Planos de saúde criam produtos para ajudar usuários a manter o benefício

Devido aos reajustes de 2020 que recaem neste ano, planos de saúde criam novos produtos mais acessíveis para manter os clientes.

Escrito por Isabella Proença

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Os planos de saúde estão criando novos produtos para evitar evasão com o aumento dos custos referente aos reajustes do ano passado. Os ajustes a anuais e por mudança de faixa etária deverão ser pagos em parcelas a partir deste mês. .

O cenário fez com que a Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab) orientasse as empresas do setor a criar alternativas para os consumidores.

Segundo o órgão, ao menos 20 novos produtos foram criados até o momento para atender usuários que desejam continuar com o benefício e migrar de plano, com valores mais acessíveis depois o reajuste que vem sendo aplicado.

Cenário da criação de novos produtos dos planos de saúde

Entre setembro e dezembro de 2020, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou a suspensão dos reajustes anuais e por mudança de faixa etária dos planos de saúde.

No entanto, eles devem ser cobrados em 12 prestações a partir deste mês.

Devido ao adiamento dos reajustes que seriam aplicados para equilibrar os gastos das operadoras ano passado, agora as empresas poderão cobrar dois reajustes anuais, a depender da data-base da aplicação que será considerada.ebcebc

Esse valor mensal a mais deve pesar mais no bolso dos brasileiros, que sofrem com o desemprego agravado pela pandemia e já reduzem ganhos e consumos.

É por isso que a Anab, que representa as companhias comercializadoras e gestoras de planos de saúde coletivos, recomenda uma busca de novas soluções mais acessíveis.

De acordo com a ANS, há 168 administradoras de benefícios cadastradas no Brasil e cerca de 6,2 milhões de clientes têm planos da modalidade coletivo por adesão. Destes, em torno de 3 milhões contam com a atuação de uma administradora.

Alternativas

O presidente da Anab, Alessandro Acayaba de Toledo, explicou que as organizações associadas estão trabalhando para “orientar os consumidores a fazerem seus cálculos e a optar por alternativas muito próximas ao produto que já dispunham e, assim, manter o plano de saúde, que é tão importante, sobretudo em meio a uma pandemia”.

Normalmente, a redução dos preços ocorre pela oferta de redes credenciadas de alcance regional, além de parcerias com operadoras que têm locais próprios de consulta ao paciente.

Planos de saúde

No país, 47,1 milhões de pessoas têm plano de saúde privado, o que representa um pouco menos de 25% da população.

Há três tipos de planos mais praticados no Brasil: familiar ou individual, coletivo por adesão e coletivo empresarial.

Os usuários estão divididos entre pessoas físicas, que contratam o plano pessoalmente, e pessoas jurídicas, em que o plano é oferecido pela empresa contratante ou pela entidade de classe a qual pertençam.

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