O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terminou o mês de dezembro de 2020 com aproximadamente 1,7 milhão de requerimentos parados. Desses, 1,2 milhão pedidos de benefícios previdenciários estão na fila para a primeira análise.
Além disso, na ocasião, outros 477 mil pedidos já haviam passado pela avaliação e estão com documentação pendente para concluir o pedido.
O tempo médio para a concessão do benefício até então era de 66 dias. A lei, em contrapartida, estabelece o limite máximo de 45 dias para requerimentos parados no INSS e vem sendo descumprida desde outubro. Entre junho e setembro, contudo, o prazo chegou a ser cumprido.
Acre, Amapá e Tocantins foram os estados com maior tempo de espera. Em novembro, a média no Acre chegou a 97 dias.
Além disso, também em novembro, nenhum estado brasileiro conseguiu cumprir o prazo de espera dentro do previsto por lei. Mato Grosso do Sul registrou o menor tempo, com 51 dias.
Causas dos requerimentos parados no INSS
Por causa da pandemia da Covid-19, as agências do INSS ficaram cinco meses fechadas, entre março e setembro de 2020, e foram reabertas de forma gradual. Ainda assim, só metade delas contam com serviço de perícia, necessário para a concessão de benefícios por incapacidade.
Desde então, o número de pedidos que aguardam análise do instituto vem sendo maior que aqueles que aguardam pendências dos próprios beneficiários.
De acordo com o INSS, o atendimento virtual permitiu acelerar os trabalhos e reduzir o tempo médio de espera. Apesar disso, havia uma expectativa de zerar as análises até outubro, o que não aconteceu.
Agora, de acordo com informação do portal G1, o INSS afirma que aguarda a contratação de novos servidores, o que deve agilizar o processo. A expectativa é aumentar em até 40% a base de análise.
Esta matéria foi útil? Então, assine a newsletter do iDinheiro e fique por dentro das nossas atualizações no seu e-mail!