Banco Central divulga diretrizes para moeda digital brasileira

Instituição anunciou as diretrizes para a criação de uma possível moeda digital brasileira como extensão da moeda física. Entenda.

Escrito por Cristina Boscolo

Por que confiar no iDinheiro?

Responsabilidade editorial: Nosso editores são especialistas nas áreas e isentos nas avaliações e informações. Nosso objetivo é democratizar e simplificar o acesso a produtos e serviços financeiros sem viés. Conheça nosso código editorial.

Como ganhamos dinheiro?

Podemos ser comissionados pela divulgação e cliques nos parceiros. Isso também pode influenciar como alguns produtos aparecem na página, sempre com a devida identificação. Entenda como o site ganha dinheiro.

Política de Cookies: Nosso site utiliza cookies para estatísticas gerais do site e rastreamento de comissões de forma anônima. Nenhum dado pessoal é coletado sem seu consentimento. Conheça nossa política de privacidade.


O Banco Central anunciou nesta segunda-feira, 24, as diretrizes para a criação de uma possível moeda digital brasileira como extensão da moeda física.

De acordo com a nota emitida, o BC tem promovido discussões internas e com pares internacionais visando ao eventual desenvolvimento da moeda. Além disso, a instituição afirmou que a moeda deve “acompanhar o dinamismo da evolução tecnológica da economia brasileira”.

Quais são as diretrizes da moeda digital brasileira?

As diretrizes divulgadas pelo Banco Central informaram que há a possibilidade de desenvolvimento de modelos inovadores a partir dos últimos lançamentos tecnológicos, como internet das coisas (IoT), contratos inteligentes (smart contracts) e dinheiro programável. Além disso, foram enfatizadas a previsão de uso em pagamentos no varejo e a capacidade para realizar tanto operações online, quanto offline.

A distribuição ao grande público seria intermediada por custodiantes do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), sem que haja remuneração às instituições.

Neste cenário, deverá ser garantida ainda a “segurança jurídica em suas operações” e a “aderência a todos os princípios e regras de privacidade e segurança determinados, em especial, pela Lei Complementar nº 105, de 2001 (sigilo bancário), e pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais”, segundo nota.

O Banco Central também informou que a tecnologia de criação de uma moeda digital deverá seguir recomendações internacionais e “normas legais sobre prevenção à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa, inclusive em cumprimento a ordens judiciais para rastrear operações ilícitas”.

 A moeda digital brasileira também deverá permitir realizar pagamentos em outros países.

Qual o prazo para a criação?

Ainda na nota divulgada pelo BC, a instituição afirmou que ainda é preciso aprofundar a discussão com o setor privado antes de definir um prazo ou um cronograma para a implementação da moeda digital brasileira.

De acordo com o Banco, o diálogo com a sociedade permitirá uma análise mais detalhada de casos de usos que possam se beneficiar da emissão de uma CBDC (Central Bank Digital Currencies – ou moedas digitais emitidas pelos bancos centrais) e de tecnologias mais adequadas para sua implementação.

Saiba tudo sobre moedas digitais. Assine a newsletter do iDinheiro e ative as notificações!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Participe das comunidades do iDinheiro no Whatsapp