Preço da energia elétrica pressiona inflação em junho; alta em 2021 é de 3,77%

É o maior valor registrado para o mês de junho desde 2018. Em 2021, a a inflação acumulou aumento de 3,77%.

Escrito por Cindy Damasceno

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As elevações na energia elétrica em 2021 já começam a pressionar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do Brasil. Em junho, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador fechou o mês com alta de 0,53%. No ano, o IPCA acumulou incremento de 3,77%. 

A alta da inflação calculada em junho é a maior desde 2018, quando considerado os resultados obtidos no sexto mês em anos anteriores. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira, 8, pelo IBGE, e também mostra que a maioria das categorias comerciais acompanhadas pelo Instituto sofreram aumento — oito dos nove grupos de produtos e serviços acumularam incrementos. 

O maior impacto foi do grupo habitação (1,10%), tendo como principal causa a energia elétrica, com alta de 1,95%. A conta de luz teve o maior impacto individual no índice do mês, embora tenha reduzido em relação ao mês de maio. 

Inflação em junho e energia elétrica em 2021

O analista da pesquisa, André Filipe Guedes Almeida, explica o crescimento recorde na inflação. 

“A energia continuou subindo muito por conta da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que passou a vigorar em junho e acrescenta R$ 6,243 à conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em maio, estava em vigor a bandeira vermelha patamar 1, cujo acréscimo é menor (R$ 4,169). Os preços, porém, desaceleraram em junho devido aos diversos reajustes captados em maio nas áreas pesquisadas. Em junho, tivemos apenas o reajuste médio de 8,97%, em Curitiba, no fim do mês”. 

Todas as áreas pesquisadas pelo IBGE apresentaram aumento inflacionário. O maior índice ficou com a região metropolitana de Recife (0,92%), influenciada pelas altas nos preços da gasolina (4,92%) e da energia elétrica (2,78%). 

O menor resultado ocorreu em Brasília (0,17%), por conta da queda nos preços das frutas (-7,53%) e da taxa de água e esgoto (-2,40%). 

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