesel subisse, afetaria seriamente não só os caminhoneiros, mas a sociedade em geral, que já está muito pressionada”, disse. Luna também acrescentou que houve um pedido para que o preço desse combustível não subisse.

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