O governo está estudando realizar uma nova rodada do saque emergencial do FGTS para 2021, com o intuito de minimizar os impactos da pandemia da Covid-19 na economia brasileira. As informações são da Folha de S. Paulo.
Essa seria uma das medidas tomadas pelo Ministério da Economia com o propósito de injetar dinheiro na economia no ano que vem, quando os efeitos da pandemia ainda estarão sendo sentidos, principalmente após os aumentos dos casos no final de 2020.
Ainda de acordo com o jornal, o ministério está “elaborando um cardápio de medidas”. A implementação delas pode ocorrer a depender do grau de gravidade dos impactos econômicos da pandemia. A pasta estaria fazendo planos para os mais diferentes cenários.
Entre os planos está a decretação de um novo estado de calamidade em caso de piora nos números de casos e mortes pela Covid-19. A ideia do ministério, no entanto, é não impactar as contas públicas.
O Ministério acredita que as medidas implementadas neste ano ainda trarão frutos até o final do ano que vem. Por isso, ainda segundo o jornal, o anúncio oficial dessas medidas só deve ocorrer no próximo ano.
A nova rodada do saque emergencial do FGTS
A nova rodada do saque emergencial do FGTS seria mais voltada às classes médias, uma vez que os mais pobres já fizeram a retirada das contas neste ano. No total, o governo liberou R$ 37,8 bilhões para saque neste ano, sendo que R$ 7,9 bi ainda estão intactos.
Quem tem direito ao saque emergencial, que vai até R$ 1.045, e ainda não solicitou, poderá fazê-lo até o dia 31 de dezembro. O dinheiro deveria ter sido movimentado até 30 de novembro. Caso não fosse, o dinheiro seria devolvido automaticamente para a conta do FGTS do trabalhador com correção monetária. Em virtude da insistência da pandemia, entretanto, o governo estendeu o prazo.
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